sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

QUAL O MOTIVO DA LUA TER SEMPRE O MESMO LADO VOLTADO PARA TERRA?

O lado oculto da Lua
Face oculta da Lua
A Lua apresenta sempre a mesma “face” para um observador na Terra. 
Com o passar dos dias, semanas e meses, podemos verificar que a Lua tem sempre o mesmo lado voltado para nós. Quer isto dizer que também possui um lado que nós nunca vemos. É o chamado lado oculto da Lua.
A resposta está num fenômeno chamado de rotação sincronizada. O tempo que a Lua demora a completar uma volta sobre si própria é de 27,3 dias terrestres, que corresponde ao mesmo tempo que demora a completar uma volta ao redor da Terra, fazendo com que tenha sempre o mesmo hemisfério voltado para o nosso planeta. Como consequência disso, há um outro hemisfério que nós nunca vemos.
Esse hemisfério que nós nunca vemos por vezes é chamado de lado escuro da Lua ou lado negro da Lua. Estes termos não estão corretos pois passam a ideia que esse lado está sempre escuro, o que não corresponde à verdade.
O lado oculto da Lua foi pela primeira vez observado em 1959, através da sonda espacial russa Luna 3. Pela primeira vez a humanidade tinha acesso a esse hemisfério lunar. Em 1968, os astronautas da Apollo 8 foram os primeiros humanos a observar diretamente o lado oculto da Lua, quando estavam em orbita ao redor do nosso satélite natural.
A superfície do lado oculto da Lua é dominado por inúmeras crateras e por poucos “mares lunares”. Os chamados mares lunares são regiões mais escuras da superfície da Lua e que apresentam poucas crateras. Quando olhamos para a Lua podemos observar umas “manchas” escuras. Essas “manchas” são os mares. A face oculta da Lua é pobre no que toca a esse tipo de terreno.
É no lado oculto da Lua que se encontra uma das maiores crateras de impacto conhecidas do Sistema Solar, a Bacia do Polo Sul-Aitken. Esta bacia possui aproximadamente 2.500 km de diâmetro e cerca de 13 km de profundidade.

A bacia do Polo Sul - Aitken é uma enorme cratera de impacto localizada no lado oculto da Lua. Com cerca de 2.500 km de diâmetro e 13 quilômetros de profundidade, é uma das maiores crateras de impacto conhecidas no Sistema Solar. É o maior, mais antigo e mais profunda depressão reconhecida na Lua. Foi nomeado por seus dois pontos em lados opostos; a cratera Aitken no extremo norte e o polo sul lunar, no outro extremo. A borda externa da bacia pode ser vista da Terra como uma enorme cadeia de montanhas localizadas no sul lunar, às vezes chamado de "montanhas Leibnitz ", embora este nome não seja considerado oficial pela União Astronômica Internacional

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