quinta-feira, 30 de maio de 2013

OBSERVAÇÕES DE JÚPITER EM INFRA-VERMELHO MOSTRAM DETALHES ATMOSFÉRICOS IMPRESSIONANTES


Imagem surpreendente de Júpiter tirada em luz infravermelha, na noite de 17 de Agosto de 2008 com a Multi-Conjugado Adaptive Optics Demonstrator (MAD) instrumento protótipo montado no Very Large Telescope do ESO. Esta foto de falsa cor é a combinação de uma série de imagens obtidas ao longo de um período de tempo de cerca de 20 minutos, através de três filtros diferentes (2, 2,14 e 2,16 micron). A nitidez da imagem obtida é de cerca de 90 milisegundos de arco ao longo de todo o disco planetário, um verdadeiro recorde em imagens semelhantes tomadas a partir do solo. Isto corresponde a ver detalhes a cerca de 300 km de largura sobre a superfície do planeta gigante. A Grande Mancha Vermelha não é visível nesta imagem, uma vez que estava do outro lado do planeta durante as observações. As observações foram feitas no infravermelho onde a absorção devido ao hidrogênio e metano é forte. Isso explica por que as cores são diferentes do que costumamos ver de Júpiter em luz visível. Esta absorção significa que a luz pode ser refletida de volta apenas de neblinas de altitude, e não a partir de nuvens mais profundas. Estes hazes encontram-se na parte superior muito estável da troposfera de Júpiter, onde as pressões são entre 0,15 e 0,3 bar.
Misturar é fraco dentro desta região estável de partículas de neblina tão minúsculos podem sobreviver por dias ou anos, dependendo do tamanho e velocidade de queda. Além disso, nos pólos do planeta, uma névoa na estratosfera superior (regiões de luz azul) é gerado por interações com partículas retidas no intenso campo magnético de Júpiter.

Crédito: ESO / F. Marchis, M. Wong, E. Marchetti, P. Amico, S. Tordo

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