quarta-feira, 30 de novembro de 2016

CIENTISTAS DESCOBREM O MENOR BURACO NEGRO JÁ DETECTADO

A descoberta do menor buraco negro já detectado por parte de dois cientistas da Nasa deve ser motivo de preocupação para os futuros viajantes do espaço, pois esse fenômeno poderá aprisioná-los e transformar o mais forte dos astronautas em espaguete.
Pequeno, porém forte, com uma massa de apenas 3,8 vezes o tamanho do Sol e com um diâmetro de pouco mais de 24 quilômetros, este buraco negro detectado na Via Láctea “revoluciona verdadeiramente os limites”, ressaltou o autor da descoberta, Nikolai Shaposhnikov, do centro espacial Goddard da Nasa em Greenbelt (Maryland, leste).
“Há vários anos, os astronautas queriam saber qual poderia ser o menor tamanho de um buraco negro, e este ‘rapazinho’ nos faz dar um grande passo para responder a esta pergunta”, acrescentou.
Apesar de seu tamanho, os futuros astronautas têm muito com o que se preocupar, assegurou Shaposhnikov. Os mini buracos negros exercem uma força de atração muito maior que os gigantes, que se encontram no centro das galáxias. De fato, os objetos pequenos são mais perigosos que os grandes.
“Se você se aventurar muito próximo deste buraco negro, a gravidade transformará seu corpo em um espaguete todo estirado”, disse, em tom jocoso, o astrofísico, ressaltando a importância “crucial” do satélite da Nasa RXTE para que essas descobertas tenham siso realizadas.
Este pequeno buraco negro, cujo campo gravitacional é tão intenso que impede qualquer forma de matéria ou radiação, foi detectado ao sul de nossa galáxia, na constelação Ara.
O satélite de raios X da Nasa, RXTE (Rossi X-ray Timing Explorer), descobriu em 2001 esta dupla formada por uma estrela e o buraco negro, batizado de XTE J1650-500, mas não determinou sua massa.
Shaposhnikov e seu colega Lev Titarchuk apresentaram sua descoberta na reunião da Sociedade Americana de Astronomia em Los Angeles (oeste dos Estados Unidos).
Os buracos negros não podem ser observados diretamente, mas são detectáveis graças ao seu impacto sobre seu ambiente. Os cientistas também observaram a matéria aprisionada pelo buraco negro, aquecida a temperaturas consideráveis antes de ser tragada, e que emitem uma torrente de raios X.
Baseando-se na medida da intensidade dos raios X, os astrônomos conseguiram determinar a massa do buraco negro e calcularam que é de 3,8 vezes a do Sol. Esta massa é muito inferior à do menor buraco negro descoberto anteriormente: 6,3 vezes a massa do Sol.
A detecção de um buraco negro tão pequeno tem uma importância capital para a pesquisa em Física.
Uma estrela ao se extinguir pode se tornar uma estrela de nêutrons ou um buraco negro. Os astrofísicos estimam que a diferença entre a formação de um buraco negro e a de uma estrela de nêutrons é de entre 1,7 e 2,7 vezes a massa do Sol.
A definição deste limite será fundamental porque permitirá aos cientistas saber mais sobre o comportamento da matéria submetida a condições de uma densidade extra ordinariamente alta.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

GIGANTESCA NUVEM DE GÁS ESTA EM ROTA DE COLISÃO COM A VIA LÁCTEA


Nuvem de gás vai colidir com a nossa Galáxia
A nuvem de gás chamada Nuvem de Smith é tão grande que seu material é suficiente para produzir mais de 2 milhões de estrelas iguais ao nosso Sol!
Uma gigantesca nuvem de gás vai colidir com a Terra, afirma a NASA. Mas calma! Não precisar preparar o seu bunker pessoal ou começar a guardar sardinhas enlatadas, pois segundo a NASA, isso só deve acontecer dentro de aproximadamente 30 milhões de anos.
A nuvem de gás chamada Smith Cloud (Nuvem de Smith) está vindo em direção a Via Láctea, e desde que foi descoberta, os astrônomos não param de observá-la, a fim de entender sua composição e origem. Agora, os astrônomos determinaram que a Nuvem de Smith contém elementos similares ao do nosso Sol, o que significa que essa nuvem se originou aqui mesmo, na periferia da nossa Galáxia, e não tem origem intergalática como muitos especulavam.
Astrônomos descobriram ainda que a gigantesca nuvem é rica em enxofre, assim como as regiões mais externas da Via Láctea, localizadas a 40.000 anos-luz do centro galático. A nuvem, segundo especialistas, foi poluída por materiais de estrelas próximas, e isso não iria acontecer se ela fosse composta por hidrogênio primitivo (forma mais leve de hidrogênio, comum após o Big Bang). Ao invés disso, a nuvem parece ter uma relação bem muito próxima com a nossa Galáxia, porém, acabou sendo expulsa daqui a cerca de 70 milhões de anos, mas agora, está retornando...
Ilustração artística mostra a posição da nuvem de gás há 70 milhões de anos, hoje, e daqui a 30 milhões de anos.

Créditos: NASA / ESA
A Nuvem de Smith foi descoberta em 1963, e ela é a única nuvem em alta-velocidade que os cientistas conseguiram determinar a órbita com perfeição, graças a estudos profundos com rádio-telescópios como o Green Bank (GBT).
A gigantesca nuvem de gás não possui estrelas em seu interior, e viaja a mais de 1 milhão de quilômetros por hora. Sua colisão com a borda da nossa Galáxia é esperada para acontecer daqui a 30 milhões de anos. A olho nu, a Nuvem de Smith não é visível, mas se fosse, seu tamanho aparente seria maior do que 30 vezes o diâmetro da Lua. Sim, ela é gigantesca! Mesmo estando tão distante, ocuparia grande parte do nosso céu noturno.
Por muito tempo, astrônomos acreditavam que a Nuvem de Smith era na verdade uma galáxia sem estrelas em rota de colisão com a Via Láctea. Mas se isso fosse verdade, sua composição seria basicamente de hidrogênio e hélio, e não teria os elementos mais pesados que surgem no interior das estrelas.
Usando o o espectrógrafo Cosmic Origins, do Telescópio Espacial Hubble, a equipe, liderada por Andrew Fox, do Instituto de Ciências do Telescópio Espacial, da NASA, pôde determinar pela primeira vez a quantidade de elementos pesados na Nuvem de Smith. E isso só foi possível graças ao instrumento Cosmic Origins, que observou a luz ultravioleta de galáxias brilhantes localizadas atrás da grande Nuvem de Smith. Ao absorver parte dessa luz em pequenos níveis de onda, os especialistas puderam decifrar a química da nuvem gigantesca.
Os astrônomos acreditam que a Nuvem de Smith tem gás suficiente para gerar 2 milhões de estrelas iguais ao nosso Sol, mas isso só deve acontecer quando ela colidir com a nossa Galáxia, mais precisamente com o braço espiral de Perseus, causando uma brilhante explosão de novas estrelas. Será que alguma forma de vida (incluindo a nossa) irá presenciar tal evento?
Imagens: (capa-ilustração/NASA/ESA/divulgação) / NASA / ESA

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

HUBBLE OBSERVA O LADO ESCURO ESCONDIDO DE NGC 24



Este disco brilhante de uma galáxia espiral fica a cerca de 25 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Sculptor. Chamado NGC 24, a galáxia foi descoberto pelo astrônomo britânico William Herschel em 1785, e mede cerca de 40.000 anos-luz de diâmetro.
Esta foto foi tirada usando o / NASA ESA Hubble Space Telescope Advanced Camera 's for Surveys, conhecido como ACS para breve. Ele mostra NGC 24 em detalhe, destacando as rajadas azuis e (jovens estrelas), pistas escuras de (poeira cósmica), e bolhas vermelhas de (gás de hidrogênio) de material salpicados ao longo braços espirais da galáxia. Numerosas galáxias distantes também podem ser vistas pairando em torno do perímetro da NGC 24.
No entanto, pode haver a mais nesta esta imagem do que parece à primeira vista. Os astrônomos suspeitam que galáxias espirais como a NGC 24 e da Via Láctea são cercados por e contidos, halos extensos de matéria escura. A matéria escura é uma substância misteriosa que não pode ser vista; em vez disso, ela se revela através de suas interações gravitacionais com material circundante. Sua existência foi originalmente proposto para explicar por que as partes externas das galáxias, incluindo a nossa, gire inesperadamente rápido, mas pensa-se que também desempenham um papel essencial na formação e evolução de uma galáxia. A maioria da massa NGC 24 é de - um 80 por cento isso é enorme - é pensado para ser realizada mesmo dentro de um halo, tão escuro.
Crédito de imagem: NASA / ESA
Texto Crédito: Agência Espacial Europeia

