domingo, 31 de janeiro de 2016

ESO FAZ OBSERVAÇÃO DA GALÁXIA ANÃ IC 1613


 A galáxia anã IC 1613
Muitas galáxias encontram-se cheias de poeira, enquanto outras apresentam ocasionais faixas escuras de fuligem cósmica opaca espiralando entre o gás e as estrelas. No entanto, o alvo desta nova imagem, obtida pela câmera OmegaCAM montada no Telescópio de Rastreio do VLT no ESO, no Chile, é bastante peculiar — a pequena galáxia chamada IC 1613 é uma maníaca por limpeza! IC 1613 contém muito pouca poeira cósmica, o que permite aos astrônomos explorar o seu conteúdo com bastante facilidade. Não é apenas uma questão de aparência; a limpeza desta galáxia é vital para a compreendermos o Universo que nos rodeia.
IC 1613 é uma galáxia anã situada na constelação da Baleia. Esta imagem do VST mostra a beleza pouco convencional deste objeto, deixando-nos observar suas estrelas todas espalhadas e gases rosa brilhante, em grande detalhe.
O astrônomo alemão Max Wolf descobriu o fraco brilho de IC 1613 em 1906. Em 1928, o seu compatriota Walter Baade utilizou o poderoso telescópio de 2,5 metros instalado no Observatório de Mount Wilson, na Califórnia, conseguindo observar as estrelas individuais. A partir destas observações os astrônomos concluíram que esta galáxia deveria estar muito perto de nós, uma vez que apenas era possível resolver estrelas individuais com tamanho aparente de alfinetes nas galáxias mais próximas.
Desde essa altura, os astrônomos confirmaram que IC 1613 é efetivamente um membro do Grupo Local, uma coleção de mais de 50 galáxias que inclui a nossa galáxia, a Via Láctea. IC 1613 situa-se a 2,3 milhões de anos-luz de distância de nós, sendo relativamente bem estudada devido à sua proximidade. Os astrônomos descobriram que se trata de uma anã irregular, a qual não apresenta muitas das características encontradas em outras galáxias pequenas, como por exemplo um disco estrelado.
No entanto, o que falta em forma à IC 1613 é compensado em termos de limpeza. Sabemos a distância à IC 1613 com elevado grau de precisão, parcialmente devido aos níveis anormalmente baixos de poeira que se encontram lá e ao longo da nossa linha de visada — algo que permite observações muito mais claras.
A segunda razão da distância ser conhecida com tanta precisão deve-se com o fato desta galáxia abrigar uma quantidade de estrelas de dois tipos: variáveis Cefeidas e variáveis RR Lyrae. Estes tipos de estrelas pulsam de forma ritmada, crescendo em brilho e tamanho de forma característica a intervalos regulares (eso1311).
Como sabemos por experiência cotidiana na Terra, os objetos que brilham, tais como as lâmpadas ou as chamas das velas, parecem mais fracos à medida que nos afastamos deles. Os astrônomos usam esta regra simples da lógica para descobrir quão distantes é que os objetos no Universo estão realmente — desde que saibam quão brilhantes são na realidade, ou seja, desde que conheçam o seu brilho intrínseco.
As variáveis Cefeidas e RR Lyrae têm a propriedade especial do seu período de aumento e diminuição de brilho estar diretamente ligado ao seu brilho intrínseco. Por isso, ao medirem quão rápido flutuam, os astrônomos podem calcular o seu brilho intrínseco. Comparando depois esse valor ao brilho aparente medido, podemos saber quão distantes é que se encontram, de modo a parecerem tão tênues quando observados.
As estrelas para as quais se conhece o seu brilho intrínseco funcionam como velas padrão, como os astrônomos lhes chamam, um pouco como uma vela com determinado brilho atuaria para se calcular intervalos de distância baseados no brilho observado do cintilar da sua chama.
Usando velas padrão — tais como as estrelas variáveis que se encontram em IC 1613 e as menos comuns explosões de supernova do tipo Ia, que podem ser observadas ao longo de maiores distâncias cósmicas — os astrônomos construíram uma escada de distância cósmica, que penetra o espaço cada vez mais profundamente.
Há décadas atrás a IC 1613 ajudou os astrônomos a determinar como usar estrelas variáveis para mapear a grande extensão do Universo. Nada mau para uma pequena galáxia sem forma!

sábado, 30 de janeiro de 2016

UM SEGUNDO MAIOR BURACO NEGRO DA VIA LÁCTEA PODE TER SIDO ENCONTRADO

segundo maior buraco negro da via lactea
Usando modelos de computador, astrônomos podem ter encontrado um gigante próximo do núcleo da Galáxia! Os astrônomos detectaram o que poderia ser o segundo buraco negro mais maciço da nossa Galáxia, que ainda pode ser a peça que estava faltando de um quebra-cabeças cósmico.
Ao invés de detectar o candidato a buraco negro através de ondas de rádio, os astrônomos utilizaram um novo método: eles observaram ondas de gás sendo capturadas pelo seu poderoso puxão gravitacional.
Usando o radiotelescópio Nobeyama de 45 metros, do Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ), os investigadores encontraram o objeto a apenas 200 anos-luz de distância do buraco negro supermassivo da Via Láctea, o Sagittarius A*. Ao rastrear as emissões a partir de uma grande nuvem de gás chamada CO-0,40-0,22, eles encontraram uma "dispersão de velocidades surpreendentemente grande". Em outras palavras, essa nuvem de gás é composta de material que está orbitando uma região a uma ampla gama de velocidades. Não parece haver nenhuma supernova ou qualquer outro evento energético na região para explicar esse fenômeno bizarro. Provavelmente, trata-se de um buraco negro de massa intermediária.
Ilustração do buraco negro central na galáxia anã M60 UCD1 - NASA - ESA
Ilustração artística do buraco negro central da galáxia anã M60-UCD1,
localizada a 54 milhões de anos-luz da Terra. Créditos: NASA / ESA
Usando modelos de computador, os pesquisadores foram capazes de deduzir que um objeto extremamente compacto, ou seja, um buraco negro, estaria no olho dessa grande tempestade interestelar. E acreditem: esse buraco negro é realmente super maciço, com cerca de 100.000 massas solares. Se confirmado, o objeto central dessa grande nuvem de gás será o segundo maior buraco negro já visto em nossa Galáxia, perdendo apenas para o buraco negro central da Via Láctea, o Sgr. A*, que tem cerca de 4 milhões de massas solares.
Buracos negros de massa intermédia são objetos verdadeiramente misteriosos. Eles estão no elo perdido entre os buracos negros de massa estelar (formados após uma explosão de supernova de estrelas maciças), e os buracos negros supermassivos (localizados no núcleo da maioria das galáxias). Os astrônomos precisam confirmar se os buracos negros de massa intermediária realmente são o caminho para um buraco negro pequeno se tornar supermassivo.
Existem muitos buracos negros na Via Láctea
Algumas teorias de evolução galática sugerem que a nossa Galáxia pode conter cerca de 100 milhões de buracos negros, mas as pesquisas feitas através de raios-X só mostram uma pequena fração desse número. Nesse quesito, os radiotelescópios podem preencher uma lacuna na busca dos quase invisíveis buracos negros de médio porte.
"As observações sobre o movimento de gás com radiotelescópios podem fornecer uma forma complementar para procurar buracos negros", disse Tomoharu Oka, da Universidade Keio no Japão e autor do estudo publicado na revista The Astrophysical Journal. "A contínua observação da Via Láctea com o radiotelescópio Nobeyama de alta resolução, e com o Atacama Large Millimeter / Submillimeter Array (ALMA), no Chile, tem o potencial de aumentar o número de buracos negros encontrados dramaticamente."
Ilustração do segundo maior buraco negro da VIa Láctea - Keio University
Ilustração do segundo maior buraco negro da VIa Láctea - Keio University
Ilustração artística do possível segundo maior buraco negro da Via Láctea.
Créditos: Keio University
A localização da grande nuvem CO-0,40-0,22 também é intrigante; se os modelos de evolução e de fusão de buracos negros estiverem certos, então os buracos negros maiores devem consumir os menores, o que o faria crescer abruptamente, e se tornar cada mais mais poderoso.
Se os modelos estiverem corretos, então deve existir uma grande quantidade de buracos negros próximos do núcleo da Via Láctea, que estariam sendo atraídos pelo gigante e poderoso Sgr. A*. E a julgar pelo candidato descoberto, que está a apenas 200 anos-luz do centro da Galáxia, há uma grande chance de encontramos centenas, ou até milhares de buracos negros de médio porte nessas regiões. Isso mostra que Sgr. A* não está pra brincadeira... Não mesmo!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

PLANETA X: ESTE TÃO FALADO PLANETA REALMENTE EXISTE? PARECE QUE SIM!

encontrado nono novo planeta no sistema solar
Foi detectado um nono planeta no Sistema Solar, afirmam pesquisadores
Konstantin Batygin e Mike Brown, dois cientistas da CalTech, dizem que um novo planeta foi encontrado no Sistema Solar ,, com uma atmosfera de hidrogênio e hélio. Segundo a Revista Science, o misterioso "Planeta X" se move em uma órbita muito distante e alongada além de Netuno,
Apelidado de "Planeta Nove", o suposto novo corpo celeste ainda não foi visto, ou seja, então não é possível ter certeza de sua existência.
Mas as pesquisas indicam que ele tem uma massa dez vezes superior à da Terra e orbita o Sol a uma distância média 20 vezes superior à de Netuno, que fica localizado, em média, a 4,48 bilhões de quilômetros do Sol e é considerado atualmente o mais longínquo do Sistema Solar.a cerca de 200 UA (1 Unidade Astronômica equivale a distância média entre o Sol e a Terra). Ela estaria tão distante que sua órbita ao redor da nossa estrela seria de aproximadamente  20.000 anos!
Os pesquisadores não observaram o Planeta X em si, mas acreditam que ele está lá por conta da turbulência observada, que causa uma configuração única de seis objetos quando eles passam mais próximos do Sol.
E olha que os próprios cientistas estão colocando suas mãos no fogo: segundo eles, a probabilidade de que a configuração seja apenas mero acaso, e não um nono planeta, é de apenas 0,007%, ou seja, quase ínfima. Eles acreditam que em até 5 anos será possível observar o Planeta X de fato, através de telescópios.
órbita do nono planeta

