Utilizando dados coletados pelo jipe-robô Opportunity, cientistas
estadunidenses descobriram que alguns veios brilhantes encontrados
na superfície marciana são na verdade fragmentos de gesso depositados
pela água, confirmando novamente que o elemento já correu pela superfície
marciana.
Clique para Ampliar A descoberta foi apresentada quarta-feira (7/dez) durante a conferência
da União Geofísica Americana e deverá ampliar ainda mais o conhecimento
que os pesquisadores têm da história ambiental de Marte.
No entender de Steve Squyres, principal investigador dos dados jipe-robô
Opportunity junto à Universidade de Cornell, em Nova York, essa é mais uma
evidência de que algum dia a água fluiu pelas fraturas das rochas. "Este
material é um depósito de produtos químicos bastante puro e que se formou no
lugar exato onde estávamos pesquisando. Na Terra isso é bastante comum, mas
em Marte faz os geólogos saltarem das cadeiras", disse Squyres.
O veio examinado pelo jipe-robô tem entre cerca de 1.5 cm de largura e 45 cm de comprimento, erguendo-se alguns milímetros acima da cama de rochas onde foi encontrado, em um segmento da cratera Endeavour. Segundo os pesquisadores,
nada parecido foi visto ao longo dos 33 km do percurso explorado pelo jipe
durante os 90 meses desde que chegou à cratera.
Clique para Ampliar Estudo
Para fazer a análise do material, os pesquisadores utilizaram o imageador
microscópico e o espectrômetro de raios-x a bordo do Opportunity, além de
diversos filtros da câmera panorâmica PanCam situada no topo do mastro do
veículo. O resultado mostrou que os veios são formados por cálcio e enxofre,
em uma proporção que indica sulfato de cálcio relativamente puro.
O sulfato de cálcio pode existir em muitas formas que variam de acordo com a
quantidade de água que esteja à estrutura cristalina. Análises espectroscópicas
feitas com auxílio dos múltiplos filtros da PanCam sugerem a forma de gesso,
um sulfato de cálcio hidratado.
Observações feitas a partir da órbita marciana já haviam detectado amostras de
gesso na região norte do planeta e que se assemelha às dunas brilhantes de
gesso de White Sands National Monument, no Novo México.
Não se sabe ao certo como o veio se formou. Provavelmente foi formado a partir
do cálcio de rochas vulcânicas dissolvido pela água, que se combinou com enxofre expelido das rochas ou na forma de gás. Em seguida, o material foi depositado já
na forma de sulfato de cálcio em uma fratura subterrânea, que mais tarde se
tornou exposta na superfície.
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da União Geofísica Americana e deverá ampliar ainda mais o conhecimento
que os pesquisadores têm da história ambiental de Marte.
No entender de Steve Squyres, principal investigador dos dados jipe-robô
Opportunity junto à Universidade de Cornell, em Nova York, essa é mais uma
evidência de que algum dia a água fluiu pelas fraturas das rochas. "Este
material é um depósito de produtos químicos bastante puro e que se formou no
lugar exato onde estávamos pesquisando. Na Terra isso é bastante comum, mas
em Marte faz os geólogos saltarem das cadeiras", disse Squyres.
O veio examinado pelo jipe-robô tem entre cerca de 1.5 cm de largura e 45 cm de comprimento, erguendo-se alguns milímetros acima da cama de rochas onde foi encontrado, em um segmento da cratera Endeavour. Segundo os pesquisadores,
nada parecido foi visto ao longo dos 33 km do percurso explorado pelo jipe
durante os 90 meses desde que chegou à cratera.
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Para fazer a análise do material, os pesquisadores utilizaram o imageador
microscópico e o espectrômetro de raios-x a bordo do Opportunity, além de
diversos filtros da câmera panorâmica PanCam situada no topo do mastro do
veículo. O resultado mostrou que os veios são formados por cálcio e enxofre,
em uma proporção que indica sulfato de cálcio relativamente puro.
O sulfato de cálcio pode existir em muitas formas que variam de acordo com a
quantidade de água que esteja à estrutura cristalina. Análises espectroscópicas
feitas com auxílio dos múltiplos filtros da PanCam sugerem a forma de gesso,
um sulfato de cálcio hidratado.
Observações feitas a partir da órbita marciana já haviam detectado amostras de
gesso na região norte do planeta e que se assemelha às dunas brilhantes de
gesso de White Sands National Monument, no Novo México.
Não se sabe ao certo como o veio se formou. Provavelmente foi formado a partir
do cálcio de rochas vulcânicas dissolvido pela água, que se combinou com enxofre expelido das rochas ou na forma de gás. Em seguida, o material foi depositado já
na forma de sulfato de cálcio em uma fratura subterrânea, que mais tarde se
tornou exposta na superfície.
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