domingo, 27 de novembro de 2016

HERSHEL OBSERVA OS BLOCOS DE CONSTRUÇÃO DA VIDA NA ESPADA DE ÓRION

Sword of Orion
A vida existe em uma miríade de formas maravilhosas, mas se quebrar qualquer organismo até suas partes mais básicas, é tudo a mesma coisa: átomos de carbono ligados ao hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e outros elementos. Mas como estas substâncias fundamentais são criadas no espaço tem sido um mistério de longa data.Créditos: ESA / NASA / JPL-Caltech
Agora, os astrônomos entende melhor como as moléculas formam o que são necessárias para a construção de outros produtos químicos essenciais para a vida. Graças aos dados do Observatório Espacial Herschel da Agência Espacial Europeia, os cientistas descobriram que a luz ultravioleta das estrelas desempenham um papel fundamental na criação dessas moléculas, ao invés de eventos de "choque" que criam turbulência, como se pensava anteriormente.
Os cientistas estudaram os ingredientes da química do carbono na Nebulosa de Orion, a maior região de formação de estrelas mais próxima à Terra, que forma estrelas maciças. Eles mapearam a quantidade, a temperatura e os movimentos das molécula de carbono-hidrogênio (CH, ou "metilidina" para os químicos), o íon positivo carbono-hidrogênio (CH +) e o seu principal: o íon carbono (C +). Um íon é um átomo ou molécula com um desequilíbrio de prótons e elétrons, resultando em uma carga líquida.
"Na Terra, o sol é a fonte motriz de quase toda a vida na Terra. Agora, aprendemos que a luz das estrelas impulsionam a formação de substâncias químicas precursoras de substâncias químicas que precisamos para fazer a vida", disse Patrick Morris, O papel de pesquisador no Centro de Processamento e Análise de Infravermelhos da Caltech, em Pasadena.
No início dos anos 40, CH e CH + foram duas das três primeiras moléculas descobertas no espaço interestelar. Ao examinar nuvens moleculares - montagens de gás e poeira - em Orion com Herschel, os cientistas ficaram surpresos ao descobrir que CH + está emitindo em vez de absorver a luz, significando que é mais quente do que o gás de fundo. A molécula CH + precisa de muita energia para se formar e é extremamente reativa, então ela é destruída quando interage com o hidrogênio de fundo na nuvem. Sua temperatura quente e em alta abundância são, portanto, bastante misteriosos.
Por que, então, há tanto CH + em nuvens moleculares como a Nebulosa de Orion? Muitos estudos tentaram responder a essa pergunta antes, mas suas observações foram limitadas porque poucas estrelas de fundo estavam disponíveis para se estudar. Herschel sonda uma área do espectro eletromagnético - o infravermelho distante, associado a objetos frios - que nenhum outro telescópio espacial já alcançou antes, de modo que poderia levar em conta toda a Nebulosa de Orion em vez de estrelas individuais de dentro. O instrumento utilizado para obter seus dados, HIFI, é também extremamente sensível ao movimento das nuvens de gás.
Uma das principais teorias sobre as origens dos hidrocarbonetos básicos foi que eles se formaram em "choques", eventos que criam muita turbulência, como explosões de supernovas ou estrelas jovens cuspindo material. Áreas de nuvens moleculares que têm muita turbulência geralmente criam ondas de choques. Como uma onda grande que bate um barco, as ondas de choque causam vibrações no material que encontram. Essas vibrações podem bater elétrons fora átomos, tornando-os íons, que são mais propensos a combinar. Mas o novo estudo não encontrou correlação entre esses choques e CH + na Nebulosa de Orion.
Os dados de Herschel mostram que essas moléculas CH + foram mais provavelmente criadas pela emissão ultravioleta de estrelas muito jovens na Nebulosa de Orion, que, em comparação com o Sol, são mais quentes, muito mais maciças e emitem muito mais luz ultravioleta. Quando uma molécula absorve um fóton de luz, torna-se "excitada" e tem mais energia para reagir com outras partículas. No caso de uma molécula de hidrogênio, a molécula de hidrogênio vibra, gira mais rápido ou quando ambos são atingidos por um fóton ultravioleta.
Sabe-se por muito tempo que a nebulosa de Orion tem muitos do gás de hidrogênio. Quando a luz ultravioleta de grandes estrelas aquece as moléculas de hidrogênio ao redor, isso cria condições primordiais para a formação de hidrocarbonetos. À medida que o hidrogênio interestelar se aquece, os íons de carbono formados originalmente em estrelas começam a reagir com o hidrogênio molecular, criando CH +. Eventualmente, o CH + captura um elétron para formar a molécula CH neutra.
"Este é o início de toda a química do carbono", disse John Pearson, pesquisador do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, Pasadena, Califórnia, e co-autor do estudo. "Se você quer formar algo mais complicado, ele passa por esse caminho."
Os cientistas combinaram dados de Herschel com modelos de formação molecular e descobriram que a luz ultravioleta é a melhor explicação para como os hidrocarbonetos se formam na Nebulosa de Orion.
Os resultados têm implicações para a formação de hidrocarbonetos básicos em outras galáxias também. Sabe-se que em outras galáxias têm te ondas de choques, mas regiões densas nas quais a luz ultravioleta domina o aquecimento e a química também pode desempenhar um papel fundamental na criação de moléculas de hidrocarbonetos fundamentais.
"Ainda é um mistério como certas moléculas se excitam nos núcleos de galáxias", disse Pearson. "Nosso estudo é uma pista que a luz ultravioleta das estrelas maciças poderia dirigir a excitação das moléculas lá, demasiadamente.
A Herschel é uma missão da Agência Espacial Europeia, com instrumentos científicos fornecidos por consórcios de institutos europeus e com uma importante participação da NASA.

sábado, 26 de novembro de 2016

HUBBLE FAZ OBSERVAÇÕES DE GALÁXIAS EM MEIO NEBULOSAS ESCURAS

opinião do close up da galáxia espiral
Esta imagem do Hubble mostra a região central de uma galáxia espiral conhecida como NGC 247. NGC 247 é uma relativamente pequena galáxia espiral na constelação do sul de Cetus (a baleia). Medida a uma distância de cerca de 11 milhões de anos-luz de nós, que faz parte do Grupo do Escultor, uma coleção de galáxias que também contém a mais famosa NGC 253 (também conhecida como a Galáxia do Escultor).
núcleo de NGC 247 é visível aqui como uma mancha esbranquiçada brilhante, cercado por uma mistura de estrelas, gás e poeira. As formas de poeira manchas escuras e filamentos que são recortadas contra o fundo de estrelas, enquanto o gás se formou em nós brilhantes conhecidas como regiões H II, em sua maioria espalhados por todo braços da galáxia e áreas exteriores.
Esta galáxia apresenta uma característica particularmente incomum e misterioso - não é visível nesta imagem, mas pode ser visto claramente nas visões mais amplas da galáxia, como uma imagem do telescópio MPG / ESO de 2,2 metros do ESO. A parte norte do disco NGC 247 da hospeda um vazio aparente, uma lacuna no enxame habitual de estrelas e regiões HII que se estende por quase um terço do comprimento total da galáxia.
Há estrelas dentro desse vazio, mas eles são muito diferentes daqueles em torno dele. Eles são significativamente mais velhos, e como um resultado muito mais fraca e mais vermelha. Isso indica que a formação de estrelas ocorrendo na maior parte do disco da galáxia de alguma forma, foi preso na região de vazio, e não teve lugar para cerca de um bilhão anos. Embora os astrônomos ainda não sabe como o vazio formado, estudos recentes sugerem que pode ter sido causado por interações gravitacionais com parte de uma outra galáxia.
Crédito de imagem: NASA / ESA
Texto Crédito: Agência Espacial Europeia

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

HUBBLE OBSERVA DETRITOS PLANETÁRIOS GIRANDO EM TORNO DE DUAS ANÃS BRANCAS

Hubble descobre detritos rochosos em torno de dois Hyades Anãs brancas
Esta ilustração é uma impressão artística do disco de detritos fina, rochoso descoberto em torno das duas anãs brancas Hyades. asteróides rochosos são pensados ​​para ter sido perturbado por planetas dentro do sistema e desviados para dentro da estrela, onde eles se separaram, circulou em um anel de detritos, e em seguida foram arrastados para a própria estrela. Crédito: NASA, ESA, STScI e G. Bacon (STScI)st
O Telescópio Espacial Hubble detectou sinais de planetas como a Terra em detritos que giram em torno de duas anãs brancas, encontrando silício em atmosferas das estrelas e detectou baixos níveis de carbono.
O Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA encontrou sinais de planetas em um lugar improvável: as atmosferas de um par de incendiadas estrelas anãs brancas em um aglomerado de estrelas nas proximidades. As estrelas anãs brancas estão sendo poluídas por detritos a partir de objetos como asteroide caindo sobre elas. Esta descoberta sugere que a montagem de planeta rochoso é comum em aglomerados, dizem pesquisadores.
As estrelas, conhecidas como anãs brancas pequenos restos de estrelas,que  uma vez como o Sol - residem 150 anos-luz de distância no aglomerado das Hyades, na constelação de Taurus (The Bull). O aglomerado é relativamente jovem, tem apenas 625 milhões de anos.
Os astrônomos acreditam que todas as estrelas se formaram em clusters. No entanto, as pesquisas por planetas nestes aglomerados não têm sido frutífera, dos cerca de 800 exoplanetas conhecidos, apenas quatro são conhecidos a orbitar estrelas em clusters. Essa escassez pode ser devido à natureza das estrelas do conjunto, que são jovens e ativas, produzindo explosões estelares e outras explosões que tornam difícil estudá-los em detalhe.
Esta animação é uma impressão artística do disco de detritos finos, e rochosos descoberto em torno das duas anãs brancas Hyades. asteróides rochosos são pensados ​​para ter sido perturbado por planetas dentro do sistema e desviados para dentro da estrela, onde eles se separaram, circulando em um anel de detritos, e em seguida foram arrastados para a própria estrela. Crédito: NASA, ESA, STScI e G. Bacon (STScI).
Um novo estudo conduzido por Jay Farihi da Universidade de Cambridge , Reino Unido, observa estrelas do conjunto para caçar sinais de formação de planetas.
Observações espectroscópicas do Hubble identificou silício nas atmosferas de duas anãs brancas, um dos principais ingredientes do material rochoso que forma a Terra e outros planetas terrestres no sistema solar. Este silício pode ter vindo de asteroides que foram picados pela gravidade das anãs brancas quando se desviou muito perto das estrelas. Detritos rochosos provavelmente formaram um círculo em torno dessas estrelas mortas, e que depois foram canalizados todo o material para dentro.
Os detritos detectado girando em torno das anãs brancas sugere que planetas terrestres foram formados quando essas estrelas nasceram. Depois das estrelas entrarem em colapso formando estrelas anãs brancas, e que sobrevivendo planetas gigantes gasosos que podem ter membros e que gravitacionalmente se deslocou de quaisquer um dos cinturões de asteroides e que tenham ficado e órbitas-pastoras em estrelas.
"Nós identificamos evidências químicas para os blocos de construção de planetas rochosos", diz Farihi. "Quando essas estrelas nasceram, eles construíram planetas, e há uma boa chance de que eles atualmente reteram alguns deles. Os sinais de detritos rochosos que estamos vendo são a prova disso - é pelo menos tão rochoso como os organismos terrestres mais primitivos do nosso Sistema Solar ".
Além de encontrar silício em atmosferas das estrelas Hyades, Hubble também detectou baixos níveis de carbono. Este é outro sinal da natureza rochosa dos escombros, como os astrônomos sabem que os níveis de carbono deve ser muito baixa em material rochoso, como a Terra. Encontrar a sua assinatura química fraca poderá usar o Cosmic Origins Spectrograph do Hubble (COS), como as impressões digitais de carbono que pode ser detectada apenas em luz ultravioleta, o que não pode ser observado a partir de telescópios terrestres.
A visão geral Rotulados do Cluster Hyades Estrela
Hyades star cluster.  Copyright 2012 Jerry Lodriguss.  Used with permission.  This image was the Astronomy Picture of the Day for December 24, 2012.