O novo planeta seguiria a órbita em amarelo. Os planetas conhecidos aparecem com a órbita em rosa
De onde veio esse nono planeta?
Os cientistas têm especulado há décadas que poderia haver um planeta a mais em nosso Sistema Solar, e que alguma interação o teria ejetado para bem longe, a cerca de 4 bilhões de anos atrás. Essa interação gigantesca pode ter sido com Júpiter, o maior planeta do nosso sistema.
"Embora nós estivéssemos bastante céticos sobre a existência desse nono planeta, continuamos a investigar sua possível órbita, e o que ela causaria no Sistema Solar, o que fez com que todos ficássemos cada vez mais convencidos de que realmente ele está lá fora", disse Konstantin em um comunicado. "Agora existem evidências sólidas de que o Sistema Planetário em que vivemos ainda está incompleto."
As descobertas dos cientistas Konstantin Batygin e Mike Brown foram publicadas na revista The Astronomical Journal do dia 20 de janeiro.
E está não é a primeira grande descoberta do Dr. Mike Brown. Em 2005, ele praticamente remodelou a forma como vemos o Sistema Solar, o que levou os cientistas a reclassificarem Plutão como planeta anão.
O Dr. Mike Brown escreveu em seu Twitter (no qual ele se identifica como @plutokiller ou "Assassino de Plutão" em português) um comunicado fazendo alusão à desclassificação de Plutão como planeta, em tom de paródia, dizendo que sua nova descoberta é 5.000 vezes mais massiva do que Plutão, e que é definitivamente um planeta. "Todas aquelas pessoas que ficaram loucas ao saber que Plutão não era mais um planeta, devem ficar muito felizes em saber que existe um planeta de verdade lá fora, esperando para ser encontrado", comentou. Essa foi uma ótima maneira de se "desculpar"...
A possível detecção do Planeta X através de seus efeitos gravitacionais foi feita através de métodos respeitáveis, utilizando históricos confiáveis, segundo a revista Science. Em 1846, por exemplo, o matemático francês Urbain Le Verrier previu a existência de um planeta gigante por conta de efeitos gravitacionais na órbita de Urano. Astrônomos do Observatório de Berlim encontraram o novo planeta: Netuno, exatamente na região prevista através de cálculos matemáticos. E ao que tudo indica, a história está se repetindo, e o Sistema Solar está ganhando um novo integrante. Afinal de contas, parece que teremos 9 planetas novamente!
Fonte: Science Mag / The Astronomical Journal
Imagens: (capa-ilustração/Caltech) / Caltech

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

OBSERVADO EM MARTE O QUE JÁ FOI UM RIO COM SEU AFLUENTES

antigo rio em Marte
Este é um antigo rio... em Marte! Que a água líquida já fluiu no Planeta Vermelho, isso nós já sabemos... mas onde estão as (diversas) evidências?
Existem poucas formas de provar que Marte costumava ser um mundo repleto de água e de rios por toda parte. Uma dessas formas é justamente encontrar o leito seco desses rios, encrustados na superfície do Planeta Vermelho. Embora o clima e os ventos marcianos tenham agido por milhares ou até milhões de anos após o fim de uma "era molhada", esse canal preserva muito bem a história antiga do Planeta Vermelho.
Localizado na Acidalia Planitia, uma região dominada por uma planície ao norte do equador marciano, este rio aparentemente fluiu da direita para a esquerda, desde a borda da cratera até o seu interior. Esta imagem foi capturada pela câmera de alta resolução para experimentos científicos (HiRISE), a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), no dia 25 de setembro de 2015.
antigos rios em Marte
Antigos rios em Marte Créditos: Univ. of Arizona / NASA / JPL
Não se sabe por quanto tempo a água fluiu neste antigo rio, nem a sua fonte, mas apenas que os canais de água líquida convergiam para a borda da cratera, serpenteando a planície abaixo.
Como podemos perceber na imagem, esse canal é composto por vários pequenos afluentes que alimentavam o canal principal, de acordo com Mike Mellon da equipe HiRISE. Esses afluentes são claramente visíveis no canto inferior direito da imagem.
Os cientistas ainda não compreendem completamente como esses rios foram formados (se eram originários de aquíferos subterrâneos, água de degelo, precipitação, etc...),não podemos afirmar com certeza mas através de estudos complementares com as sondas em sua superfície, como a Curiosity ou a Opportunity, poderemos ter a chance de desvendar o misterioso passado de Marte, e entender de fato como surgiram os míticos rios marcianos.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

PEGO EM FLAGANTE HUBBLE CAPTA A PRIMEIRA PREVISÃO DE EXPLOSÃO ESTELAR


O Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA capturou a imagem da explosão supernova first-ever previsto. 
O reaparecimento do supernova Refsdal foi calculado a partir de diferentes modelos do aglomerado de galáxias cuja gravidade é imensa entortar a luz da supernova.
Muitas estrelas terminam suas vidas com um estrondo, mas apenas algumas dessas explosões estelares foram pegos em flagrante. Quando eles são, detectá-las com êxito tem sido até pura sorte - até agora. Em 11 de dezembro de 2015 os astrônomos não só fotografada uma supernova em ação, mas viu-o quando e onde eles haviam previsto que seria.
A supernova, apelidado Refsdal, foi flagrada no aglomerado de galáxias MACS J1149.5 + 2223. Enquanto a luz do cluster tomou cerca de cinco bilhões de anos para chegar até nós, a própria supernova explodiu muito antes, cerca de 10 bilhões de anos atrás.
Refsdal História começou em novembro de 2014, quando os cientistas manchado quatro imagens separadas da supernova em um arranjo rara conhecida como uma Cruz de Einstein em torno de uma galáxia dentro MACS J1149.5 + 2223 (heic1505). A ilusão de ótica cósmica foi devido à massa de uma única galáxia dentro da deformação cluster e ampliando a luz da explosão estelar distante em um processo conhecido como lente gravitacional.

"Ao estudar a imagem ampla da supernova, percebemos que a galáxia em que ela explodiu já é conhecida por ser uma galáxia que está sendo atraida pelo cluster", explica Steve Rodney, co-autor, da Universidade da Carolina do Sul. "O apresentador da supernova galática aparece em pelo menos três imagens distintas causadas pela massa deformação do aglomerado de galáxias. "
Estas imagens múltiplas da galáxia apresentada uma oportunidade rara. Como o assunto no cluster - tanto escuro e visível - é distribuído de forma desigual, a luz criando cada uma dessas imagens toma um caminho diferente, com um comprimento diferente. Portanto, as imagens da galáxia hospedeira da supernova são visíveis em diferentes momentos.
Usando outras galáxias lensed dentro do cluster e combiná-los com a descoberta do evento Cruz de Einstein em 2014, os astrônomos foram capazes de fazer previsões precisas para o reaparecimento do supernova. Seus cálculos indicaram igualmente que a supernova apareceu uma vez antes em uma terceira imagem da galáxia anfitriã em 1998 - um evento não observado por qualquer telescópio. Para fazer essas previsões eles tiveram que usar algumas técnicas de modelagem muito sofisticadas.
"Usamos sete modelos diferentes do cluster para calcular quando e onde a supernova ia aparecer no futuro. Foi um enorme esforço da comunidade para reunir os dados de entrada necessários usando Hubble, VLT-MUSE, e Keck e para construir os modelos de lente ", explica Tommaso Treu, autor principal do artigo comparação modelagem, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, EUA. "E, notavelmente todos os sete modelos previam aproximadamente o mesmo período de tempo para quando a nova imagem da estrela de explosão iria aparecer".
Desde o final de outubro 2015 Hubble tem sido periodicamente olhando para MACS J1149.5 + 2223, na esperança de observar a reprise exclusivo da explosão distante e provar os modelos corretos. Em 11 de dezembro Refsdal finalmente fez a sua previsto, mas ainda assim showstopping, reaparição.
"O Hubble tem mostrado o método científico moderno no seu melhor", comenta Patrick Kelly, principal autor da descoberta e documentos re-aparência e co-autor do papel comparação modelagem da Universidade da Califórnia, Berkeley, EUA. "Testando previsões através de observações fornece poderosos meios de melhorar a nossa compreensão do cosmos."
A detecção de reaparecimento de Refsdal serviu como uma oportunidade única para os astrônomos para testar seus modelos de como massa - especialmente a de misteriosa matéria escura - é distribuído dentro deste aglomerado de galáxias. Os astrônomos estão agora ansiosos para ver que outras surpresas do programa Hubble Frontier Campos em curso vai trazer à luz.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

NOVA IMAGEM DO ANIVERSARIO DO HUBBLE A WESTERLUND 2


Westerlund 2 — Hubble’s 25th anniversary imageEsta imagem do telescópio espacial da NASA / ESA Hubble do conjunto Westerlund 2 e seus arredores foi lançado para comemorar mais um ano do Hubble em órbita e de um quarto de século de novas descobertas, imagens impressionantes e ciência excelente.
Região central da imagem, que contém o conjunto de estrela, combina dados de luz visível tomadas pela Advanced Camera for Surveys e do infravermelho próximo exposições tomadas pela Wide Field Camera 3. A região é composta por observações de luz visível tomadas pela Câmera Avançada para avaliações.
Crédito:
NASA, ESA, a equipe da herança de Hubble (STScI / AURA), A. Nota (ESA / STScI), ea equipe da Ciência Westerlund 2
As observações originais de Westerlund 2 foram obtidos pela equipe de ciência: Antonella Nota (ESA / STScI), Elena Sabbi (STScI), Eva Grebel e Peter Zeidler (Astronomisches Rechen-Institut Heidelberg), Monica Tosi (INAF, Osservatorio Astronomico di Bologna) , Alceste Bonanos (Observatório Nacional de Atenas, Instituto Astronômico), Carol Christian (STScI / AURA) e Selma de Mink (Universidade de Amsterdam). Observações posteriores foram feitas pela equipe do Hubble Heritage: Zoltan Levay (STScI), Max Mutchler, Jennifer Mack, Lisa Frattare, Shelly Meyett, Mario Livio, Carol Christian (STScI / AURA), e Keith Noll (NASA / GSFC).
Uso da ESA / Hubble de Imagens e Vídeos

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

AS GALÁXIAS IRREGULARES DEVERIAM SER CHAMADAS DE REBELDES

Rebel rebel
A maioria das galáxias possuem uma estrutura em espiral ou elíptica majestosas. Cerca de um quarto das galáxias, porém, desafiam as tais convencionais, arredondadamente estética, em vez disto elas ostentam uma forma confusa e indefinível. 
Conhecido como galáxias irregulares, este grupo inclui NGC 5408, a galáxia que foi encaixado aqui pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA.
Polímata Inglês John Herschel registrou a existência de NGC 5408 em junho de 1834. Os astrónomos há muito enganado NGC 5408 para uma nebulosa planetária, uma nuvem de material expelidos de uma estrela do envelhecimento. Em vez disso, contrariando etiquetas, NGC 5408 acabou por ser uma galáxia inteira, localizada a cerca de 16 milhões de anos-luz da Terra, na constelação  (O Centaur).
Em mais um sinal de NGC 5408 que quebra a convenção, a galáxia está associada com um objeto conhecido como uma fonte de raios-X ultraluminosas, apelidado de NGC 5408 X-1, um dos mais bem estudados da sua classe. Esses objetos raros trave quantidades prodigiosas de raios X energéticos. Os astrofísicos acreditam que essas fontes de ser fortes candidatos a buracos negros de massa intermédia. Este tipo hipotético de buraco negro tem significativamente menos massa do que os buracos negros supermassivos encontrados em núcleos galácticos, que podem ter milhares de milhões de vezes a massa do Sol, mas têm um bom índice de possuir mais massa do que os buracos negros formados quando estrelas gigantes colapsam.
Uma versão desta imagem foi celebrado escondido competição processamento de imagem Tesouros do Hubble por concorrente Judy Schmidt.
Crédito:
ESA / Hubble e NASA
Agradecimento: Judy Schmidt (Geckzilla)

domingo, 24 de janeiro de 2016

ASTRÔNOMOS OBTÊM A OPORTUNIDADE DE PREVER UMA SUPERNOVA


Uma observação casual de uma supernova distante pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA está fornecendo os astrônomos com uma oportunidade única em uma na vida para testar definitivamente a sua compreensão de grandes aglomerados de galáxias.
Em novembro de 2014 os astrónomos avistaram uma visão estranha e rara. A enorme massa do aglomerado de galáxias MACS J1149 + 2223 foi ampliando a luz de uma supernova muito mais distante por trás dele, apelidado Refsdal.
A luz do Refsdal foi ampliada e distorcida devido ao efeito de lente gravitacional, criando quatro imagens separadas do supernova dispostos em uma formação conhecida como Cruz Einstein. Embora os astrônomos descobriram dezenas de galáxias se multiplicam fotografada, eles nunca haviam visto várias imagens de uma supernova (c1505 hei).
As quatro imagens de supernovas foram lentamente desaparecendo como a explosão morre para baixo, mas os astrônomos agora têm a oportunidade única de pegar uma reprise de Refsdal: As imagens de supernovas não chegam na Terra ao mesmo tempo porque, para cada imagem produzida, a luz toma uma rota diferente. Para algumas destas rotas, a luz leva mais tempo para chegar até nós do que para outros.
Usando vários modelos do agrupamento agindo como uma lente, os astrônomos fizeram um conjunto consistente de previsões para quando a próxima imagem será exibida. O olhar de Hubble vai agora ser periodicamente fixos nos céus, em antecipação de uma vez observando Refsdal. A próxima imagem deste evento extraordinário deverá atingir o pico no primeiro terço de 2016.

