O cometa Ison - que chegou a ser chamado de "cometa do século" - continua sendo observado por astrônomos, que ainda não têm certeza do futuro da pedra de gelo, nem mesmo se ela continua sendo uma pedra de gelo.
No Twitter, Karl Battams, que estudo esse tipo de objeto para o Laboratório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos, afirma neste sábado que o brilho do Ison parece ter diminuído novamente. A pedra se aproximou do Sol na quinta-feira e, nos primeiros momentos, não parecia ter sobrevivido ao encontro com o calor e a força gravitacional da estrela (veja no final do texto como foi a passagem). Até mesmo a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) chegou a decretar a morte do Ison. Contudo, imagens mostraram que algo havia emergido e os especialistas - assim como a agência europeia - voltaram atrás. A pergunta é: o quanto sobrou do cometa? "O cometa Ison está realmente enfraquecendo rapidamente e eu não vejo mais nenhum sinal de uma 'condensação central' (isto é, nenhuma indicação óbvia de núcleo)", diz Battams. O cientista diz acreditar que alguma coisa se salvou do encontro com o Sol, mas certamente um núcleo muito pequeno ou uma pilha de poeira. "Eu temo que a maior parte tenha se dissolvido". Havia grande expectativa de que em dezembro o Ison se tornasse um espetáculo nos céus - ele poderia ser tão brilhante quanto a Lua Cheia. Amy Mainzer, do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa, também pelo Twitter, afirma que "não está claro neste momento se sobreviveu o suficiente para ser visível sem telescópios no meio de novembro. Temos de esperar e ver".
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