Esta imagem mostra a região ao redor do aglomerado de estrelas Hyades, o aglomerado aberto mais próximo de nós. O cluster Hyades é muito bem estudado devido à sua localização, mas pesquisas anteriores para planetas têm produzido apenas um.
Este novo estudo sugere que os asteroides com menos de 160 quilômetros de diâmetro foram gravitacionalmente dilacerado por fortes forças de maré das anãs brancas, antes de eventualmente cair sobre as estrelas mortas.
A equipe pretende analisar as anãs brancas mais usando a mesma técnica para identificar a composição não só as 'rochas, mas também os seus corpos. "A beleza desta técnica é que tudo o que o Universo está fazendo, nós vamos ser capazes de medir isso", disse Farihi. "Temos sido utilizando o Sistema Solar como uma espécie de mapa, mas não sabemos o que o resto do Universo faz. Esperemos que com Hubble e suas poderosas COS spectrograph ultravioleta-luz, e com as próximas de 30 e 40 metros de telescópios terrestres, nós vamos ser capazes de contar mais da história. "

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

HUBBLE OBSERVA RESTOS COLORIDOS NEBULOSOS DE UMA ESTRELA COMO O SOL



Cores em vermelho / laranja e bolhas de gás que explode de um centro azulado e indo de encontro ao negro Esta imagem, obtida pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA, mostra o "último colorido hurrah" de uma estrela como o nosso Sol. 
A estrela está terminando sua vida moldando para fora de suas camadas exteriores de gás, que formou um casulo em torno do núcleo remanescente da estrela.
A luz ultravioleta da morte da estrela faz com que o brilho do material da estrela queimada, chamada de anã branca, é o ponto branco no centro.
Nosso sol acabará por queimar todo o seu combustível e encobrir-se com os restos estelares, mas não por menos de 5 bilhões de anos.
A Via Láctea está repleta destas relíquias estelares, chamadas de nebulosas planetárias. Os objetos não têm nada a ver com planetas. Nos séculos XVIII e XIX-astrônomos chamavam deste nome porque através de pequenos telescópios que se assemelhavam aos discos dos planetas distantes como Urano e Netuno. A nebulosa planetária nesta imagem é chamado de NGC 2440. A anã branca no centro da NGC 2440 é uma das mais quentes conhecidas, com uma temperatura de superfície de mais de 360.000 graus Fahrenheit ou (200.000 graus Celsius). a estrutura caótica da nebulosa sugere que a estrela derramou sua massa episodicamente. Durante cada explosão, a estrela material expelido em uma direção diferente. Isto pode ser visto nos dois lóbulos em forma de gravata borboleta. A nebulosa é também rica em nuvens de poeira, algumas dos quais formam longas, estrias escuras apontando para longe da estrela. NGC 2440 fica a cerca de 4.000 anos-luz da Terra na direção da constelação Puppis.
O material expelido pela estrela brilha com cores diferentes, dependendo de sua composição, densidade e quão perto a estrela central é quente. amostras azul são hélio; azul-verde é de oxigênio e nitrogênio e vermelho é hidrogênio.
Créditos: NASA, ESA, e K. Noll (STScI), Reconhecimento: A equipe da herança de Hubble (STScI / AURA)

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

HUBBLE ESPIONA A GALÁXIA ESPIRAL BARRADA NGC 4394

NGC 4394 é o arquétipo da galáxia espiral barrada com braços espirais emergem das extremidades de uma barra que corta através da galáxia
NGC 4394 é o arquétipo da galáxia espiral barrada com braços espirais que emergem das extremidades de uma barra que é cortada através da galáxia espiral.
Descoberto em 1784 pelo astrônomo alemão-britânico William Herschel, NGC 4394 é uma galáxia espiral barrada situado a cerca de 55 milhões de anos-luz da Terra. A galáxia encontra-se na constelação de Coma Berenices (Cabeleira de Berenice) e é considerada um membro do aglomerado de Virgem.
NGC 4394 é a galáxia espiral barrada arquetípico, com braços espirais luminosos que emergem das extremidades de uma barra que corta bojo central da galáxia. Estes braços são recheados com estrelas jovens azuis, e com filamentos escuros de poeira cósmica, e, regiões nebulosas muito brilhantes de formação estelar. No centro da NGC 4394 encontra-se uma região de gás ionizado conhecida como uma região de emissão nuclear de baixa ionização (liner). Forros são regiões ativas que apresentam um conjunto característico de linhas de emissão no seu spectro principalmente a partir de átomos fracamente ionizado de oxigênio, azoto e enxofre.
Embora as galáxias marítimas são relativamente comuns, ainda não está claro de onde a energia vem para ionizar o gás. Na maior parte dos casos, pensa-se ser a influência de um buraco negro no centro da Galaxia, mas também pode ser o resultado de um elevado nível de formação de estrelas No caso de NGC 4394, é provável que a interação gravitacional com o vizinho próximo causando o aquecimento do gás e o fazendo fluir em direção do centro da galáxia, proporcionando um novo reservatório de material para alimentar o buraco negro central ou para criar novas estrelas.
Crédito Texto: Agência Espacial Europeia

terça-feira, 22 de novembro de 2016

HUBBLE OBSERVA UMA GALÁXIA PRESTES A EXPLODIR

Vibrant core of galaxy NGC 3125
O Hubble observa o núcleo vibrante da galáxia NGC 3125
Descoberta por John Herschel em 1835, NGC 3125 é um grande exemplo de uma galáxia starburst - uma galáxia em que um número invulgarmente elevado de novas estrelas estão se formando, saltando Para a vida dentro de nuvens de gás intensamente quente.
Localizado a cerca de 50 milhões de anos-luz de distância na constelação de Antlia (A bomba de ar), NGC 3125 é semelhante, mas incrivelmente mais brilhante e mais enérgico do que, uma das nuvens de Magalhães. Abrangendo 15.000 anos-luz, a galáxia exibe rajadas maciças e violentas de formação estelar, como mostrado pelas estrelas quentes, jovens e azuis espalhadas pelo núcleo cor-de-rosa da galáxia. Alguns desses grupos de estrelas são notáveis ​​- um dos mais extremos Wolf-Rayet clusters estrela no universo local, NGC 3125-A1, reside dentro NGC 3125.
Apesar de sua aparência, as bolhas brancas difusas pontilhadas ao redor da borda desta galáxia não são estrelas, mas aglomerados globulares. Encontrado no halo de uma galáxia, os aglomerados globulares são coleções antigas de centenas de milhares de estrelas. Eles orbitam em torno de centros galácticos, como satélites - a Via Láctea, por exemplo, hospeda mais de 150 deles.
Crédito da imagem: ESA / Hubble & NASA, Agradecimento: Judy Schmidt
Crédito de texto: Agência Espacial Europeia
Última atualização: 25 de julho de 2016.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A MELHOR IMAGEM DE ALPHA CENTAURI A e B OBSERVADA COM UM FUNDO PRETO PELO TELESCÓPIO HUBBLE


Alpha Centauri A e B brilho contra um céu preto
O sistema estelar mais próximo da Terra é o famoso grupo Alpha Centauri. Localizado na constelação de Centaurus (O Centaur), a uma distância de 4,3 anos-luz, este sistema é composto  pelas estrelas Alpha Centauri A e Alpha Centauri B, além da anã vermelha tênue Alpha Centauri C, também conhecido como Proxima Centauri.
O telescópio espacial Hubble da NASA / ESA nos deu esta deslumbrante vista da brilhante Alpha Centauri A (à esquerda) e Alpha Centauri B (à direita), brilhando como enormes faróis cósmicos no escuro. A imagem foi capturada pelo Wide-Field and Planetary Camera 2 (WFPC2). WFPC2 e foi o instrumento mais utilizado pelo Hubble para os primeiros 13 anos de vida do telescópio espacial, sendo substituído em 2009 pela Câmara Grande-campo 3 (WFC3) durante a manutenção da Missão 4. Este retrato de Alpha Centauri foi produzido por observações realizadas no óptico e perto dos comprimentos de onda -infravermelho.
Comparado com o sol, Alpha Centauri A é do mesmo tipo estelar, G2, e ligeiramente maior, enquanto Alpha Centauri B, um tipo de K1 esta estrela, é um pouco menor. Elas orbitam um centro de gravidade comum uma vez a cada 80 anos, com uma distância mínima de cerca de 11 vezes a distância entre a Terra e o sol. Porque estas duas estrelas são, juntamente como o seu irmão Proxima Centauri, que é o mais próximo da Terra, eles estão entre os mais bem estudados pelos astrônomos. E eles também estão entre os principais alvos na busca de exoplanetas habitáveis.
Usando instrumento HARPS da Organização Europeia para o espaço, os astrônomos já descobriram um planeta orbitando Alpha Centauri B. Então, em 24 de agosto de 2016, os astrônomos anunciaram a descoberta intrigante de um planeta do tamanho da Terra este planeta está quase na zona habitável orbitando a estrela Proxima Centauri.
Crédito da imagem: / NASA ESA
Crédito Texto: Agência Espacial Europeia