sábado, 23 de janeiro de 2016

OS TELESCÓPIOS DO ESO OBSERVAM UMA RELÍQUIA RARA

Os telescópios do ESO observam uma relíquia rara
A Via Láctea contém centenas de bilhões de estrelas. No entanto, a estrela que se encontra no centro desta imagem ainda consegue ser muito diferente — algo nada fácil!
Uma equipe brasileira-americana, liderada por Jorge Melendez da Universidade de São Paulo, usou dois dos telescópios do ESO no Chile para descobrir que esta estrela, chamada 2MASS J18082002-5104378, é uma relíquia rara dos anos de formação da Via Láctea. Sendo assim, este objeto fornece aos astrônomos a oportunidade única de estudar as primeiras estrelas que se formaram na nossa Galáxia.
A estrela 2MASS J18082002-5104378 foi descoberta em 2014 pelo New Technology Telescope do ESO (NTT) e observações subsequentes obtidas com o Very Large Telescope (VLT) mostraram que, ao contrário de estrelas mais jovens como o Sol, esta estrela apresenta uma abundância anomalamente baixa de metais — nome que curiosamente os astrônomos dão aos elementos mais pesados que o hidrogênio e o hélio. De fato, a estrela apresenta-se tão desprovida destes elementos que é chamada uma estrela ultra pobre em metais — a mais brilhante descoberta até hoje.
Embora se pense que estes objetos sejam comuns no Universo primordial, as estrelas pobres em metais são bastante raras tanto na Via Láctea (eso1132) como em outras galáxias próximo de nós. Os metais formam-se durante a fusão nuclear nos núcleos das estrelas e espalham-se por todo o meio interestelar quando estas estrelas envelhecem e explodem. Consequentemente, gerações posteriores de estrelas formam-se a partir deste material cada vez mais rico em metais. No entanto, as estrelas pobres em metais formaram-se a partir do meio não contaminado que existia logo após o Big Bang. Estudar estrelas como a 2MASS J18082002-5104378 pode assim ajudar-nos a desvendar segredos da sua formação e mostrar-nos como é que o Universo era no início.
Os resultados deste estudo foram publicados na revista especializada Astronomy & Astrophysics. A equipe envolvida no trabalho é constituída por Jorge Meléndez (Universidade de São Paulo, IAG, Brasil), Vinicius M. Placco (University of Notre Dame, Department of Physics and JINA Center for the Evolution of the Elements, EUA), Marcelo Tucci-Maia (Universidade de São Paulo, IAG, Brasil), Iván Ramírez (University of Texas at Austin, McDonald Observatory and Department of Astronomy, EUA), Ting S. Li (Texas A&M University, Department of Physics and Astronomy, EUA) e Gabriel Perez (Universidade de São Paulo, IAG, Brasil).
Crédito:
ESO/Beletsky/DSS1 + DSS2 + 2MASS

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

PRIMEIRA LUZ OBSERVADA POR SONDA DE FUTUROS BURACOS NEGROS

O GRAVITY descobre que uma das estrelas do Aglomerado do Trapézio em Orion é dupla
Observar buracos negros é o objetivo principal do instrumento GRAVITY recentemente instalado no Very Large Telescope do ESO no Chile. Durante as primeiras observações, o GRAVITY combinou de forma bem sucedida a radiação estelar obtida pelos quatro Telescópios Auxiliares do VLT.
A enorme equipe de astrônomos e engenheiros, liderada pelo Instituto Max Planck de Física Extraterrestre em Garching, que concebeu e construiu o GRAVITY, encontra-se bastante satisfeita com o desempenho do instrumento. Durante os testes iniciais, o GRAVITY fez já algumas descobertas importantes, tratando-se do mais poderoso instrumento instalado até hoje no interferômetro do VLT.
O instrumento GRAVITY combina a radiação capturada por vários telescópios para formar um telescópio virtual com um diâmetro que pode ir até aos 200 metros, utilizando uma técnica conhecida por interferometria, a qual permite aos astrônomos detectar muito mais detalhes em imagens de objetos astronômicos do que o que seria possível com um único telescópio.
Desde o verão de 2015 que uma equipe internacional de astrônomos e engenheiros, liderada por Frank Eisenhauer (MPE, Garching, Alemanha), tem estado a instalar o instrumento em túneis especialmente adaptados, situados por baixo do Very Large Telescope no Observatório do Paranal do ESO, no norte do Chile. Esta é a primeira fase do comissionamento do GRAVITY no Interferômetro do Very Large Telescope (VLTI), tendo sido agora atingido um importante marco no programa: o instrumento combinou de forma bem sucedida, e pela primeira vez,  a radiação estelar obtida pelos quatro Telescópios Auxiliares do VLT.
“Durante a primeira luz, e pela primeira vez na história da interferometria de linha de base longa da astronomia ótica, o GRAVITY fez exposições de vários minutos, ou seja, uma centena de vezes maiores do que o que era possível anteriormente,” comentou Frank Eisenhauer. “O GRAVITY abrirá as portas da interferometria ótica a observações de objetos muito mais fracos, levando a sensibilidade e precisão da astronomia de elevada resolução angular a novos limites, para muito além do que existe atualmente.”
No âmbito das primeiras observações, a equipe observou cuidadosamente estrelas brilhantes e jovens, no conhecido Aglomerado do Trapézio, situado no coração da região de formação estelar de Orion. E logo com estes primeiros dados, o GRAVITY fez uma pequena descoberta: uma das componentes deste aglomerado é uma estrela dupla.
A chave do sucesso passou por conseguir estabilizar o telescópio virtual durante tempo suficiente, com o auxílio da luz de uma estrela de referência, de modo a obter uma exposição profunda de um segundo objeto muito mais fraco. Além disso, os astrônomos conseguiram também estabilizar a radiação dos quatro telescópios em simultâneo — um fato que nunca tinha sido conseguido anteriormente.
O GRAVITY consegue medir as posições de objetos astronômicos com muita precisão e obtém também imagens e espectroscopia interferométricas. Como referência podemos dizer que o instrumento veria objetos do tamanho de edifícios na Lua e poderia localizá-los com uma precisão de alguns centímetros. Imagens com tão elevada resolução têm imensas aplicações, mas o enfoque principal no futuro será o estudo do meio que rodeia os buracos negros.
Em particular, o GRAVITY observará o que acontece no campo gravitacional extremamente forte que existe próximo do horizonte de acontecimentos do buraco negro supermassivo que se situa no centro da Via Láctea — daí o nome escolhido para o instrumento. Trata-se de uma região dominada pela teoria da relatividade geral de Einstein. Adicionalmente, este instrumento observará também detalhes ligados à acreção de massa e a jatos — processos que ocorrem tanto em torno de estrelas recém nascidas (objetos estelares jovens) como em regiões que rodeiam os buracos negros supermassivos situados nos centros de outras galáxias. Será também um excelente instrumento para observar os movimentos de estrelas binárias, exoplanetas e discos estelares jovens e fazer imagens da superfície das estrelas.
Até agora, o GRAVITY foi testado com os quatro Telescópios Auxiliares de 1,8 metros. As primeiras observações do GRAVITY com os quatro Telescópios Principais de 8 metros do VLT estão planejadas para a segunda metade de 2016.
O consórcio GRAVITY é liderado pelo Instituto Max Planck de Física Extraterrestre, em Garching, Alemanha.
No âmbito das primeira observações obtidas com o novo instrumento GRAVITY, a equipe observou cuidadosamente estrelas brilhantes e jovens no conhecido Aglomerado do Trapézio, situado no coração da região de formação estelar de Orion. E logo com estes primeiros dados, o GRAVITY fez uma descoberta: uma das componentes deste aglomerado (Theta1 Orionis F) é uma estrela dupla. A estrela dupla mais brilhante já conhecida anteriormente, Theta1 Orionis C é também apresentada.
A imagem de fundo foi obtida pelo instrumento  ISAAC montado no Very Large Telescope do ESO. As imagens do GRAVITY inseridas revelam um detalhe muito maior do que o que seria possível detectar com o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA.
Crédito: ESO/GRAVITY consortium/NASA/ESA/M. McCaughrean

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

LADO ESCURO DA LUA NÃO É TÃO ESCURO O QUANTO SE PENSAVA

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Imagem da Terra com o trânsito da Lua diante da visto pelo Deep Space Climate Observatory Crédito: NASA/NOAA.
Um trânsito da Lua diante da Terra numa composição de três imagens obtidas pelo satélite DSCOVR, a 16 de julho de 2015, através de filtros para o azul, o verde e o vermelho. Os arcos coloridos em redor da Lua são artefactos criados pelo movimento da Lua entre cada exposição.
A NASA divulgou na passada quarta-feira imagens fenomenais de um trânsito da Lua em frente ao nosso planeta. As imagens foram captadas pela Earth Polychromatic Imaging Camera (EPIC), um instrumento da NASA composto por uma câmara CCD de 4 megapíxeis e um telescópio, que se encontra a bordo do Deep Space Climate Observatory (DSCOVR), a uma distância de 1,5 milhões de quilómetros da Terra. Apreciem em baixo a sequência de imagens completa:
O DSCOVR é um satélite da agência meteorológica NOAA, lançado no passado dia 11 de fevereiro, a partir de Cabo Canaveral, nos Estados Unidos, com o objetivo de monitorizar o vento solar e os seus efeitos na Terra. 100 dias após o seu lançamento, o DSCOVR foi colocado numa órbita de Lissajous em redor do ponto lagrangiano L1 do sistema Sol-Terra, um local de equilíbrio gravitacional situado diretamente entre o Sol e o nosso planeta, a uma distância equivalente a 4 vezes a distância média entre a Terra e a Lua.
No passado dia 16 de julho, o satélite da NOAA alinhou-se, pela primeira vez, na perfeição com a Lua e Terra, permitindo a captação de imagens invulgares dos dois objetos passando um na frente do outro. Devido à localização do DSCOVR, a Terra e a Lua surgem completamente iluminadas, com a Lua exibindo o seu lado mais distante – a sua face menos conhecida.
Pormenor da imagem de cima, com algumas das estruturas mais proeminentes do lado mais distante da Lua identificadas.

