sexta-feira, 8 de julho de 2011

ANDRÓIDE DA ESA PERMITIRÁ EXPLORAÇÃO A DIATÂNCIA DE PLANETAS E LUAS


Um androide dotado de tato e com sensores de força possibilitará a exploração à distância da Lua e de planetas, anunciou nesta quinta-feira a Agência Espacial Europeia (ESA), que indicou que o robô ficará pronto "em dois ou três anos". 



oide será capaz de reproduzir com exatidão os movimentos dos astronautas da ISS. Créditos: Efe
O androide recebeu o nome de "Justin", está sendo desenvolvido pelo Centro Aeroespacial Alemão e poderá ser controlado à distância pelos astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS). 

A ESA explicou em comunicado que o robô será capaz de reproduzir com exatidão os movimentos dos astronautas na ISS, e que estes utilizarão um exoesqueleto para trabalhar à distância. Isso lhes permitirá operar com a mesma precisão que teriam se estivessem fisicamente no lugar onde o robô estiver, segundo a agência. 

A agência acrescentou que, para transformar a robótica e as técnicas de telepresença em uma ferramenta padrão das futuras missões espaciais, prepara uma conexão entre a Terra e a ISS que permitirá o controle de experiências com robôs no complexo orbital. 

Trata-se de uma iniciativa, conhecida como Meteron, que "permitirá testar as tecnologias necessárias para as futuras missões de prospecção da Lua, de Marte ou outros corpos do sistema solar", explicou a ESA. 

Na primeira fase do Meteron, os astronautas da estação espacial controlarão à distância um protótipo do veículo Eurobot a partir de um computador equipado com um joystick e monitores especiais. 

Este protótipo possui quatro rodas e dois braços, conta com um avançado sistema de navegação, câmeras e sensores e está sendo desenvolvido desde 2008 no Centro Europeu de Pesquisa e Tecnologia Espacial da ESA na Holanda. 

Na fase seguinte, os astronautas poderão conduzir um robô dotado de "tato" e sensores de força, um sistema com o qual poderão controlar androides como o Justin. 

"Graças a estes sensores, os astronautas poderão sentir a força real que o robô fará em seu campo de trabalho", disse André Schiele, chefe do Laboratório de Telerrobótica e Háptica da ESA. 

"Isto será especialmente útil para deslocar rochas ou desenvolver tarefas complexas, como a montagem de equipes", acrescentou.

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