domingo, 20 de novembro de 2016

HUBBLE OBSERVA UMA GALÁXIA STARBUST ISOLADA


Uma galáxia starburst à esquerda e uma estrela em nossa própria galáxia à direita
Esta imagem foi feita pelo Advanced Camera / ESA Telescópio Espacial NASA Hubble para as avaliações (ACS) e mostra uma galáxia starburst chamado MCG + 07-33-027. 
Esta galáxia fica a cerca de 300 milhões de anos-luz de distância de nós, e está experimentando atualmente uma taxa extraordinariamente elevada de formação de estrelas.
Galáxias normais produzem apenas um par de novas estrelas por ano, mas as galáxias starburst pode produzir cem vezes a mais do que isso.
Como MCG + 07-33-027 é visto de frente, os braços espirais da galáxia e as brilhantes regiões de formação estelar dentro deles são claramente visíveis e fácil para os astrônomos a estudar.
A fim de formar estrelas recém-nascidas, a galáxia pai tem que realizar em um grande reservatório de gás, que está lentamente sendo empobrecido para desovar novas estrelas ao longo do tempo. Para galáxias em um estado de starburst, este intenso período de formação de estrelas tem que ser acionado de alguma forma - muitas vezes isso acontece devido a uma colisão com outra galáxia. MCG + 07-33-027, no entanto, é especial; enquanto muitas galáxias estão localizados dentro de um grande aglomerado de galáxias, MCG + 07-33-027 é uma galáxia de campo, o que significa que é bastante isolada. Assim, o disparo do starburst era mais provável não devido a uma colisão com uma vizinha galáxia passando e os astrônomos ainda estão especulando sobre a alta txa de energia que causa esta aceleração de nascimento de estrelas. O objeto brilhante para a direita da galáxia é uma estrela em primeiro plano em nossa própria galáxia.
Crédito: ESA / Hubble e NASA e N. Grogin (STScI)

sábado, 19 de novembro de 2016

OBSERVAÇÃO DE UM FULGOR FANTASMA DE UMA ESTRELA INOPERANTE

wispy green swirling through space
O fulgor misterioso de uma estrela morta, que explodiu há muito tempo como uma supernova, revela-se nesta imagem da NASA Hubble Space Telescope da Nebulosa do Caranguejo. Mas não se deixe enganar. O objeto dinâmico que ainda tem um pulso. Enterrado em seu centro está o coração revelador da estrela, que bate com precisão rítmica.
Créditos: NASA e ESA, Reconhecimento: M. Weisskopf / Marshall Space Flight Center
Os astrónomos descobriram um verdadeiro "coração revelador" no espaço, a 6.500 anos-luz da Terra. O "coração" é o núcleo triturado de uma estrela morta há muito tempo, chamada estrela de nêutrons, que explodiu como uma supernova e agora está batendo com precisão rítmica. Evidências de seus batimentos cardíacos são o rápido-fogo, farol-como pulsos de energia da estrela de nêutron de giro rápido. A relíquia estelar está embutida no centro da Nebulosa do Caranguejo, os vestígios em expansão e esfarrapados da estrela condenada.
O "coração" é o núcleo esmagado da estrela explodida. Chamado uma estrela de nêutrons, tem aproximadamente a mesma massa que o sol, mas é espremido em uma esfera ultra-densa que é apenas alguns quilômetros de diâmetro e 100 bilhões de vezes mais forte do que o aço. A pequena potência é o brilhante objeto semelhante a uma estrela perto do centro da imagem.
Em movimento preto e branco imagem de supernova como ondulações na lagoa.
moving black and white image of supernova like ripples in pond
Este filme da Nebulosa do Caranguejo, feito a partir de observações do Telescópio Espacial Hubble da NASA, revela estruturas onduladas que se expandem para fora do "coração" de uma estrela explodida. 
As ondas parecem ondulações em uma lagoa. O coração é o núcleo esmagado da estrela explodida, ou supernova. Chamado uma estrela de nêutrons, tem aproximadamente a mesma massa que o sol, mas é espremido em uma esfera ultra-densa que é apenas alguns quilômetros de diâmetro e 100 bilhões de vezes mais forte do que o aço. Esta relíquia sobrevivente é um tremendo dínamo, girando 30 vezes por segundo. A estrela de nêutron que gira rapidamente é visível na imagem como o objeto brilhante logo abaixo do centro. O objeto brilhante à esquerda da estrela de nêutrons é uma estrela de primeiro plano ou de fundo. O filme é montado a partir de 10 exposições do Hubble tomadas entre setembro e novembro de 2005 pela Advanced Camera for Surveys.
Créditos: NASA e ESA, Reconhecimento: J. Hester (Arizona State University)
Este remanescente sobrevivente é um tremendo dínamo, girando 30 vezes por segundo. O objeto girando descontroladamente produz um campo magnético mortal que gera um eletrizante 1 trilhão de volts. Esta atividade energética desencadeia ondas semelhantes a ondas que formam um anel em expansão, mais facilmente visto na parte superior direita do pulsar.

O gás quente da nebulosa brilha em radiação através do espectro eletromagnético, do rádio aos raios-X. As exposições de Hubble foram tomadas em luz visível como exposições em preto e branco. A Câmera Avançada para Pesquisas fez as observações entre janeiro e setembro de 2012. A tonalidade verde que dá a nebulosa um tema de Halloween, representa a gama de cores do filtro usado na observação.
A Nebulosa do Caranguejo é um dos remanescentes de supernova mais históricos e intensamente estudados. As observações da nebulosa remontam a 1054 A.D., quando os astrónomos chineses registaram pela primeira vez ter visto uma "estrela convidada" durante o dia durante 23 dias. A estrela apareceu seis vezes mais brilhante que Vênus. Japoneses, árabes e americanos nativos também assistiram a assistir à estrela misteriosa. Em 1758, enquanto procurava um cometa, o astrónomo francês Charles Messier descobriu uma nebulosa nebulosa perto da localização da supernova há muito desaparecida. Ele mais tarde adicionou a nebulosa a seu catálogo celestial como "Messier 1", marcando-o como um "cometa falso". Quase um século depois, o astrônomo britânico William Parsons esboçou a nebulosa. Sua semelhança com um crustáceo levou ao outro nome de M1, a Nebulosa do Caranguejo. Em 1928, o astrônomo Edwin Hubble propôs pela primeira vez associar a Nebulosa do Caranguejo à "estrela convidada" chinesa de 1054.
A nebulosa, brilhante o suficiente para ser visível em telescópios amadores, está localizado a 6.500 anos-luz de distância na constelação Taurus.
Tags: Astrobiologia, Centro de Vôo Espacial Goddard, Telescópio Espacial Hubble, Nebulosas, Pulsares, Supernova, Universo

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

QUATRO CLUSTERS GALÁTICOS COLININDO

Four galaxy clusters colliding
Em outubro de 2013, o Hubble iniciou o programa Frontier Fields, uma série de três anos de observações com o objetivo de produzir as visões mais profundas do Universo. 
Estes objetivos do projeto incluem seis enormes clusters de galáxias, enormes coleções de centenas ou mesmo milhares de galáxias. Estas estruturas são os maiores objetos gravitacionalmente ligados no cosmos.
Um dos alvos Frontier Fields é mostrado nesta nova imagem: MACS J0717.5 + 3745, ou MACS J0717 para abreviar. MACS J0717 está localizada a cerca de 5,4 bilhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Auriga (O Charioteer). É um dos aglomerados de galáxias mais complexos conhecidos; Ao invés de ser um único cluster, ele é realmente o resultado de quatro galáxias clusters colidindo.
Esta imagem é uma combinação de observações do telescópio espacial de Hubble da NASA / ESA (mostrando as galáxias e as estrelas), o observatório da raia X de NASA Chandra e (emissão difusa no azul), e o NRAO Jansky Very Large Array (emissão difusa no rosa) . Os dados do Hubble foram coletados como parte do programa Frontier Fields mencionado acima.
Juntos, os três conjuntos de dados produzem uma nova visão única do sistema MACS J0717. Os dados do Hubble revelam galáxias dentro e fora do cluster, e as observações de Chandra mostram bolsões brilhantes de gás escaldante -super aquecido a milhões de graus. Os dados coletados pelo Jansky Very Large Array rastreiaram a emissão de rádio dentro do cluster, as enormes ondas de choque são similares aos booms sônicos - que foram desencadeadas pela violenta fusão.
Para obter mais informações sobre Frontier Fields, consulte Hubblecast 90: A fronteira final ou www.nasa.gov/hubble.
Crédito da imagem: NASA, ESA, CXC, NRAO / AUI / NSF, STScI e R. van Weeren (Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica), Reconhecimento: NASA, ESA e J. Lotz (STScI) e a equipe HFF
Crédito de texto: Agência Espacial Europeia
Tags: Chandra X-Ray Observatory, Galáxias, Goddard Space Flight Center, Hubble Space Telescope, Universe

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

HUBBLE OBSERVA UMA COLEÇÃO DIFUSA DE ESTRELAS

Fuzzy collection of stars
A coleção difusa de estrelas vistas nesta imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA forma uma intrigante galáxia anã chamada LEDA 677373, localizada a cerca de 14 milhões de anos-luz de distância de nós.
Galáxias anãs são pequenas, fracas coleções de estrelas e gás. Suas diversas propriedades tornam-nos objetos intrigantes para os astrônomos, mas seu tamanho pequeno significa que só podemos explorar aqueles que estão mais próximos a nós, dentro do Grupo Local, como o LEDA 677373.
Esta galáxia anã particular contém um abundante reservatório de gás a partir do qual poderia formar estrelas. No entanto, ele teimosamente se recusa a fazê-lo. Em uma tentativa de descobrir o porquê, o Hubble imaginou as estrelas individuais da galáxia em diferentes comprimentos de onda, um método que permite aos astrônomos descobrir a idade de uma estrela. Estas observações mostraram que a galáxia tem sido em torno de pelo menos seis bilhões de anos - muito tempo para formar mais estrelas. Então por que ele não fez isso?
Ao invés de ser teimoso, LEDA 677373 parece ter sido a infeliz vítima de um crime cósmico. Uma galáxia espiral gigante próxima, Messier 83, parece estar roubando gás da galáxia anã, impedindo que novas estrelas nasçam.
Crédito da imagem: ESA / Hubble & NASA
Crédito de texto: Agência Espacial Europeia
Tags: Galáxias, Goddard Space Flight Center, Hubble Space Telescope, Universe