Crédito: NASA/NOAA/anotações de Sérgio Paulino.
Fotografado pela primeira vez em 1959, pela sonda soviética Luna 3, o lado mais distante da Lua é caracterizado pela quase inexistência de maria – as vastas planícies basálticas que cobrem grande parte da face lunar perpetuamente voltada para a Terra. Os maiores maria do lado mais distante encontram-se no Mare Moscoviense, uma bacia de impacto com 276 km de diâmetro, e no interior da cratera Tsiolkovskiy, uma imponente cratera complexa com 185 km de diâmetro. Na imagem são ainda evidentes o sistema de raios da cratera Jackson e a bacia de Aitken-Polo Sul, uma gigantesca estrutura de impacto com cerca de 2200 km de diâmetro e 13 km de profundidade.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

ASTRÔNOMOS DETECTAM O QUE PODERIA SER A SUPERNOVA MAIS PODEROSA DA HITÓRIA


A explosão estelar foi flagrada pela primeira vez em junho do ano passado mas permanece irradiando energia. Em seu auge, o fenômeno foi 200 vezes mais poderoso do que uma supernova comum, ou 570 bilhões de vezes mais brilhante do que a luz do sol.
Cientistas acreditam que a explosão e a atividade atual da estrela foram impulsionadas por um corpo celeste ultracompacto e supermassivo conhecido como magnetar - uma estrela de nêutrons com forte campo magnético.
O magnetar, resultado da supernova, costuma girar a uma alta velocidade, em torno de mil vezes por segundo.
Mas, de acordo com os astrônomos, o corpo celeste vem desacelerando e, na medida em que isso acontece, despeja essa energia rotacional em um envoltório de gás que libera poeira estelar.
Detalhes do fenômeno foram registrados na última edição da revista científica Science.
A supernova superiluminada, como é denominada, foi flagrada a 3,8 bilhões de anos-luz da Terra pela All Sky Automated Survey for SuperNovae (ASAS-SN), projeto polonês que faz monitoramento fotométrico de cerca de 20 milhões de estrelas.
O telescópio usa uma série de longas lentes Nikon em Cerro Tololo, no Chile, para varrer o céu à procura de pontos brilhantes súbitos.
Observações posteriores por instalações maiores são então usadas para investigar os corpos celestes com mais detalhes.
A intenção da ASAS-SN é colher melhores estatísticas sobre diferentes tipos de supernovas e onde elas estão ocorrendo no universo.
'Colossal'
(Planetário de Pequim)
Segundo os astrônomos, as explosões estrelares ajudam a explicar a evolução do universo.
As supernovas formam os elementos químicos mais pesados na natureza. Suas ondas de choque interferem no ambiente espacial, expelindo gás e poeira a partir dos quais a próxima geração de estrelas é formada.
Cientistas estimam que a estrela fonte para a supernova em questão deve ter sido colossal - talvez de 50 a 100 vezes a massa do Sol.
Essas estrelas são bastantes volumosas, mas vão perdendo grande parte de sua massa em fortes rajadas de vento que sopram para o espaço. Dessa forma, quando a estrela morre, provavelmente possui um tamanho consideravelmente menor do que tinha quando nasceu.
"A estrela deveria estar muito menor quando morreu, com um tamanho não muito maior do que o da Terra", disse à BBC o professor Christopher Kochanek, da Ohio State University, um dos integrantes da equipe de astrônomos que fez a descoberta.
"Mas, apesar de seu tamanho reduzido, ela deveria estar bem quente: cerca de 100 mil graus na superfície. Basicamente, ela deve ter consumido todos os seus suprimentos de hidrogênio e hélio, deixando apenas o material que foi queimado produzindo gás carbônico e oxigênio", explicou.
De acordo com os astrônomos, há sinais de que a supernova possa desaparecer. Eles dizem que, nas próximas semanas, vão tentar entender os mecanismos relacionados ao fenômeno por meio do telescópio espacial Hubble.
"Há uma explosão e ocasionalmente todas as explosões tendem a desaparecer", afirmou Kochanek à BBC.
"Se ela nunca desaparecer nossa interpretação poderia estar equivocada. Por outro lado, se essa interpretação estiver errada, então é um fenômeno único", acrescentou.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

BRILHO DE QUASAR É TÃO INTENSO QUE CONSUMIRÁ TODO SEU COMBUSTIVEL

O quasar W2246-0526 está ejetando todo o gás existente em seu interior
O quasar W2246-0526 está ejetando todo o gás existente em seu interior
A galáxia mais luminosa conhecida no Universo — o quasar W2246-0526 — é tão turbulenta que está ejetando todo o gás existente em seu interior. 
Os quasares são galáxias distantes que possuem buracos negros supermassivos nos seus centros, os quais libertam jatos poderosos de partículas e radiação.
A maioria dos quasares brilha intensamente, mas uma pequena fração destes objetos muito energéticos são de um tipo incomum conhecido por Hot DOGs (sigla em inglês para Hot, Dust-Obscured Galaxies), ou seja, galáxias quentes obscurecidas por poeira.
Pela primeira vez, uma equipe de pesquisadores da Universidade Diego Portales, em Santiago do Chile, e do  ESO (Observatório Euroupeu do Sul) observou o interior da W2246-0526 e traçou os movimentos dos átomos de carbono ionizado entre as estrelas da galáxia.
"Descobrimos enormes quantidades deste material interestelar num estado extremamente dinâmico e turbulento, deslocando-se pela galáxia com uma velocidade de cerca de dois milhões de quilômetros por hora", diz o autor principal do estudo, Tanio Díaz-Santos.
Os astrônomos pensam que este comportamento turbulento pode estar ligado à luminosidade extrema da galáxia. A W2246-0526 libera luz equivalente a cerca de 350 trilhões de Sóis.
Este brilho surpreendente é gerado por um disco de gás que é superaquecido à medida que espira em direção ao buraco negro supermassivo situado no núcleo da galáxia. Esta radiação vinda do disco no centro da Hot DOG é absorvida aos poucos por uma espessa camada de poeira, que seguidamente reemite a energia sob a forma de radiação infravermelha.
"O forno devastador nesta galáxia faz com que 'o caldo transborde'", diz Roberto Assef, também da Universidad Diego Portales.
Modelos de evolução de galáxias baseados nestes novos dados indicam que o gás interestelar está sendo ejetado pela galáxia em todas as direções. Para os pesquisadores, se estes movimentos turbulentos continuarem, a intensa radiação infravermelha irá fazer desaparecer todo o gás interestelar da galáxia.
"Se este efeito persistir, é possível que W2246 se transforme num quasar mais tradicional", afirma Manuel Aravena, da Universidade Diego Portales.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

M87: JATOS DE PARTÍCULAS ENERGÉTICAS E DE ELÉTRONS SUB ATÔMICAS SÃO VIOLENTAMENTE EJETADAS DO SEU BURACO NEGRO SUPER MASSIVO GALÁTICO

Fluindo para fora do centro da galáxia M87 como um holofote cósmico é um dos fenômenos mais incríveis da natureza, um jet black-hole-alimentado de elétrons e outras partículas subatômicas que viajam quase à velocidade da luz. Nesta imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA, o azul do jato contrasta com o brilho amarelo da luz combinada de bilhões de estrelas invisíveis e as amarelas,  dos aglomerados globulares de ponto-like que compõem esta galáxia.
À primeira vista, M87 (também conhecida como NGC 4486) parece ser uma galáxia elíptica gigante ordinário; um das muitos elípticas no aglomerado de Virgem nas proximidades de galáxias. No entanto, já em 1918, o astrônomo H.D. Curtis observou um "raio em linha reta curioso" saindo da M87. Na década de 1950, quando o campo de rádio foi de florescência, uma das fontes de rádio mais brilhantes no céu, Virgo A, foi descoberto a ser associado com M87 e seu jato.
Depois de décadas de estudo, motivadas por essas descobertas, a fonte desta incrível quantidade de energia que impulsiona a jato tornou-se claro. Encontrando-se no centro de M87 é um buraco negro supermassivo, que tragou uma massa equivalente a 2 bilhões de vezes a massa do nosso Sol.
O jato tem origem no disco de gás superaquecido roda em torno deste buraco negro e é propulsionado e concentrada pelos intensos campos magnéticos retorcidos, presos dentro deste plasma. A luz que vemos (e da emissão de rádio) é produzida por elétrons que torcem ao longo das linhas do campo magnético do jato, um processo conhecido como radiação síncrotron, que dá ao seu jato um tom azulado.
M87 é um dos mais próximos e o jato é extragalactico mais bem estudado, mas existem muitos outros. Onde quer que um buraco negro maciço está se alimentando com uma dieta particularmente rica de estrelas interrompidas, gás e poeira, estão reunidas as condições para a formação de um jato. Curiosamente, um fenômeno semelhante ocorre em torno de estrelas jovens, embora as escalas e energias são muito menores.
A uma distância de 50 milhões de anos-luz, M87 é demasiado distante para Hubble para discernir estrelas individuais. As dezenas de pontos da estrela-como que pululam sobre M87 são, em vez disso, os próprios clusters de centenas de milhares de estrelas cada. Estima-se que este quasar e outros 15.000 aglomerados globulares se formaram muito cedo na história desta galáxia e são mais velhos do que a segunda geração de estrelas, e mais perto do centro da galáxia.
Os dados foram coletados com campo largo de Hubble câmera planetária 2 em 1998 por JA Barrete, W.B. Sparks, F.D. Macchetto, e E.S. Perlman (STScI). A equipe de Hubble Heritage combinado dessas exposições da luz ultravioleta, azul, verde e infravermelho para criar esta imagem de cor.
Nomes de objetos: M87, NGC 4486
Tipo de imagem: Astronomical
Crédito: NASA e a equipe da herança de Hubble (STScI / AURA)

