quarta-feira, 15 de junho de 2011

 O QUE SÃO OS QUASARES


os objectos mais longínquos do Universo e com um brilho que pode ser de até de um milhão de vezes superior ao de uma galáxia. Poderosamente energéticos, são os maiores emissores de energia conhecidos e até há bem pouco tempo, um dos maiores mistérios da astronomia também

Um quasar é uma fonte de energia muito poderosa  a mais poderosa do universo, um enorme caldeirão de gás incandescente, o que gera mais luz do que 1 000 galáxias juntas. E  contém um  buraco negro super massivo, numa escala colossal como uma dezenas de bilhões de sóis, consumindo uma escala permanente  de estrelas, a 1000 estrelas como o Sol por ano.


Eles foram descobertos há apenas 25 anos, mas é certo que brilham no espaço intensamente há 15 bilhões de anos desde a origem do Universo. Aos poucos os cientistas vão descobrindo coisas sobre eles — e todas são realmente extraordinárias.


Os Quasares (Quasi-Stellar Radio Fontes) são os núcleos de galáxias em processo de enfraquecimento ou de expansão que se encontram em grandes distâncias, bilhões de anos luz. 
Quasares são os objetos mais brilhantes do universo conhecido, mas só aparecem como brilho de Estrelas de baixa luminosidade pois se encontram muito longe a bilhões de anos luz. As imagens destas zonas de baixa luminosidade visto pelo telescópio CFHT (Canadá-França-Havaí Telescope) mostram, quando subtraindo o sinal correspondente à um quasar, resultando uma imagem que se parece com uma galáxia elíptica. 
Quasares pode ser observada no espectro eletromagnético de ondas de rádio, infravermelho, a luz visível, ultravioleta, raios-X e raios gama. 
Quasares irradiam fortemente a luz e têm um brilho que parecia vir de centenas de galáxias, mas um quasar é  cerca de um milhão de vezes menor do que ordinárias galáxias. 
Devido ao seu poder de influência, e suas alterações freqüentes, uma vez que passou- se a pensar que quasares eram relativamente baixa e estreita e não distante e poderoso objetos.




A distorção da imagem acima é chamado de lente gravitacional pois os objetos
 vistos são apenas um
À primeira vista, parece que várias e estranhamente alongada galáxias,
 mas  são  apenas um
quasar mais brilhantes em branco na imagem.
Trata-se de um pequeno, quase insignificante ponto de luz azulada no céu
 escuro, que pode ser visto na
 constelação de Sagitário. Foi descoberto na noite de 15 de Setembro de
 1983 e recebeu a burocrática 
denominação de PKS 2000-330. mas que ninguém se iluda com a modéstia 
dessa apresentação.
O PKS 2000-330 é um dos 684 quasares descobertos pelos astrofísicos 
em 25 anos de pesquisa 
faz parte, portanto, de um dos mais fascinantes enigmas que desafiam a
 curiosidade do homem. 
E todos os números que compõem o seu dia-a-dia são, no mínimo, de
 perder o fôlego.
A começar pela capacidade de radiação, ou seja, de produzir e transmitir
 energia. Pois qualquer
 quasar é capaz de irradiar tanto quanto 300 bilhões de sóis ao mesmo
 tempo. Aliás, se não
 fosse assim, nem conseguiríamos descobrir um deles no céu, pois os 
quasares, graças a
 esse poder portentoso, são os corpos celestes mais distantes que já 
conseguimos identificar. 
O PKS 2000-330, por exemplo, encontra-se a 15 bilhões de anos-luz da 
Terra.
a luz viaja à velocidade de 300 mil quilômetros por segundo; reduzir essa 
distância a quilômetros significa 
escrever um número que tem 23 zeros. Há quasares mais próximos,
 é certo O 3C 273 está a 
apenas 3 bilhões de ano-luz, o que ainda é muito, mas muito longe. 
Assim distantes, é natural que os
 astrônomos nem consigam dizer, com exatidão, o que são eles.Como
 nem todos se revelaram fontes de rádio tão 
poderosas, foram chamados objetos quase estelares (QSO). Alguma 
coisa, em todo caso, podemos saber a respeito. 
Estão em galáxias gigantescas, com diâmetro em torno de
 500 mil anos-luz (a Via Láctea, a galáxia onde estão o Sol e 
seus planetas, 
tem 100 mil anos-luz de diâmetro).
Deles nem a luz consegue escapar Os buracos negros são uma engenhosa 
criação teórica que explica muita coisa no Universo, 
mas nada provou até agora, que eles existam de fato. Ninguém 
viu um buraco negro, pois eles têm características muito peculiares. 
Uma nave, para sair de um planeta, ou de um corpo celeste qualquer, 
deve ter uma velocidade suficiente para escapar à força de
 gravidade desse corpo. Os foguetes que levam satélites para a órbita 
da Terra devem subir a 11 quilômetros por segundo. 
Para sair da Lua são necessários 2 quilômetros por segundo. Já 
para sair do Sol seriam necessários 600 quilômetros por segundo.
Agora imaginemos um corpo celeste que fosse tão denso, com matéria 
tão concentrada, que exigisse mais de 300 000 quilômetros por segundo.
 Nesse caso nada poderia escapar dele? nem a luz, que viaja a essa 
velocidade — a maior que pode ser atingida, segundo as leis da Física.
 Os buracos negros são assim. Não podemos vê-los. porque eles não
 permitem que a luz saia e chegue até nós.
Segundo a Teoria da Relatividade Geral, de Albert Einstein a força 
gravitacional da matéria retarda a passagem do tempo. 
Quem olhasse um corpo muito denso a distância veria que o tempo 
ali corre devagar. O efeito dessa diminuição da velocidade do tempo 
será aumentar 
o comprimento da onda da luz emitida por esse corpo. Se a densidade 
do corpo aumentar além de um certo limite. O tempo pára, 
o comprimento da onda de luz torna-se infinito — o que significa que
 ela deixa de existir e a luz se apaga. É provável que os buracos negros se
 formem com a morte das estrelas maciças. As camadas exteriores da 
estrela explodem, dando origem a uma supernova;
 e as camadas interiores implodem — e da implosão surgiria o buraco 
negro. Outros podem ter aparecido já na formação do Universo, 
quando densidades extremas marcaram a explosão do Big Bang.


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