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

HUBBLE REGISTRA IMAGEM DE UMA LONGA ESTRELA MORTA

Hubble image of supernova remnant DEM L316A in Large Magellanic Cloud
Imagem de Hubble da supernova remanescente DEM L316A em Grande Nuvem de Magalhães
Esta imagem do telescópio espacial de NASA / ESA Hubble captura os restos de uma estrela longa-inoperante. Essas ondulações de gás ionizado, chamado DEM L316A, estão localizadas a cerca de 160.000 anos-luz de distância, dentro de um dos vizinhos galácticos mais próximos da Via Láctea - a Grande Nuvem de Magalhães (LMC).
A explosão que formou o DEM L316A foi um exemplo de uma variedade especialmente enérgica e brilhante de supernova, conhecida como Tipo Ia. Esses eventos de supernova são pensados ​​para ocorrer quando uma estrela anã branca rouba mais material do que pode manipular de um companheiro próximo, e torna-se desequilibrada. O resultado é uma liberação espetacular de energia sob a forma de uma explosão brilhante e violenta, que ejeta as camadas exteriores da estrela para o espaço circundante em velocidades imensas. Como este gás expelido viaja através do material interestelar, aquece-se e ioniza-lo, produzindo o brilho tênue que a Wide Field Camera 3 do Hubble capturou aqui.
O LMC orbita a Via Láctea como uma galáxia satélite e é o quarto maior no nosso grupo de galáxias, o Grupo Local. DEM L316A não é o único remanescente de supernova no LMC; Hubble encontrou um outro em 2010 com SNR 0509, e em 2013 quebrou SNR 0519.
Crédito da imagem: ESA (Agência Espacial Europeia) / Hubble & NASA, Y. Chu
Crédito de texto: ESA
Tags: Goddard Space Flight Center, Hubble Space Telescope, Supernova, Universo
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terça-feira, 15 de novembro de 2016

HUBBLE DIVULGA NOVA OBSERVAÇÃO DA GALÁXIA HUNGARA


Crédito: ESA / NASA
Terça-feira, novembro 15, 2016: Conheça NGC 1222, uma "lenticular", ou galáxia em forma de lente que está atualmente no processo de devorar duas galáxias anãs próximas. O gás recém-adquirida e poeira em NGC 1222 tem causado uma onda de novas explosoes de nascimentos estrelas que está iluminando a galáxia. Esta foto foi feita pela lente Largo 3. Field Camera do Telescópio Espacial Hubble - Hanneke Weitering

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

BURACO NEGRO SUPER FAMINTO REACENDE GALÁXIA APAGADA DA ESCURIDÃO


O mistério da estranha mudança de comportamento de um buraco negro supermassivo situado no centro de uma galáxia distante foi resolvido por uma equipe internacional de astrônomos com o auxílio do Very Large Telescope do ESO, do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA e do Observatório de Raios X Chandra da NASA. A equipe concluiu que o buraco negro está atravessando um período difícil, não sendo alimentado o suficiente para poder brilhar.
Muitas galáxias possuem um núcleo extremamente brilhante alimentado por um buraco negro supermassivo. Estes núcleos fazem das “galáxias ativas” uns dos objetos mais brilhantes do Universo. Pensa-se que resplandecem porque material quente brilha intensamente à medida que cai no buraco negro, um processo conhecido por acreção. Esta luz brilhante varia imensamente entre diferentes galáxias ativas, por isso os astrônomos classificaram-nas em diversos tipos segundo as propriedades da radiação que emitem.
Observou-se que algumas destas galáxias variam drasticamente em períodos de apenas 10 anos; um piscar de olhos em termos astronômicos. No entanto, a galáxia ativa deste estudo, Markarian 1018, destaca-se por ter mudado de tipo uma segunda vez, voltando à sua classificação original nos últimos 5 anos. Observaram-se já algumas galáxias que apresentam também uma mudança completa de ciclo, no entanto nunca nenhuma tinha sido estudada em tantos detalhes.
A natureza instável de Markarian 1018 foi descoberta por acaso no rastreio CARS (Close AGN Reference Survey), um projeto de colaboração entre o ESO e outras organizações, que pretendeu juntar informação sobre 40 galáxias próximas com núcleos ativos. As observações de rotina de Markarian 1018 com o instrumento MUSE (Multi-Unit Spectroscopic Explorer), instalado no Very Large Telescope do ESO revelaram uma mudança surpreendente na emissão de radiação da galáxia
“Ficamos espantados com a mudança rara e drástica de Markarian 1018”, disse Rebecca McElroy, autora principal do artigo científico que descreve estes resultados e estudante de doutoramento da Universidade de Sydney e do ARC Centre of Excellence for All Sky Astrophysics (CAASTRO).
A observação ocasional desta galáxia tão perto da época em que começou a se apagar deu-nos a oportunidade inesperada de compreender como funcionam estas galáxias, como Bernd Husemann, líder do projeto e autor principal de dois artigos associados à descoberta, explica: ”Tivemos sorte em detectar este evento apenas 3 ou 4 anos após o início do declínio, o que nos possibilitou organizar campanhas de monitoramento para estudar os detalhes da física de acreção em galáxias ativas que, de outro modo, não poderiam ser estudados.”
A equipe de pesquisadores aproveitou esta oportunidade, tentando descobrir prioritariamente o processo que faz com que o brilho de Markarian 1018 varie de modo tão rápido. Este fenômeno pode ser causado por vários eventos astrofísicos, mas a equipe já descartou o efeito do buraco negro ter sugado e consumido uma estrela, assim como é pouco provável que esteja acontecendo obscurecimento por parte de gás ao seu redor. O verdadeiro mecanismo responsável pela surpreendente variação de Markarian 1018 permaneceu um mistério após a primeira rodada de observações.
No entanto, a equipe conseguiu coletar dados adicionais com tempo de observação no Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA e no Observatório de Raios X Chandra da NASA. Com estes novos dados o mistério acabou sendo resolvido — o buraco negro está se apagando lentamente porque já não tem material para acretar.
“É possível que esta falta de matéria se deva ao fato da entrada de combustível ter sido interrompida”, disse Rebecca McElroy. “Uma possibilidade intrigante é este efeito ser devido a interações com um segundo buraco negro supermassivo”. A existência de um tal sistema binário de buracos negros é uma possibilidade clara em Markarian 1018, já que esta galáxia resulta da fusão entre duas galáxias — cada uma das quais conteria muito provavelmente um buraco negro supermassivo no seu centro.
As pesquisas sobre os mecanismos que atuam em galáxias ativas que mudam de aparência, assim como Markarian 1018, continuam. “A equipe teve que trabalhar rapidamente para determinar o que é que estava fazendo com que Markarian 1018 voltasse à escuridão,” comentou Bernd Husemann. ”Campanhas de monitoramento atualmente em curso com os telescópios do ESO e outras infraestruturas permitirão explorar com muito mais detalhe o extraordinário mundo dos buracos negros “esfomeados” e das galáxias ativas varáveis.”

domingo, 13 de novembro de 2016

OBSERVANDO A CONSTRUÇÃO DE NOVOS SISTEMAS SOLARES

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O instrumento SPHERE do ESO revela discos protoplanetários a serem esculpidos por planetas recém nascidos
Novas observações muito nítidas revelaram estruturas notáveis em discos de formação planetária situados em torno de estrelas jovens. O instrumento SPHERE, montado no Very Large Telescope do ESO, tornou possível observar a dinâmica complexa de sistemas planetários jovens — incluindo um que vemos desenvolver em tempo real. Os resultados recentemente publicados por três equipes de astrônomos demonstram as capacidades impressionantes do SPHERE em capturar a maneira como os planetas esculpem os discos que os formam — mostrando a complexidade do meio no qual estes novos mundos nascem.
Três equipes de astrônomos utilizaram o SPHERE, um instrumento de vanguarda na busca de exoplanetas, montado no Very Large Telescope (VLT) no Observatório do Paranal do ESO, no intuito de compreenderem a evolução enigmática de jovens sistemas planetários. O aumento do número de exoplanetas conhecidos nos últimos anos faz com que o estudo destes objetos seja um dos mais dinâmicos campos da astronomia moderna.
Sabe-se hoje que os planetas se formam a partir de vastos discos de gás e poeira situados em torno de estrelas recém nascidas, os chamados discos protoplanetários. Estes discos podem estender-se por centenas de milhões de quilômetros. Ao longo do tempo, as partículas nestes discos protoplanetários colidem, combinam-se e eventualmente vão crescendo até terem o tamanho de planetas. No entanto, os pormenores sobre a evolução destes discos de formação de planetas permanecem ainda um mistério.
O SPHERE é uma adição recente ao complemento de instrumentos do VLT que, com a sua combinação de tecnologias inovadoras, nos fornece um método poderoso para obter imagens diretas de detalhes extremos em discos protoplanetários. A interação entre estes discos e os planetas que nele estão se formando pode fazer com que os discos tomem diversas formas: enormes anéis, braços espirais ou vazios escuros. Estas formas são de particular interesse, uma vez que ainda estamos à procura de uma ligação clara entre estas estruturas e os planetas que as esculpem — um mistério que os astrônomos pretendem resolver sem demora. Felizmente, as capacidades especializadas do SPHERE tornam possível a observação direta destas notáveis estruturas.
O disco em torno da estrela jovem RXJ1615
Por exemplo, RXJ1615 é uma estrela jovem situada na constelação do Escorpião, a 600 anos-luz de distância da Terra. Uma equipa liderada por Jos de Boer, do Observatório de Leiden na Holanda, descobriu um sistema complexo de anéis concêntricos em torno da jovem estrela, criando uma forma que parece uma versão titânica dos anéis que rodeiam Saturno. No passado, apenas se obtiveram algumas imagens de uma tão intricada escultura de anéis num disco protoplanetário e, mais excitante ainda, todo o sistema parece ter apenas 1,8 milhões de anos de idade. O disco apresenta indícios de ter sido esculpido por planetas ainda em processo de formação.