domingo, 17 de janeiro de 2016

IDCS J1426.5 + 3508: CHANDRA DA NASA OBSERVA UM GRANDE MACIÇO GRUPAMENTO GALÁTICO


Um conjunto maciço extremamente distante, IDCS J1426.5 + 3508, foi estudado em grande detalhe por três dos Grandes Observatórios da Nasa.
Esta imagem de IDCS J1426.5 + 3508 contém raios-X de Chandra (azul), luz visível do Hubble (verde), e os dados infravermelhos do Spitzer (vermelho).
Este é o aglomerado de galáxias de maior massa detectado numa época tão inicial no Universo.
Os raios X de Chandra confirmou a massa do conjunto e mostrou que cerca de 90% da massa que se encontra na forma de matéria escura.
Os astrónomos têm feito o estudo mais detalhado ainda de um aglomerado de galáxias jovem extremamente maciça usando três dos Grandes Observatórios da Nasa, como descrito em nosso mais recente lançamento de imprensa. Esta imagem multi-comprimento de onda mostra esse aglomerado de galáxias, chamada IDCS J1426.5 + 3508 (IDCS J1426 para o short), em raios-X do Observatório de raios-X Chandra em azul claro e visível do telescópio espacial Hubble em verde e infravermelho luz do telescópio espacial de Spitzer em vermelho.
Este aglomerado de galáxias rara, que está localizado a 10 bilhões de anos-luz da Terra, pesa quase 500 trilhões de sóis. Este objeto tem implicações importantes para a compreensão de como estas mega-estruturas formaram e evoluíram no início do Universo. Os astrónomos têm observado IDCS J1426 quando o Universo tinha menos de um terço de sua idade atual. É o aglomerado de galáxias de maior massa detectado em uma idade tão precoce.
Descoberto pela primeira vez pelo telescópio espacial de Spitzer em 2012, IDCS J1426 foi então observada usando o Telescópio Espacial Hubble e do Observatório Keck para determinar sua distância. Observações a partir da matriz combinada para Millimeter Onda Astronomia indicado foi extremamente maciça. Novos dados do Observatório de Raios-X Chandra confirmar a massa aglomerado de galáxias e mostram que cerca de 90% da massa do aglomerado é sob a forma de matéria escura, a misteriosa substância que tem sido até agora detectado somente através de sua atração gravitacional sobre o normal matéria composta de átomos.
Existe uma região de emissão luminosa de raios-X (visto como azul-branco) perto do centro do agrupamento, mas não exactamente no centro. A localização do "núcleo" do gás sugere que o cluster tem tido uma colisão ou interação com outro sistema maciço de galáxias relativamente pouco tempo, talvez dentro sobre os últimos 500 milhões de anos. Isto faria com que o núcleo de "chapinhar" como o vinho em torno de um vidro em movimento e tornar-se compensados, uma vez que parece ser os dados em Chandra. Tal fusão não seria surpreendente, uma vez que os astrônomos estão observando IDCS J1426 quando o Universo tinha apenas 3,8 bilhões de anos. Assim que uma enorme estrutura pode formar tão rapidamente, os cientistas pensam fusões com clusters menores provavelmente desempenham um papel no crescimento de um grande cluster.
Este núcleo, embora ainda extremamente quente, contém gás mais frio do que os seus arredores. Este é o aglomerado de galáxias mais distantes, onde foi observado um "núcleo cool" como de gás. Os astrónomos pensam que estes núcleos frescos são importantes na compreensão de como rapidamente gás quente se esfria em clusters, influenciando a taxa de estrelas com que as estrelas nascem. Esta taxa de resfriamento pode ser retardado por explosões a partir de um buraco negro supermassivo no centro do cluster. Além do núcleo legal, o gás quente no cluster é incrivelmente simétrica e suave. Esta é mais uma evidência de que IDCS J1426 formado muito rapidamente e rapidamente no início do Universo. Apesar da alta massa e evolução rápida deste cluster, a sua existência não representam uma ameaça para o modelo padrão da cosmologia.
Estes resultados foram apresentados na reunião 227 da reunião da American Astronomical Society sendo realizada em Kissimmee, Florida. Um papel que descreve estes resultados foi aceito para publicação no The Astrophysical Journal e está disponível online. Marshall Space Flight Center da NASA, em Huntsville, Alabama, gerencia o programa Chandra para a Ciência Missão Direcção da NASA em Washington. O Observatório Astrofísico Smithsonian em Cambridge, Massachusetts, controla as operações científicas e de voo de Chandra.
Fatos para IDCS J1426.5 + 3508:
Crédito de raios-X: NASA / CXC / Univ of Missouri / M.Brodwin et al; Óptico: NASA / STScI; Infravermelho: JPL / CalTech
Data de lançamento 07 janeiro de 2016
Escala da imagem é 1,9 arcmin todo (cerca de 3 milhões de anos-luz)
Categoria Grupos e aglomerados de galáxias
Coordenadas (J2000) RA 14h 26m 28.80s | Dezembro + 35 ° 07 '48.00 "
Constelação Boötes
Data de Observação 05 e 23 de março de 2014
Tempo de observação de 27 horas 47 min (1 dia 3 horas 47 min)
Obs. ID 15168, 16321
Instrumento ACIS
Referências Brodwin, M. et ai. 2015, APJ (aceite); arXiv: 1.504,01397
Código de cores X-ray: Azul, Optical: Verde, infravermelho: Red  IROpticalX-ray
Distância Estimativa cerca de 10 bilhões de anos-luz (z = 1,75)

sábado, 16 de janeiro de 2016

FUSÃO GALÁTICA REVELA UM BURACO NEGRO ESTELAR INCOMUM

SDSS J1126+2944
SDSS J1126 + 2944 Crédito: Raio-X: NASA / CXC / Univ of Colorado / J.Comerford et al; Óptico: NASA / STScI
Em uma época de pós-feriado associações de ginástica, um buraco negro invulgarmente star-privado no local de duas galáxias mescladas está mostrando que esses vazios gravitacionais enormes pode perder peso também.
O buraco negro recém-descoberto, que não tem o número esperado de estrelas em torno dela, poderia fornecer uma nova visão sobre a evolução buraco negro e comportamento, de acordo com pesquisa publicada recentemente pela Universidade de Colorado Boulder.
Os resultados foram anunciados hoje durante uma entrevista coletiva na reunião anual da American Astronomical Society (AAS) que está sendo realizada esta semana em Kissimmee, Florida.
Existem buracos negros supermassivos nos centros de todas as galáxias massivas, incluindo a Via Láctea, e conter uma massa de entre 1 milhão e 1 bilhão de vezes a do sol. A massa de um buraco negro tende a escalar com a massa de sua galáxia, e cada buraco negro é tipicamente incorporado dentro de uma grande esfera de estrelas.
A galáxia SDSS J1126 + 2944 é o resultado de uma fusão entre duas galáxias menores, que reuniu um par de buracos negros supermassivos. Um dos buracos negros é cercado por uma quantidade típica de estrelas, mas o outro buraco negro é estranhamente "nu" e tem um número muito menor de estrelas associadas do que o esperado.
"Um buraco negro é carente de estrelas, e tem 500 vezes menos estrelas associados do que o outro buraco negro", disse Julie Comerford, um professor adjunto no Departamento de Astrofísica e Ciências Planetárias da CU-Boulder e investigador principal da nova pesquisa . "A questão é por isso que há uma tal discrepância."
Uma possibilidade, disse Comerford, é que as forças gravitacionais e marés extremas simplesmente arrancada a maioria das estrelas de um dos buracos negros ao longo da fusão galáctica.
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A outra possibilidade, no entanto, é que a fusão realmente revela um buraco negro de massa "intermediário" rara, com uma massa de entre 100 e 1 milhão de vezes a do sol. Massa intermediária buracos negros são previstas para existir nos centros de galáxias anãs e, portanto, têm um menor número de estrelas associados. Estes buracos negros de massa intermediária pode crescer e um dia tornar-se buracos negros supermassivos.
"A teoria prevê que deve existir buracos negros intermediários, mas eles são difíceis de identificar porque não sabemos exatamente onde procurar", disse Scott Barrows, um pesquisador pós-doutorado na CU-Boulder que co-autor do estudo. "Esta galáxia incomum pode fornecer um raro vislumbre de um desses buracos negros de massa intermediária".
Se galáxia SDSS J1126 + 2944 contém efectivamente um intermediário buraco negro, que permitiria aos pesquisadores uma oportunidade para testar a teoria de que buracos negros supermassivos evoluir a partir desses buracos em massa inferior "semente" pretos.
Imagens da galáxia SDSS J1126 + 2944 foram tomadas com o Telescópio Espacial Hubble e do Observatório de Raios-X Chandra, o telescópio de raios-X da NASA orbital-operado.
Detalhes da pesquisa foram publicados recentemente no The Astrophysical Journal. O artigo também está disponível publicamente no arXiv.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

NGC 5195: CHANDRA DA NASA ENCONTRA UM BURACO NEGRO SUPERMASSIVO ARROTANDO ENERGIA APÓS SE ALIMENAR


Um dos mais próximos buracos negros supermassivos da terra com explosões ativos poderosos foi descoberto.
Tais explosões são parte do "retorno" processo que é importante para a evolução do buraco negro em sua galáxia hospedeira.
A evidência para estas erupções foi encontrado com o Observatório de raios-X Chandra na galáxia NGC 5195.
Dois arcos nos dados de raios-X sugerem erupções separadas do buraco negro que ocorreu a milhões de anos atrás.
Os astrônomos usaram o Observatório de raios-X Chandra da NASA para descobrir uma das mais próximas buracos negros supermassivos que a Terra está passando por explosões poderosas, como descrito em nosso mais recente lançamento de imprensa. Este arrotos galáctico foi encontrado na Messier 51 galáxia, que está localizado cerca de 26 milhões de anos luz da Terra e, contém uma grande galáxia espiral NGC 5194 (também conhecido pelo apelido de "Whirlpool"), fundindo-se com um menor companheiro galáxia NGC 5195.
Este painel principal deste gráfico mostra M51 em dados de luz visível do telescópio espacial Hubble (vermelho, verde e azul). A caixa na parte superior da imagem esboça o campo de visão por Chandra no último estudo, que incide sobre o componente menor da M51, NGC 5195.
A inserção à direita mostra os detalhes do Chandra dados (azul) da região. Os investigadores encontraram um par de arcos em emissão de raios-X perto do centro da galáxia, que eles interpretam como duas explosões de buraco negro supermassivo da galáxia (mouse sobre a imagem anotada para obter informações adicionais). Os autores estimam que demorou cerca de um a três milhões de anos para que o arco interno para alcançar a sua posição atual, e de três a seis milhões ano para o arco exterior.
Raios-X close-up
Apenas fora do arco exterior de raios-X é uma região delgado de emissão de hidrogénio detectada em uma imagem óptica. Isto sugere que o raio-X emissor de gás tem ou abateram-se o gás de hidrogênio a partir do centro da galáxia "arado de neve". Este é um caso claro onde um buraco negro supermassivo está afetando sua galáxia hospedeira, em um fenômeno que os astrônomos chamado de "feedback."
Este arco de gás hidrogênio contém o que parece ser dois ou três pequenos "regiões HII." Um HII (pronuncia-se "de dois H") região é criado quando a radiação de estrelas quentes, novas desnuda os elétrons dos átomos de hidrogênio neutro (HI) para formar nuvens de hidrogênio ionizado (HII). Isto sugere que o arco exterior arou-se material suficiente para desencadear a formação de novas estrelas.
As explosões de o buraco negro supermassivo em NGC 5195 pode ter sido desencadeada pela interação desta galáxia com a grande galáxia espiral M51 em, fazendo com que o gás seja interrompido e depois canalizados para baixo em direção ao buraco negro.
Estes resultados foram apresentados na reunião 227 da reunião da American Astronomical Society, em Kissimmee, Florida. Eles também estão em um artigo submetido ao Astrophysical Journal e os autores são Eric Schlegel (Universidade do Texas em San Antonio), Christine Jones (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics), Marie Marachek (CfA) e Laura Vega (Universidade Fisk e Vanderbilt University Bridge Program).
Marshall Space Flight Center da NASA, em Huntsville, Alabama, gerencia o programa Chandra para a Ciência Missão Direcção da NASA em Washington. O Observatório Astrofísico Smithsonian em Cambridge, Massachusetts, controla as operações científicas e de voo de Chandra.
Fatos para  NGC 5195:
Crédito de raios-X: NASA / CXC / Univ of Texas / E.Schlegel et al; Óptico: NASA / STScI
Data de lançamento 5 de janeiro de 2016
Escala A imagem principal é de cerca de 6 x 10 arcmin (Cerca de 45.000 x 76.000 anos-luz) imagem embutida é de 3 minutos de arco de diâmetro (cerca de 23.000 anos-luz)
Categoria normal Galáxias Galaxies & Starburst
Coordenadas (J2000) RA 13h 29m 59.9s | Dezembro + 47 ° 15 '58.00 "
Constelação Canes Venatici
Data de Observação 11 pointings entre março 2000 e outubro 2012
Tempo de Observação 232 horas 10 min. (9 dias 16 horas 10 min)
Obs. ID 353,354,1622,3932,13812-13816,15496,15553
Instrumento ACIS
Referências Schlegel, E. et al, AAS 227 de 5-8 jan 2016
Cor Código de raios-X (azul); Optical (Vermelho, Verde, Azul) OpticalX raio-
Distância Estimativa Cerca de 26 milhões de anos luz

