segunda-feira, 6 de abril de 2015
JAQUES 2015 SONEAR: MAIS UM COMETA É DESCOBERTO POR BRASILEIROS
A equipe do Observatório SONEAR (Observatório Austral para Pesquisas de Asteroides Próximos da Terra), criada por astrônomos amadores em MG, foi responsável por mais uma grande descoberta de um objeto cósmico. Imagens feitas no Observatório SONEAR mostram o cometa quando foi descoberto.Créditos: Observatório SONEAR
O grupo, liderado pelo astrônomo amador Cristóvão Jacques, detectou um novo cometa que durante sua máxima aproximação com o Sol, deverá passar relativamente próximo da Terra. As imagens da descoberta foram feitas no dia 27 de março de 2015, e o grande achado foi anunciada no dia 31 de março.
No dia 8 de agosto de 2015, o cometa deverá atingir seu ponto mais próximo com o Sol (cerca de 259 milhões de km), porém, acredita-se que essa proximidade ainda não seja suficiente para que o cometa ganhe suas famosas caudas. Isso significa que o mais provável é que ele não se torne um objeto visível a olho nu, mas como os cometas são sempre muito imprevisíveis, nunca podemos descartar uma sublimação repentina.
órbita do cometa C/2015 F4 Jacques
Imagem mostra a trajetória do cometa C/2015 F4 Jacques, e sua posição no momento de máxima aproximação com o Sol.
Créditos: NASA / Minor Planet Center
Esse já é o terceiro cometa descoberto pela equipe do SONEAR, sendo que o primeiro cometa foi descoberto em janeiro de 2014. O cometa C/2015 F4 Jacques foi confirmado pelo Observatório Remanzacco, na Itália, e reconhecido oficialmente pelo programa de monitoramento Minor Planet Center, como pela União Astronômica Internacional. Sua órbita foi calculada e mapeada, como mostra a imagem abaixo.
Para entendermos melhor como funciona o trabalho no Observatório SONEAR, o site Galeria do Meteorito entrou em contato com a equipe responsável pelas descobertas, e eles gentilmente nos responderam, esclarecendo algumas questões muito interessantes. Confira aqui as informações exclusivas!
SONEAR - Foi em janeiro de 2014, o cometa C/2014 A4 (Sonear). Como todas as descobertas, fazemos 3 imagens de uma mesma região, separadas por um espaço de tempo e depois um software analisa se nestas imagens em conjunto existem objetos que se movem. O próximo passo é verificar se este objeto é real ou não. Se for real enviamos um comunicado para o Minor Planet Center.
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