A idade do novo disco protoplanetário detectado faz da RXJ1615 um sistema notável, uma vez que a maioria dos outros exemplos de discos protoplanetários detectados até hoje são relativamente velhos ou evoluídos. Os resultados inesperados da equipe de de Boer foram rapidamente seguidos pelas descobertas de uma equipe liderada por Christian Ginski, também do Observatório de Leiden.
O disco em torno da estrela HD97048
Esta equipe observou a jovem estrela HD97048, situada na constelação do Camaleão, a cerca de 500 anos-luz de distância da Terra. Através de análise muito detalhada, os investigadores descobriram que o jovem disco que rodeia esta estrela está também estruturado em anéis concêntricos. A simetria destes dois sistemas é um resultado surpreendente, uma vez que a maioria dos sistemas protoplanetários observados até hoje contêm uma multitude de braços espirais assimétricos, vazios e vórtices. Estas descobertas aumentam significativamente o número de sistemas conhecidos com anéis múltiplos altamente simétricos.
Um exemplo particularmente espetacular do disco assimétrico mais comum foi capturado por um grupo de astrônomos liderado por Tomas Stolker do Instituto de Astronomia Anton Pannekoek, na Holanda.
O disco em torno da estrela HD135344B
Este disco rodeia a estrela HD135344B, situada a cerca de 450 anos-luz de distância. Embora esta estrela tenha já sido bem estudada no passado, o SPHERE permitiu observar estruturas notáveis no disco protoplanetário da estrela — incluindo uma enorme cavidade central e duas estruturas em forma de braços em espiral proeminentes. Pensa-se que estas estruturas foram criadas por um ou mais protoplanetas massivos, destinados a tornarem-se mundos do tipo de Júpiter.
Adicionalmente, foram observadas quatro faixas escuras, aparentemente sombras lançadas pelo movimento do material no disco de HD135344B. Notavelmente, uma das tiras teve uma variação notória nos meses que decorreram entre os períodos de observação: um exemplo raro de evolução planetária acontecendo em tempo real de observação, e apontando para mudanças a ocorrer nas regiões do disco interno que não podem ser diretamente detectadas pelo SPHERE. Para além de produzirem belas imagens, estas sombras cintilantes dão-nos uma oportunidade única de investigar a dinâmica das regiões mais internas do disco.
Tal como com os anéis concêntricos descobertos por de Boer e Ginski, estas observações obtidas pela equipe de Stolker provam que o meio complexo e em mudança dos discos que rodeiam as estrelas jovens são ainda capazes de nos mostrar novas descobertas surpreendentes. Ao compreenderem melhor estes discos protoplanetários, estas equipes avançam cada vez mais no caminho de compreenderem como é que os planetas esculpem os discos que os formam — e portanto compreenderem a própria formação planetária.

sábado, 12 de novembro de 2016

NOSSO UNIVERSO TEM 10 A 20 VEZES MAIS GALÁXIAS DO QUE ACREDITÁVAMOS

Universo tem 10 ou 20 vezes mais galáxias do que pensávamos
O Universo tem 10 ou 20 vezes mais galáxias do que pensávamos
 Sabe aquelas 200 bilhões de galáxias existentes no Universo observável? O detalhe é que não estávamos enxergando os outros 90%...
Quando já estávamos (quase) nos acostumando com a vastidão do Universo e suas 200 bilhões de galáxias, uma nova contagem surpreendeu os cientistas, desafiando novamente nosso conhecimento.
Segundo um novo estudo, a quantidade de galáxias existentes no Universo observável é entre 10 e 20 vezes maior do que apontavam as estimativas anteriores, elevando o total de galáxias para cerca de 2 trilhões!
Os "novos" membros da árvore genealógica são galáxias pequenas, escuras, e repleta de estrelas, que se formaram durante os primeiros dias do Universo. O espaço era menor daquela época, e as galáxias ficam mais próximas umas das outras, se compararmos com o Universo atual.
A primeira contagem oficial
Na década de 1990, o Telescópio Espacial Hubble observou atentamente uma pequena região do céu, revelando milhares de galáxias que se estendiam no espaço-tempo. E de acordo com os cálculos do estudo, os cientistas estimaram que o Universo observável continha entre 100 bilhões a 200 bilhões de galáxias, segundo o astrônomo Christopher Conselice, da Universidade de Nottingham, no Reino Unido.
A nova contagem do número de galáxias
Agora, uma nova análise das imagens do Hubble Deep-Field, combinada com outros dados, mostra que o Universo observável contém 10 ou 20 vezes mais galáxias do que pensávamos, e que 90% dessas galáxias são muito tênues para serem vistas com os telescópios atuais. O novo estudo foi aceito para publicação na revista The Astrophysical Journal.
Os cientistas converteram imagens feitas pelo Hubble e por outros telescópios em mapas tridimensionais para que a densidade das galáxias pudessem ser calculadas, assim como seus volumes.

Great Observatories Origins Deep Survey - GOODS. Essa imagem mostra uma região de galáxias chamada The Great Observatories Origins Deep Survey (GOODS).Créditos: NASA / ESA / GOODS Team / M. Giavalisco / University of Massachusetts / Amherst
"Esta investigação meticulosa permitiu que a equipe percebesse a quantidade de galáxias perdidas, como numa escavação arqueológica intergaláctica ... Os resultados deste estudo são baseados nas medições dos números de galáxias observadas em diferentes períodos da evolução do cosmos, revelando a história do Universo", disse um comunicado da Universidade de Nottingham.
"Parece que quando o Universo tinha apenas alguns bilhões de anos, havia um número 10 vezes maior de galáxias em um dado volume de espaço do que há dentro de um volume semelhante hoje", disseram os cientistas
Portanto, ao observar o Universo distante, estamos olhando para o passado, e percebemos que havia um número consideravelmente maior de galáxias no início do Universo. Embora grande parte dessas galáxias antigas já tenham se misturado com outras, alterando completamente sua forma e tamanho, elas existiram, e conseguimos ter um vislumbre de como tudo começou.
"Isso é muito surpreendente", acrescentou Christopher. "Nos 13,7 bilhões de anos de evolução cósmica desde o Big Bang, as galáxias têm crescido através da formação de estrelas e fusões com outras galáxias. Encontrar mais galáxias no passado revela que houve uma evolução significativa, reduzindo a quantidade de galáxias através da fusão de sistemas."
Imagens: (capa/NASA/ESA) / NASA / ESA / GOODS .

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

A BRILHANTE VIA LÁCTEA AUSTRAL

A brilhante Via Láctea australEsta imagem de grande angular mostra a Via Láctea estendendo-se ao longo do céu austral. Podemos ver à direita da imagem a Nebulosa Carina (NGC 3372), brilhando em vermelho. É no seio deste braço em espiral da nossa Galáxia que reside o brilhante aglomerado estelar NGC 3603. No centro da imagem vemos a constelação do Cruzeiro do Sul. A estrela amarela esbranquiçada à esquerda da imagem é Alfa Centauri, que se trata na realidade de um sistema de três estrelas, situado a uma distância de cerca de 4,4 anos-luz da Terra. A estrela Alfa Centauri C, ou Proxima Centauri, é a estrela mais próxima do Sistema Solar.
Crédito: A. Fujii

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

ASTRÔNOMOS OBSERVAM UM OLHO QUE TUDO VÊ

Um olho que tudo vê
Os astrônomos passam o seu tempo observando o Universo e ocasionalmente parece que o Universo nos observa também! 
Esta imagem, uma composição de dados obtidos com o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) e o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, mostra uma visão cósmica muito rara: um par de galáxias em interação com uma estrutura ocular.
Como o nome sugere, alguns tipos de encontros rasantes entre galáxias dão origem a formas que parecem um olho humano. Apesar das colisões de galáxias deste tipo não serem incomuns, apenas algumas galáxias com estruturas parecidas a olhos, ou oculares, foram observadas. A raridade destas estruturas deve-se muito provavelmente à sua natureza muito efêmera — estruturas oculares como esta tendem a durar apenas várias dezenas de milhões de anos, o que corresponde a um piscar de olhos na vida de uma galáxia.
Estas duas galáxias chamam-se IC 2163 (a da esquerda) e NGC 2207 (a da direita) e é IC 2163 que apresenta a estrutura ocular nesta imagem. O duo situa-se aproximadamente a 114 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação do Cão Maior.
As galáxias passaram de raspão uma pela outra — apenas raspando as extremidades exteriores dos seus braços espirais— com IC 2163 passando por trás de NGC 2207. Esta colisão de relance deu origem a um tsunami de estrelas e gás em IC 2163, com o material das regiões exteriores do disco da galáxia deslocando-se para o interior do objeto. Esta onda colossal de material desacelerou rapidamente, movimentando-se da extremidade exterior para a extremidade interior das “pálpebras”, tendo chocado a meio caminho no disco da galáxia e produzindo faixas resplandecentes de formação estelar intensa e rugas comprimidas de gás e poeira que parecem um par de “pálpebras” cósmicas.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