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

PESQUISA SUGERE CANTO DA VIA LÁCTEA COMO MELHOR APOSTA PARA BUSCAR VIDA FORA DA TERRA

Thinkstock
Aglomerados globulares como estes podem ser o local certo para procurar vida alienígena?
Aglomerados antigos e repletos de estrelas encontrados em um canto da Via Láctea são uma boa aposta na busca por vida extraterrestre inteligente (Seti, na sigla em inglês), de acordo com uma pesquisa apresentada no encontro da Sociedade de Astronomia americana.
Devido à abundância de estrelas, esses "aglomerados globulares" sempre foram um dos queridinhos do campo.
Mas tentativas recentes de esmiuçar o espaço em busca de planetas orbitando estrelas não tiveram sucesso em aglomerados globulares.
Agora, porém, dois astrônomos dizem que há bons motivos para continuar a busca.
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Rosanne Di Stefano, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, nos Estados Unidos, e Alak Ray, do Instituto de Pesquisa Fundamental, na Índia, descreveram o que chamaram de "oportunidade do aglomerado globular".
Com uma idade média de 10 bilhões de anos (muito superior à do Sol, com 4 bilhões), aglomerados globulares não têm muitas estrelas jovens, ricas em elementos metálicos necessários para fazer planetas.
Mas durante participação no 227º encontro da Sociedade de Astronomia americana, Di Stefano disse que pesquisas recentes haviam descoberto exoplanetas (planetas que orbitam outras estrelas que não o Sol) - especialmente os pequenos e rochosos, parecidos à Terra - em torno de estrelas muito menos ricas em metal que nosso Sol.
E se isso aconteceu uma vez...
"Quando as pesquisas sobre vida alienígena começaram, nos anos 1950 e 1960, ainda nem sabíamos se havia exoplanetas" disse ela.
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"Agora podemos usar a informação que reunimos de outras descobertas de planetas - e há mais de 2 mil planetas conhecidos hoje - para perguntar se é provável que eles estejam em aglomerados globulares."
Di Stefano usou o exemplo do PSR B1620-26 b, às vezes chamada de "Methuselah". É o único exoplaneta identificado até o momento que orbita uma estrela - ou, no caso, duas - em um aglomerado globular.
AP
"Acho que a maior parte de nós diria que a descoberta desse planeta indica que deve haver outros planetas naquele aglomerado", disse.
Além disso, Di Stefano e Ray identificaram um "ponto ideal" nas dimensões de aglomerados globulares.
Como a maioria das estrelas são velhas, anãs vermelhas e frias, qualquer planeta habitável teria que orbitar muito perto delas para manter água líquida.
Se manter molhado, porém, não é o único desafio para um planeta em que a vida seja viável em um aglomerado globular. Uma bola com um milhão de estrelas a apenas 100 anos-luz de distância é um forte tumulto de forças gravitacionais que poderiam desintegrar o Sistema Solar.
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Mas há uma região nesses aglomerados, segundo Di Stefano, onde as estrelas não estão tão grudadas a ponto de planetas rochosos e pequenos serem arrancados de suas estrelas - mas que, apesar disso, as estrelas estão perto o suficiente para que uma civilização alienígena possa conseguir ir de uma estrela para outra.
Especulação divertida
"Nessa grande região (...) sistemas planetários podem sobreviver, e ela ainda é densa o suficiente para facilitar viagens interestelares."
Ela acrescentou que esses planetas - se eles existirem - podem durar até mais do que a idade atual do Universo, deixando tempo suficiente para que florescessem vida inteligente e uma ambição interestelar.
Outros pesquisadores na conferência concordaram que essas são observações interessantes, mesmo se a noção de civilizações antigas saltando de estrela em estrela tenha sido, obviamente, uma especulação provocativa.
"(A tese) se sustenta", disse Jessie Christiansen, do Instituto Científico de Exoplanetas da Nasa, na Universidade Caltech. "É muito especulativa, mas eu gosto da ideia de que como aglomerados globulares são antigos, eles tiveram mais tempo."
"Formas de vida simples e unicelulares podem se desenvolver rápido, mas formas de vida complexas - isso para não falar de vida inteligente - parece levar muito tempo", acrescentou, citando a história natural da Terra como um exemplo limitado. "Então talvez sejam necessários dezenas de bilhões de anos."
Alan Penny, astrônomo da Universidade de St Andrews, na Escócia, e coordenador da rede de pesquisas sobre vida inteligente alienígena do Reino Unido, disse acreditar que a pesquisa "dá esperanças sobre os aglomerados globulares, na busca por alvos onde procurar".
Mas eles continuam sendo alvos muito difíceis, acrescenta.
"Eles ainda estão muito, muito longe. O aglomerado globular mais próximo está a milhares de anos-luz."

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016


Esta imagem do aglomerado de galáxias MACS J1206.2-0847 (ou MACS 1206 para o short) é parte de uma ampla pesquisa com o Telescópio Espacial Hubble da NASA.
As formas distorcidas no cluster são galáxias distantes que a luz é dobrado pela força gravitacional de um material invisível chamada matéria escura dentro do aglomerado de galáxias. Esse cluster é um alvo no início de um inquérito que permitirá que astrônomos para construir os mapas mais detalhados de matéria escura de aglomerados de galáxias mais do que nunca.
Estes mapas estão sendo usados ​​para testar anteriores, mas surpreendentes, resultados que sugerem que a matéria escura é mais densamente embalado dentro de aglomerados do que alguns modelos de previsão. Isso pode significar que a montagem aglomerado de galáxias começaram mais cedo do que se imagina.
A pesquisa multiwavelength, chamado de Cluster Lensing E Supernova pesquisa com Hubble (CLASH), sondas, com uma precisão sem precedentes, a distribuição de matéria escura em 25 grandes aglomerados de galáxias. Até agora, a equipe CLASH completou observações de seis dos 25 clusters.
A matéria escura compõe a maior parte da massa do universo, no entanto, só pode ser detectada através da medição como sua gravidade puxa matéria visível e deforma o espaço como um espelho de parque de diversões de modo que a luz de objetos distantes é distorcida.
Aglomerados de galáxias como MACS 1206 são laboratórios perfeitos para estudar efeitos gravitacionais da matéria escura porque são as estruturas de maior massa no universo. Devido ao seu peso, os aglomerados agem como lentes cósmicas gigantes, ampliação, distorcendo e dobrar qualquer luz que passa através deles - um efeito conhecido como lente gravitacional.
Efeitos Lensing também pode produzir várias imagens do mesmo objeto distante, como evidente nesta imagem Hubble. Em particular, os números e formas de galáxias distantes aparentes muito além de um aglomerado de galáxias tornam-se distorcidos, como a luz passa através, produzindo uma medida visível de quanta massa é no cluster intervir e como ele é distribuído. As distorções lensing substanciais visto são a prova de que o elemento dominante de clusters é a matéria escura. As distorções seria muito mais fraca se a gravidade dos agrupamentos só veio a partir das galáxias visíveis nos clusters.
MACS 1206 situa-se 4,5 mil milhões de anos-luz da Terra. Afiados visão ajudou os astrônomos confronto de Hubble descobrir 47 imagens múltiplas de 12 galáxias distantes recentemente identificados. Encontrar tantas múltiplas imagens em um cluster é uma capacidade única de Hubble, e ao inquérito CLASH é otimizado para encontrá-los. As novas observações desenvolvam o trabalho já por Hubble e telescópios terrestres.
Aproveitando-se de duas das câmeras poderosas do Hubble, a Advanced Camera for Surveys e do Wide Field Camera 3, a pesquisa CLASH abrange uma gama de comprimentos de onda larga, do ultravioleta ao infravermelho próximo. Os astrônomos precisam as diversas cores para estimar as distâncias a galáxias lensed e estudá-los com mais detalhes. Os recursos excepcionais do Hubble permitem aos astrônomos calcular distâncias a galáxias que são quatro vezes mais fraca do que os telescópios terrestres podem ver.
A era quando os primeiros grupos formados não é conhecido com precisão, mas é estimado em pelo menos 9 bilhões de anos atrás e possivelmente já em 12 bilhões de anos atrás. Se a maioria dos clusters na pesquisa CLASH são encontrados para ter excessivamente elevados acumulações de matéria escura em seus núcleos centrais, então ele pode render novas pistas para as fases iniciais na origem da estrutura do universo.
Telescópios futuros como o Telescópio da NASA Espacial James Webb, um observatório infravermelho baseado no espaço agora a ser construído, será capaz de estudar as galáxias mais fracas lensed em clusters como MACS 1206 em maior detalhe. Webb será poderoso o suficiente para recolher os espectros de algumas das galáxias ampliadas para estudar sua composição química cedo.
Space Telescope Science Institute, em Baltimore, Md.
410-338-4493 / 410-338-4514
dweaver@stsci.edu / villard@stsci.edu
Marc Postman
Space Telescope Science Institute, em Baltimore, Md.
410-338-4340
postman@stsci.edu
Nome do objeto: MACS J1206.2-0847
Tipo de imagem: Astronomical
Crédito: NASA, ESA, M. Postman (STScI), ea equipe da CLASH

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

CONHEÇA A MAIOR FOTO JÁ FEITA DA VIA LÁCTEA COM 45 BILHÕES DE PIXELS

Foto da Vía Láctea
A imagem de 46 bilhões de pixels levou cinco anos para ser feita pelos astrofísicos e pode ser vista em uma plataforma online
Uma pequena fração da imagem feita pelos astrofísicos da Ruhr-Universität Bochum, na Alemanha, mostra a Estrela Eta Carinae, situada na constelação Quillla e visível apenas no Hemisfério Sul(Ruhr Universität Bochum/Divulgação)
A maior foto já feita da Via Láctea é uma grande variedade de tons esverdeados sobre um fundo negro profusamente estrelado.
A foto, de 46 bilhões de pixels, feita por uma equipe de astrofísicos da Ruhr-Universität Bochum, na Alemanha, está disponível desde o fim de outubro em uma plataforma online (no endereço gds.astro.rub.de). É possível aumentar a imagem (um arquivo de 194 Gigabytes) e descobrir detalhes que, até então, só eram conhecidos dos cientistas.
Estrela Eta Carinae, situada na constelação Quillla. Visível apenas no Hemisfério Sul
A nova fotografia é resultado de cinco anos de observações feitas por telescópios que a universidade mantém no deserto do Atacama, no Chile. Durante esse tempo, foram localizados cerca de 50 000 novos corpos celestes que jamais haviam sido vistos pelos pesquisadores.
A área que os especialistas observaram é tão grande que foi preciso dividi-la em 268 seções. As imagens de cada divisão foram feitas com intervalos de vários dias e, por meio de análises e comparações, o grupo conseguiu identificar todos os objetos brilhantes. Após os estudos, a equipe reuniu as fotos individuais de cada uma das partes analisadas para formar a imagem universal.
De acordo com os cientistas, a tonalidade esverdeada é resultado de um filtro que tira um pouco do brilho do cenário e torna mais fácil identificar os corpos celestes. Com a foto, os amantes da astronomia podem "navegar" pela galáxia, procurando objetos celestes, obtendo visões gerais da Via Láctea e vendo de bem perto (e com alta resolução), áreas específicas