ESO OBSERVA OS FOGOS ESCONDIDOS DA NEBULOSA DA CHAMA

Os fogos escondidos da Nebulosa da Chama
Esta imagem, a primeira obtida pelo telescópio VISTA, o maior telescópio de rastreio do mundo, a ser divulgada publicamente, mostra uma região de formação estelar conhecida como Nebulosa da Chama ou NGC 2024, na constelação de Orion, e arredores. Em imagens da mesma região obtidas no óptico, o núcleo da nebulosa encontra-se completamente escondido por trás de poeira, no entanto, nesta imagem VISTA obtida no infravermelho, podemos ver o enxame de estrelas muito jovens que se encontra no coração da nebulosa. Esta imagem de grande angular do VISTA inclui igualmente o brilho da nebulosa de reflexão NGC 2023, mesmo por baixo do centro, e o delineado fantasmagórico da Nebulosa da Cabeça de Cavalo (Barnard 33), em baixo à direita. A estrela azul brilhante que pode ser vista à direita é uma das três estrelas que formam o cinturão de Orion. Esta imagem foi criada a partir de imagens VISTA obtidas através dos filtros J, H e K, na região do infravermelho próximo do espectro electromagnético. A imagem mostra cerca de metade da área de todo o campo VISTA e tem cerca de 40 X 50 minutos de arco. O tempo de exposição total foi de 14 minutos.
Crédito:
ESO/J. Emerson/VISTA. Acknowledgment: Cambridge Astronomical Survey Unit

terça-feira, 8 de novembro de 2016

OBSERVANDO OS PILARES DA DESTRUIÇÃO


A colorida Nebulosa Carina destruída por estrelas próximas brilhantes
Com o auxílio do instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO, foram feitas novas observações de enormes estruturas em forma de pilares no coração da Nebulosa Carina. Os diferentes pilares analisados por uma equipe internacional de astrônomos parecem ser pilares de destruição — contrastando com o nome dos icônicos Pilares da Criação na Nebulosa da Águia, de natureza semelhante.
As torres e pilares nas novas imagens da Nebulosa Carina consistem em vastas nuvens de gás e poeira situadas no coração desta região de formação estelar, a cerca de 7500 anos-luz de distância da Terra. Os pilares na nebulosa foram observados por uma equipe liderada por Anna McLeod, uma estudante de doutoramento no ESO, usando o instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO.
Pilares da destruição
O grande poder do MUSE é ser capaz de criar milhares de imagens da nebulosa ao mesmo tempo, cada uma em um diferente comprimento de onda. Isto permite aos astrônomos mapear propriedades químicas e físicas do material em diferentes pontos da nebulosa.
Imagens de estruturas semelhantes, os famosos Pilares da Criação na Nebulosa da Águia e formações em NGC 3603, foram combinadas com as que aqui mostramos. No total, foram observados dez pilares, tendo-se detectado uma ligação clara entre a radiação emitida por estrelas massivas próximas e as estruturas dos pilares propriamente ditos.
Numa reviravolta irônica, uma das primeiras consequências da formação de uma estrela massiva é que este objeto começa a destruir a nuvem a partir da qual se formou. A ideia de que estrelas massivas têm um efeito considerável no meio que as rodeia não é nova: sabe-se que tais estrelas emitem enormes quantidades de radiação ionizante — emissão esta com energia suficiente para arrancar dos átomos seus elétrons em órbita. No entanto, é muito difícil obter evidências observacionais da interação entre estas estrelas e o meio que as envolve.
A equipe analisou o efeito desta radiação energética nos pilares: um processo conhecido por fotoevaporação, que ocorre quando o gás é ionizado e se dispersa. Ao observar os resultados da fotoevaporação — que incluiu a perda de massa dos pilares — a equipe conseguiu encontrar os culpados. Existe uma correlação clara entre a quantidade de radiação ionizante emitida pelas estrelas próximas e a dissipação dos pilares.
Este fato pode parecer uma calamidade cósmica, com as estrelas massivas "atacando” os seus progenitores. No entanto, a complexidade dos mecanismos de feedback entre as estrelas e os pilares não é bem conhecida. Os pilares podem parecer densos, mas as nuvens de poeira e gás que compõem as nebulosas são na realidade muito difusas. É possível que a radiação e os ventos estelares das estrelas massivas ajudem efectivamente a criar caroços mais densos no interior dos pilares, os quais podem posteriormente dar origem a estrelas.

domingo, 6 de novembro de 2016

VLT OBSERVA NOVAS IMAGENS DE JÚPITER COM CORES TÉRMICAS

Imagem de Júpiter obtida pelo instrumento VISIR montado no VLT
Esta imagem de cores falsas foi criada a partir da combinação das melhores imagens obtidas por muitas exposições curtas do VISIR no comprimento de onda de 5 micrômetros. 
A campanha envolveu diversos telescópios situados no Hawai e no Chile, para além de contribuições de astrônomos amadores de todo o mundo. Os mapas não só dão instantâneos do planeta, mas também revelam como é que a atmosfera de Júpiter tem se movimentado e variado nos meses que precedem a chegada da sonda  Juno.
A sonda Juno foi lançada em 2011 e já viajou cerca de 3 bilhões de quilômetros para chegar ao sistema joviano. A sonda observa livre das limitações que afetam os telescópios na Terra, por isso pode parecer-nos estranho que esta campanha terrestre tenha sido considerada importante.
Leigh Fletcher explica o significado deste trabalho no âmbito da preparação da chegada de Juno: “Estes mapas ajudarão a preparar o cenário para o que a sonda Juno observará nos próximos meses. Observações feitas em diferentes comprimentos de onda ao longo do espectro infravermelho permitem construir uma imagem tridimensional de como a energia e o material são transportados para cima através da atmosfera.”
Obter imagens nítidas através da atmosfera terrestre em constante mutação é um dos maiores desafios que os telescópios colocados no solo enfrentam. Estas observações da atmosfera turbulenta de Júpiter, agitada com nuvens de gás mais frio, foram possíveis graças a uma técnica conhecida por “imagens da sorte”. Foram obtidas sequências de exposições muito curtas de Júpiter com o VISIR, produzindo-se milhares de imagens individuais. As imagens que estão menos afetadas pela turbulência atmosférica, as chamadas imagens da sorte, são selecionadas, sendo as restantes descartadas. As imagens selecionadas são seguidamente alinhadas e combinadas de modo a produzirem imagens finais de grande qualidade, como a que aqui apresentamos
Glenn Orton, líder da campanha terrestre de apoio à missão Juno, explica porque é que as observações preparatórias feitas a partir da Terra são tão valiosas: “Os esforços combinados de uma equipe internacional de astrônomos amadores e profissionais deu-nos uma base de dados bastante rica que cobre os últimos 8 meses. Juntamente com os novos resultados de Juno, a base de dados do VISIR, em particular, permitirá aos investigadores caracterizar a estrutura térmica global de Júpiter, a sua cobertura de nuvens e a distribuição de espécies gasosas.

Por isso, apesar da moderna missão Juno, destinada a nos revelar Júpiter, e certamente obter resultados novos e amplamente esperados, podemos dizer que o seu caminho foi pavimentado por esforços realizados a partir do solo, aqui na Terra.

sábado, 5 de novembro de 2016

SISTEMA ESTELAR GÊMEOS É FLAGRADO EM FORMAÇÃO

Sistema estelar jovem flagrado formando gêmeos próximos
Astrônomos viram pela primeira vez um disco empoeirado de material em torno de uma estrela jovem fragmentando-se num sistema estelar múltiplo. Esta imagem mostra novas observações obtidas pelo Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), instalado no Chile, e revela o processo em ação!
As estrelas formam-se em nuvens cósmicas de gás e poeira, quando o material rarefeito nas nuvens colapsa gravitacionalmente em núcleos densos que, por sua vez, atraem material adicional. O material que cai nos núcleos densos forma um disco em rotação em torno da estrela jovem, que é lentamente consumido. Eventualmente, a jovem estrela junta massa suficiente no seu centro, o que faz elevar a temperaturas e pressão, dando início à fusão nuclear.
As estrelas sem companheiras — como o nosso Sol — não são tão comuns como se pensava anteriormente. Na realidade, quase metade das estrelas da nossa galáxia têm pelo menos uma companheira e algumas são ainda mais sociáveis! Estudos anteriores indicaram que estrelas em sistemas múltiplos tendem a estar relativamente próximas umas das outras, cerca de até 500 vezes a distância Terra-Sol (chamada uma Unidade Astronômica ou UA), ou significativamente mais afastadas, a mais de 1000 UA.
Dadas estas enormes diferenças, os cientistas concluíram que existem dois mecanismos que dão origem a sistemas estelares múltiplos — ou a nuvem original colapsa de forma instável e fragmenta-se, com cada fragmento subsequentemente colapsando para formar uma nova estrela, ou o disco de rotação em torno de uma estrela existente fragmenta, com o mesmo resultado. Os sistemas com maiores separações formam-se muito provavelmente pelo primeiro processo (como sugerido por estudos observacionais recentes) e famílias estelares mais próximas formam-se pelo segundo processo (embora houvesse até agora poucas evidências deste processo).
Novos dados obtidos pelo ALMA oferecem agora evidências observacionais desta conclusão. Esta imagem mostra o segundo processo em ação, observado no novo sistema estelar triplo L1448 IRS3B. O trio ainda se encontra profundamente embebido na sua nuvem progenitora na constelação de Perseus, a cerca de 750 anos-luz de distância da Terra, alimentando-se vorazmente do material do disco que o rodeia. O ALMA revelou a estrutura em espiral deste disco, uma característica que indica instabilidade gravitacional.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