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

PLANETA DESCOBERTO EM ESTRELA PRÓXIA DO SOL PODE TER ÁGUA LÍQUIDA

Cientistas acreditam que a estrela Kapteyn (ponto vermelho à esquerda) foi ejetada de uma galáxia anã que se integrou à Via Láctea
Segundo cientistas, a descoberta é uma evidência de que planetas potencialmente habitáveis em nossa galáxia são "tão comuns quanto grãos de areia na praia"
Cientistas acreditam que a estrela Kapteyn (ponto vermelho à esquerda) foi ejetada de uma galáxia anã que se integrou à Via Láctea
Cientistas acreditam que a estrela Kapteyn (ponto vermelho à esquerda) foi ejetada de uma galáxia anã que se integrou à Via Láctea(Victor Robles, James Bullock, and Miguel Rocha at University of California Irvine and Joel Primack at University of California Santa Cruz/VEJA)
Uma equipe internacional de astrônomos descobriu dois novos planetas orbitando uma estrela muito antiga e próxima do Sistema Solar. Um deles, denominado Kapteyn b, está uma distância da estrela que permite a existência de água líquida em sua superfície - um ingrediente essencial para a formação da vida. A pesquisa que descreve as descobertas foi publicada nesta terça-feira no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
A estrela ao redor da qual os novos exoplanetas orbitam é denominada Kapteyn, em homenagem ao astrônomo alemão Jacobus Kapteyn, que a descobriu no fim do século XIX. Ela tem um terço na massa do Sol e se localiza nos limites da Via Láctea.
O planeta Kapteyn b, candidato a ter água líquida, possui cinco vezes a massa da Terra e dá uma volta completa ao redor de sua estrela a cada 48 dias. O segundo planeta, Kapteyn c, é mais massivo, com um ano correspondente a 121 dias terrestres e, provavelmente, frio demais para ter água líquida.
Instrumentos que estão sendo desenvolvidos atualmente poderão, em breve, analisar a atmosfera desses planetas e verificar a presença de água, acreditam cientistas. "Essa é mais uma evidência de que quase todas as estrelas possuem planetas, e que planetas potencialmente habitáveis em nossa galáxia são tão comuns quanto grãos de areia na praia", afirma Pamela Arriagada, pesquisadora dos Observatórios Carnegie, nos Estados Unidos.
Os planetas foram descobertos a partir de instrumentos do Observatório La Silla, no Chile, parte do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês); do Obervatório Las Campanas, também no Chile, operado pelo Instituto Científico Carnegie (CIS, na sigla em inglês), e do Observatório W. M. Keck, no Havaí, da Associação de Pesquisa em Astronomia da Califórnia.

domingo, 10 de janeiro de 2016

ZWICKY 8338: OBSERVATÓRIO CHANDRA ENCONTRA UMA CAUDA DE GÁS QUENTE EM CLUSTER GALÁTICO


A cauda gigantesca de emissão de raios-X foi encontrado atrás de uma galáxia observada através do aglomerado de galáxias Zwicky 8338.
Com um comprimento de pelo menos 250.000 anos luz, esta é provavelmente a maior cauda já detectada.
Os cientistas usaram o Chandra para descobrir a cauda, ​​e estudar as suas propriedades e aprender como esta cauda de raios-X afeta seu ambiente no cluster.
Uma fita extraordinária de gás quente que arrasta atrás de uma galáxia como uma cauda foi descoberto usando dados do Observatório de Raios-X Chandra da NASA, conforme descrito em nossa mais recente versão de imprensa. Esta fita, ou a cauda de raios-X, é provavelmente devido a gás retirado da galáxia que se move através de uma vasta nuvem de gás intergaláctico quente. Com um comprimento de pelo menos 250.000 anos luz, é provável que esta seja a maior cauda já detectada. 
Nesta nova imagem composta de raios-X do Chandra em (azul) foram combinadas com dados em luz visível do Grupo Isaac Newton de Telescopes (amarelo), nas Ilhas Canárias, na Espanha.
A cauda está localizada no conjunto de galáxia Zwicky 8338, que é quase 700 milhões de anos luz de distância a partir da Terra. O comprimento da cauda é mais de duas vezes o diâmetro de toda a Via Láctea. A cauda contém gás a temperaturas de cerca de dez milhões de graus, cerca de vinte milhões de graus mais frio do que o gás intergaláctico, mas ainda quentes o suficiente para brilhar intensamente em raios-X Chandra que pode detectar.
Os pesquisadores acreditam que a cauda foi criada com uma galáxia conhecida como CGCG254-021, ou talvez em um grupo de galáxias dominadas por esta grande galáxia, lançando através do gás quente em Zwicky 8338. A pressão exercida por este movimento rápido causado perda de gás a ser arrancada da galáxia.
Em imagens do Chandra e do NSF Karl Jansky Very Large Array (não mostrado na composição), a galáxia CGCG254-021 parece estar se movendo em direção à parte inferior da imagem com a cauda seguindo atrás. Há uma diferença significativa entre a cauda de raios-X e da galáxia, o maior já visto. A separação significativa entre a galáxia e a cauda pode ser uma evidência de que o gás foi completamente retirado da galáxia.
Os astrônomos também foram capazes de aprender mais sobre as interações do sistema examinando cuidadosamente as propriedades da galáxia e sua cauda. A cauda tem um ponto mais brilhante, referida como a sua "cabeça". Por trás dessa cabeça é a cauda de emissão de raios-X difusa. O gás na cabeça pode ser mais frio e mais ricos em elementos mais pesados ​​do que o hélio do que no resto da cauda. 
Na parte frontal da cabeça há indícios de um choque de curva, semelhante a uma onda de choque formada por um avião supersônico e na frente do arco de choque está a galáxia CGCG254-021.
Uma pesquisa independente envolvendo observações no infravermelho indica que CGCG254-021 tem a maior massa de todas as galáxias em Zwicky 8338. As observações em infravermelho, juntamente com modelos de como as galáxias evoluem, também implica que, entre as galáxias no aglomerado, CGCG254-021 teve por de longe, o maior índice de estrelas em formação no passado recente. No entanto, não há nenhuma evidência para a nova formação de estrelas, possivelmente porque o gás foi esgotado na formação da cauda que por vez não se sabe a força que causou esse  fenômeno.
O artigo que descreve estes resultados foi publicado na edição de novembro 2015 Astronomia e Astrofísica e também está disponível online. Os autores do papel são Gerrit Schellenberger e Thomas Reiprich da Universidade de Bonn, na Alemanha. Marshall Space Flight Center da NASA, em Huntsville, Alabama, gerencia o programa Chandra para a Ciência Missão Direcção da NASA em Washington. O Observatório Astrofísico Smithsonian em Cambridge, Massachusetts, controla as operações científicas e de voo de Chandra. Swift é gerido pelo Goddard Space Flight Center da NASA em Greenbelt, Maryland.MJK
Fatos para Zwicky 8338:
Crédito Raio-X: NASA / CXC / Universidade de Bonn / G. Schellenberger et al; Optical: INT
Data de lançamento 21 dez 2015
Escala A imagem é 11 arcmin todercao (c de 2,1 milhões de anos-luz)
Categoria Grupos e aglomerados de galáxias
Coordenadas (J2000) RA 26.75s 18h 11m | Dezembro + 49 ° 49 '47.35 "
Constelação Hércules
Data de Observação 04 de janeiro de 2013
Observação Tempo 2 horas 13 min.
Obs. Identidade 15163
Instrumento ACIS
Referências Schellenberger, G. et al, 2015, A & A, 583, L2; arXiv: 1.510,03708
Código de cores Raio-X: Azul; Optical: Amarelo
Óticoraio X
Distância Estimada  Cerca de 680 milhões de anos luz

sábado, 9 de janeiro de 2016

ASTRÔNOMOS CONSEGUEM MEDIR A DISTÂNCIA ATÉ A GALÁXIA MAIS PRÓXIMA DA VIA LÁCTEA

Grande Nuvem de Magalhães
A Grande Nuvem de Magalhães, galáxia é a mais próxima à Via Láctea(NASA/Getty Images/VEJA). A Grande Nuvem de Magalhães está a 136.000 anos-luz do planeta. A medição foi realizada pela primeira vez com precisão elevada e pode contribuir para estimar a idade e o tamanho do universo.
Astrônomos do Observatório La Silla, no Chile, conseguiram medir de forma precisa a distância da Via Láctea até a galáxia mais próxima, a Grande Nuvem de Magalhães: 136.000 anos-luz. Com imprecisão de apenas 2,2%, o resultado deve contribuir com futuros cálculos da idade e tamanho do universo. O trabalho foi publicado nesta quinta-feira, na revista Nature.
"Estou muito emocionado. Os astrônomos estão tentando há cem anos medir com precisão a distância para a Grande Nuvem de Magalhães, e se comprovou que isto é extremamente difícil", disse Wolfgang Gieren, um dos pesquisadores da equipe.
Medições - Para calcular a distância com precisão, os pesquisadores observaram um par de estrelas raras, denominadas binárias eclipsantes. Essas estrelas orbitam ao redor uma da outra, de forma que, a cada volta, uma oculta a outra, o que reduz seu brilho para quem as observa da terra. Medindo essas mudanças de intensidade de brilho e a velocidade orbital dessas estrelas, foi possível calcular sua distância em relação à Terra.
Esse método já havia sido utilizado antes para estimar a distância em relação à galáxia vizinha, mas as medições foram realizadas com outros tipos de estrelas, que não forneciam um resultado preciso. A equipe de pesquisadores observou oito pares de estrelas durante oito anos.
Tamanho do universo - A medição da distância em relação à Grande Nuvem de Magalhães pode ser utilizada para aumentar a precisão dos cálculos de expansão do Universo, feitos com base na Lei de Hubble. Desenvolvida por Edwin P. Hubble, astrônomo americano que chocou o mundo no século 20 ao propor que o universo está em constante expansão desde seu surgimento, essa lei é importante para estimar a idade e o tamanho no universo.
E um dos maiores impedimentos para um cálculo mais preciso da Lei de Hubble era a distância da Via Láctea até sua galáxia vizinha. Isso ocorre porque, para determinar o tamanho do universo, os astrônomos medem primeiro a distância em relação a objetos próximos e usam esses valores para estimar as distâncias maiores.
O Observatório La Silla fica instalado a 2.400 metros de altitude no deserto do Atacama, 1.400 quilômetros ao norte de Santiago, e conta com 18 telescópios. Ele é operado pelo Observatório Europeu do Sul (European Southern Observatory), principal organização astronômica intergovernamental da Europa.
(Com Agência France-Presse)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

APÓS 5 ANOS; SONDA JAPONESA ENTRA NA ÓRBITA DE VÊNUS

Concepção artística da sonda "Akatsuki", a primeira missão espacial japonesa a Vênus
Concepção artística da sonda "Akatsuki", a primeira missão espacial japonesa a Vênus
A sonda Akatsuki entrou com sucesso na órbita de Vênus após cinco anos consecutivos girando ao redor do Sol, depois de a primeira tentativa ter fracassado devido a problemas de propulsão, informou nesta quarta-feira (9) a Agência Espacial do Japão (Jaxa).
A sonda levará três meses para se aproximar mais do planeta e obter uma melhor trajetória, mas a equipe da Jaxa já recebeu algumas imagens, nas quais foi possível observar os gases que rodeiam Vênus, afirmou em entrevista o responsável pela missão, Masato Nakamura.
"Hoje recebemos as primeiras imagens e fiquei muito surpreso porque nunca tínhamos visto imagens tão boas como essas. Acredito que podemos esperar muito dos trabalhos da Akatsuki", disse.
A partir de sua posição atual, a sonda demora 13 dias e 14 horas para dar uma volta completa em Vênus, mas corrigirá sua trajetória nos próximos meses para reduzir para nove dias o tempo necessário para cumprir o mesmo percurso. A expectativa da Jaxa é que o equipamento comece a operar regularmente em abril de 2016.
A sonda Akatsuki foi lançada em maio de 2010 com seis tipos de equipamento de observação, com objetivo de estudar as espessas nuvens sulfúricas que envolvem o planeta.
Além disso, pretende analisar os fenômenos vulcânicos e meteorológicos como a super-rotação atmosférica, que se movimenta 60 vezes mais rápido que a superfície de Vênus.
A sonda deveria entrar na órbita do planeta em dezembro desse mesmo ano, mas uma falha no sistema de propulsão do motor principal impediu a desaceleração necessária e deixou Vênus sem completar a missão. A partir de então, a Akatsuki ficou dando voltas ao redor do Sol para fazer as manobras necessárias para corrigir sua trajetória.
A Jaxa reprogramou o equipamento para que os quatro propulsores restantes o recolocassem na trajetória desejada. Após uma manobra que durou 20 minutos e 28 segundos, a Akatsuki entrou na órbita de Vênus com sucesso.
O Japão investiu cerca de 25,2 bilhões de ienes (cerca de R$ 774 milhões) na missão a Vênus, com a qual pretende realizar o primeiro mapa tridimensional das espessas nuvens sulfúricas que envolvem o planeta.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

CIENTISTAS DESVENDAM O MAIOR MISTÉRIO DE 2015: AS MANCHAS DE CERES

Astrônomos começaram a solucionar os misteriosos pontos brilhantes do planeta anão
Astrônomos começaram a solucionar os misteriosos pontos brilhantes do planeta anão
Foi o grande mistério do Sistema Solar em 2015: o que são as manchas luminosas de Ceres, o maior objeto do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter
Os cientistas acreditam ter encontrado algumas respostas.
São locais em que os impactos de corpos celestes perfuraram uma camada congelada de água salgada sob a superfície do pequeno planeta anão (cerca de 950 km de diâmetro), disseram pesquisadores à revista Nature.
As partes mais brilhantes correspondem aos impactos mais recentes.
A câmera da sonda Dawn, da Nasa (agência espacial americana), identificou cerca de 130 focos brilhantes no planeta. De longe, o grupo mais chamativo fica em uma cratera denominada Occator, no hemisfério norte de Ceres.
Quando a sonda entrou na órbita de Ceres, a câmera estava programada para registrar o que costuma ser uma superfície escura, negra como asfalto.
Por isso, as depressões superbrilhantes dentro de Occator saturaram o sensor do equipamento.
"Nós dissemos: 'Uau, o que é isso?' Não esperávamos algo assim", lembra o pesquisador Andreas Nathues.
"A reflexividade estava em nível 0.25, ou seja, cerca de 25% da luz se refletia. E no centro no núcleo interno (das manchas de Occator) chegava a 50%, 60%", disse o cientista do Instituto Max Planck, na Alemanha. "Enquanto a superfície restante era bem mais escura, com média de 9% de reflexividade."
Gelo e sal em todo o planeta
Uma investigação posterior indica agora que há uma camada de gelo e sal em todo o planeta, abaixo dos escombros rochosos que o cobrem.
Quando um objeto do espaço impacta e penetra nessa camada, o gelo começa a se sublimar (passa diretamente do estado sólido ao gasoso).
Esse vapor liberado escapa da superfície, levantando partículas de gelo e pó, o que produz uma espécie de névoa.
A sonda Dawn observou essa névoa durante o "dia", e a conclusão é que as manchas desaparecerão à medida que o gelo se derreta e sobre apenas sal.
A Dawn identificou indícios da presença de sulfato de magnésio hidratado, conhecido como sais de Epsom, mas a substância não é tão reflexiva como o gelo.
A emissão de água, que corrobora observações de Ceres feitas em 2013 pelo telescópio espacial Herschel, é uma reminiscência de cometas, que entram em sublimação quando se aproximam do Sol.
"É um pouco como um cometa, mas é preciso entender que Ceres é um objeto diferenciado. Tem uma estrutura de concha", afirmou Nathues à BBC.
"É muito provável que haja uma concha de gelo debaixo da casca. Essa estrutura é completamente diferente da dos cometas. Os cometas são objetos primitivos cheios de materiais originais que se alteram muito sutilmente."
Origem distante
Em artigo na revista Nature, María Cristina De Sanctis levanta a possibilidade de que Ceres não tenha sido formado no lugar em que está hoje (a 417 milhões de quilômetros do Sol), porém muito mais distante no Sistema Solar.
A pesquisadora observou resultados do espectrômetro de sinais visíveis e infravermelhos da sonda Dawn. O aparelho detectou possíveis filosilicatos amoniacais em grandes extensões do planeta anão.
Os filosilicatos são minerais de argila, produzidos quando materiais rochosos sofrem ação da água por muito tempo.
Contudo, a presença de amoníaco é o ponto interessante neste caso.
"Esses são filosilicatos que possuem algum amoníaco em sua estrutura, o que significa que o amoníaco deve ter estado disponível em algum momento. A única maneira de que isso tenha sido possível é que o material tenha tido uma origem mais fria", afirmou De Sanctis, do Instituto Nacional de Astrofísica, em Roma.
A hipótese vem do reconhecimento de que cristais de amoníaco não seriam estáveis na órbita atual de Ceres ao redor do Sol. Esse material desaparece rapidamente quando a temperatura supera -173ºC.
Deste modo, para que Ceres tenha retido tanto amoníaco ou gelo rico em nitrogênio por tempo suficiente para que se incorporasse ao solo, é provável que o planeta tenha ocupado um ponto muito mais frio no passado, afirmou a pesquisadora.
"É uma possibilidade fantástica, e coincide com modelos dinâmicos da evolução do Sistema Solar que preveem que os objetos migrem até o interior do sistema", disse.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

BRASILEIROS IDENTIFICAM MAIS 652 NOVOS AGLOMERADOS ESTELARES NA VIA LÁCTEA

Professores do Departamento de Astronomia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) identificaram mais 652 aglomerados estelares na Via Láctea, elevando para mais de mil o total revelado pelo grupo desde 2014.
A descoberta, feita a partir de arquivos do observatório espacial Wise, da Nasa, que mapeou o céu entre 2010 e 2011, ajuda a reforçar a tese de que a galáxia tem um formato espiral com quatro braços principais, e não dois como defendem alguns cientistas, pois a distância entre os objetos indica que eles estão sobre quatro grandes estruturas (braços).
Segundo Denilso Camargo, líder da pesquisa, como já sabiam onde estavam os aglomerados identificados em buscas automáticas, feitas por programas de computadores, os astrônomos focaram naqueles escondidos em nebulosas. 
"A identificação foi feita a olho, um a um, nos mapas do Wise", explicou.
Grande parte dos aglomerados estelares descobertos nas últimas décadas é resultado de buscas automáticas.
"Esses algoritmos são muito eficientes na detecção de aglomerados evoluídos, mas, no estágio de formação e evolução inicial, o aglomerado estelar encontra-se imerso na nuvem de gás e poeira da qual se formou ou está se formando", disse o professor.
Formação das estrelas
As estrelas nascem a partir de grandes nuvens de gás molecular. Depois que o gás remanescente da formação estelar é aquecido e ejetado, as estrelas se agrupam por causa da gravidade. Na troca de energia entre elas, algumas podem adquirir força e escapar do aglomerado.
"Como são muito jovens, estes aglomerados não tiveram tempo de se afastar muito da região onde se formaram", contou Camargo.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

AUSTRALIANOS DESCOBREM PLANETA POTENCIALMENTE HABITÁVEL MAIS PRÓXIMO DA TERRA

Descoberta foi realizada com o telescópio do Observatório Europeu do Sul, em La Silla, no Chile
Descoberta foi realizada com o telescópio do Observatório Europeu do Sul, em La Silla, no Chile.
Cientistas da Austrália descobriram o planeta mais próximo da Terra que poderia ser potencialmente habitável, informaram nesta quinta-feira (17) fontes acadêmicas.
O planeta Wolf 1061c é um dos três que foram descobertos por uma equipe da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW, sigla em inglês) fora do Sistema Solar, a cerca de 14 anos luz de distância da Terra.
"É fascinante ver a imensidão e pensar que uma estrela, tão próxima de nós, um vizinho próximo, poderia alojar um planeta habitável", disse em comunicado Duncan Wright, que liderou a pesquisa.
Os três planetas, que orbitam ao redor da estrela anã "Wolf 1061" em órbitas de 5, 18 e 67 dias, têm massas que superam, respectivamente, 1,4, 4,3 e 5,2 vezes a da Terra.
O maior dos planetas está fora da zona habitável, também conhecida zona de "Cachinhos Dourados" (do inglês Goldilocks), que se refere a uma região que não é "nem muito quente, nem muito fria" e que reúne as condições necessárias para a vida, enquanto o menor está perto demais da estrela que orbita para ser habitável.
No entanto, "o planeta médio, Wolf 1061c, se encontra na zona 'Cachinhos Dourados', onde poderia existir água líquida e, inclusive, vida", acrescentou Wright.
A descoberta, que será publicada na revista "The Astrophysical Journal Letters", se baseou nas observações da estrela anã "Wolf 1061" realizadas com o telescópio do Observatório Europeu do Sul, em La Silla, no Chile.
Os pequenos planetas rochosos como a Terra parecem existir em abundância no espaço, mas a maioria deles parece estar a centenas ou milhares de anos luz de distância da Terra, com a exceção de Gliesse 667Cc, que está a 22 anos luz e cuja órbita ao redor de sua estrela dura 28 dias o que é considerado rápido demais.
A localização da estrela Wolf 1061 (Imagem: Universidade de Nova Gales do Sul)
Foto: Universidade de Nova Gales do Sul / BBCBrasil.com
Wittenmyer afirmou à BBC Brasil que a equipe de cientistas só poderá analisar a atmosfera do planeta quando ele passar em frente à estrela.
"Vamos usar nosso telescópio Minerva para procurar por trânsitos em fevereiro, quando a estrela poderá ser observada de novo. Se (o planeta) transitar (em frente à estrela) será a melhor chance, pois (o sistema) está tão perto (da Terra)."