ASTEROIDE GIGANTESCO PODE CONTER ÁGUA EM SUA SUPERFÍCIE


"Nós não esperávamos que um asteroide metálico como o Psyche poderia ser coberto por água, ou hidroxila" - Vishnu Reddy, professor assistente no Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona
Astrônomos descobriram que o maior asteroide do tipo metálico no Sistema Solar pode ter água em sua superfície. Mas como assim???
O asteroide, chamado 16 Psyche, é um dos maiores corpos do Cinturão de Asteroides. Pesquisadores acreditam que essa rocha de 300 quilômetros de diâmetro, composta basicamente por ferro e níquel, tenha sido alvo de inúmeros impactos a bilhões de anos atrás.
Observações anteriores não haviam encontrado nenhum vestígio de água na superfície de Psyche, mas de acordo com Vishnu Reddy, professor assistente no Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona, novos dados do Telescópio Infravermelho da NASA mostram evidências de água ou hidroxila (uma molécula composta por um átomo de hidrogênio e um átomo de oxigênio) em sua superfície. Hidroxila existe na Terra, mas é muito reativa, tendendo a se combinar com outros compostos, e na verdade, pode até remover outros compostos do ar.
Comparação de tamanhos em escala - asteroide Psyche
Comparação de tamanhos em escala - asteroide Psyche
"Nós não esperávamos que um asteroide metálico como o Psyche pudesse ser coberto por água, ou hidroxila", disse Vishnu em um comunicado. "Acreditava-se que os asteroides ricos em metais, como o Psyche, eram formados em condições muito secas, e claro, sem a presença de água ou hidroxila, então essa descoberta nos deixou abismados."
O resultado do estudo foi apresentado oficialmente no 48° Encontro da Sociedade Astronômica Americana, na divisão de Ciência Planetária, e também no 11° Congresso Europeu de Ciência Planetária, na Califórnia, EUA.
A pesquisa liderada por Driss Takir da U.S. Geological Survey, e por Vishnu Reddy, e foi aceita para publicação na revista The Astronomical Journal.
A água pode ter sido depositada na superfície de Psyche através de grandes impactos de asteroides menores que continham voláteis como carbono, hidrogênio e água, de acordo com Vishnu.
Atualmente, a NASA está revisando sua proposta de enviar uma sonda para o asteroide Psyche, o que poderia solucionar a questão se o asteroide é coberto por água ou hidroxila. De acordo com um comunicado feito pela NASA, a sonda enviada ao Psyche iria orbitar o gigante asteroide por cerca de 6 meses, estudando sua topografia, superfície, gravidade, capo magnético e outros detalhes.
Imagens: (capa-ilustração/JPL/Corby Waste) / NASA / Universidade de Helsinki / JPL / Galeria do Meteorito

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

OBSERVAÇÕES COM CHANDRA ASSOCIA HISTÓRICO DE SUPERNOVA COM PULSAR


Crédito: NASA / McGill / V.Kaspi et al.
Esta imagem Chandra localiza claramente um pulsar exatamente no centro geométrico do remanescente de supernova conhecida como G11.2-0.3. Chandra fornece uma evidência muito forte de que o pulsar foi formado no supernova de 386 AD, que foi testemunhado por astrônomos chineses. Determinar as verdadeiras idades de objetos astronômicos é notoriamente difícil, e por esta razão, registros históricos de supernovas são de grande importância. Se confirmado, este será apenas o segundo pulsar de ser claramente associada a um evento histórico.
Desde pulsares são conhecidos para mover-se rapidamente longe de onde eles são formados, a habilidade de Chandra para identificar a pulsar no centro do remanescente implica o sistema deve ser muito jovem, uma vez que não houve tempo suficiente para o pulsar de viajar para longe de sua terra natal. As observações do Chandra de G11.2-0.3 tem também, pela primeira vez, revelou a aparência bizarra da nebulosa pulsar de vento no centro do remanescente de supernova. Sua forma áspera charuto-like está em contraste com os arcos graciosos observados ao redor do Caranguejo e pulsares Vela. No entanto, juntamente com os pulsares, G11.2-0.3 demonstra que tais estruturas complicadas são onipresentes pulsares em torno jovens.
Chandra observou G11.2-0.3 com o CCD Advanced Imaging Spectrometer em duas épocas: 06 de agosto de 2000, e 15 de Outubro de 2000, para cerca de 20.000 e 15.000 segundos, respectivamente.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

XJ1417 + 52 TELESCÓPIOS DE RAIOS X ENCONTRAM BURACO NEGRO VAGANDO EM GALÁXIA DISTANTE


O "errante" buraco negro foi encontrado nas regiões exteriores de uma galáxia cerca de 4,5 bilhões de anos luz da Terra.
A evidência sugere este buraco negro recém-descoberto tem cerca de 100.000 vezes a massa do Sol, e foi originalmente localizado em uma galáxia menor e que se fundiu com uma maior.
dados do Chandra mostram que este objeto emitia uma quantidade enorme de raios-X, que classifica como uma "fonte de raios-X  hiper-luminosos".
A explosão de raios-X pode ter vindo de uma estrela que foi dilacerado pela forte gravidade do buraco negro.
Astrônomos usaram da NASA Observatório de Raios-X Chandra e do Observatório XMM-Newton de raios-X da ESA para descobrir uma fonte de raios X extremamente luminosa, variável localizado fora do centro de sua galáxia pai. Este objeto peculiar poderia ser um errante buraco negro que vinha de uma pequena galáxia cair em um maior.
Os astrônomos acreditam que buracos negros supermassivos , com cerca de 100.000 a 10 bilhões de vezes a massa do Sol, estão nos centros da maioria das galáxias. Também há evidência para a existência dos chamados buracos negros de massa intermediária, que têm massas baixas que variam entre cerca de 100 e 100.000 vezes a do dom.
Ambos os tipos de objetos podem ser encontrados longe do centro de uma galáxia, após uma colisão e fusão com outra galáxia que contém um buraco negro maciço. Como as estrelas, gás e poeira a partir da segunda galáxia movimento através do primeiro, seu buraco negro iria mover com ele.
Um novo estudo relata a descoberta de um desses "errantes" buracos negros em direção à borda da galáxia lenticular SDSS J141711.07 + 522.540,8 (ou, GJ1417 + 52, para abreviar), que está localizado a cerca de 4,5 bilhões de anos luz da Terra. Este objeto, conhecido como XJ1417 + 52, foi descoberto durante longas observações de uma região especial, o chamado Extensão Groth Faixa, com XMM-Newton de dados e Chandra obtidos entre 2000 e 2002. Seu brilho extremo faz com que seja provável que seja um buraco negro com uma massa estimada em cerca de 100.000 vezes a do Sol, assumindo que a força de radiação em torno matéria é igual à força gravitacional.
O painel principal deste gráfico tem uma imagem de luz óptica de campo amplo, do Telescópio Espacial Hubble. O buraco negro e sua galáxia hospedeira estão localizados dentro da caixa no canto superior esquerdo. A inserção à esquerda contém close-up do Hubble da GJ1417 + 52. Dentro deste inserir o círculo mostra uma fonte de ponto-like na periferia norte da galáxia que pode ser associado com XJ1417 + 52.
A inserção da direita é a imagem do raio X de Chandra da XJ1417 + 52 em roxo, cobrindo a mesma região que o Hubble close-up. Esta é uma fonte pontual, com nenhuma evidência para visto emissão de raios-X prolongado.
As observações do Chandra e XMM-Newton mostram a saída de raios-X de XJ1417 + 52 é tão alta que os astrônomos classificar esse objeto como uma "fonte de raios-X hiper-luminosa" (HLX). Estes são objetos que são 10.000 a 100.000 vezes mais luminosa em raios-X do que os buracos negros estelares, e 10 a 100 vezes mais poderosas do que as fontes de raios-X ultraluminosas, ou ULXs.
Na sua XJ1417 pico + 52 é cerca de dez vezes mais luminosa que a fonte de raios-X mais brilhante já visto para um buraco negro errante. Também é cerca de 10 vezes mais distante do que o recorde anterior para um buraco negro errante.
O brilhante emissão de raios-X a partir deste tipo de buraco negro vem de material que cai em direção a ela. Os raios-X de XJ1417 + 52 atingiu pico de brilho em raios-X, entre 2000 e 2002. A fonte não foi detectado mais tarde Chandra e XMM observações obtidas em 2005, 2014 e 2015. No geral, o brilho de raios-X da fonte tem diminuído em pelo menos um fator de 14 entre 2000 e 2015.
Os autores teorizam que a explosão de raios-X visto em 2000 e 2002 ocorreu quando uma estrela passou muito perto do buraco negro e foi dilacerado por forças de maré. Alguns dos escombros gasosos teria sido aquecido e tornar-se brilhantes em raios-X, uma vez que caiu para o buraco negro, fazendo com que o pico de emissões.
A localização e o brilho da fonte óptica na imagem do Hubble, que pode estar associada a XJ1417 + 52 sugerem que o buraco negro poderia ter originalmente pertencia a uma pequena galáxia que se chocou com o maior GJ1417 + 52 galáxia, despojamento mais de estrelas da galáxia mas deixando para trás o buraco negro e suas estrelas vizinhas no centro da pequena galáxia. Se essa idéia estiver correta as estrelas circundantes são o que é visto na imagem do Hubble.
Um papel por Dacheng Lin (University of New Hampshire) e seus colegas descrevem esse resultado aparece em The Astrophysical Journal e está disponível online. da NASA Marshall Space Flight Center, em Huntsville, Alabama, gerencia o programa Chandra para a Diretoria de Missões Científicas da NASA em Washington. O Observatório Astrofísico Smithsonian, em Cambridge, Massachusetts, controla as operações científicas e de voo de Chandra.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

DESCOBERTOS TESOUROS EM ARQUIVOS ESQUECIDOS DO CHANDRA

Chandra Coleção Arquivo
Seis novas imagens que contêm dados do Chandra foram liberados para comemorar Mês Arquivos americano.O Data Archive Chandra, em última análise abriga todas as observações obtidas pelo telescópio.A comunidade científica e do público têm acesso gratuito aos dados no arquivo de Chandra.A cada ano, da NASA Chandra X-ray Observatory ajuda comemorar Arquivo Mês americana, liberando uma coleção de imagens usando raios-X de dados em seu arquivo.
O Data Archive Chandra é um sistema digital sofisticado que, em última análise contém todos os dados obtidos pelo telescópio desde o seu lançamento para o espaço em 1999. arquivo de Chandra é um recurso que faz com que esses dados à disposição da comunidade científica e do público em geral por anos depois que eles foram originalmente obtidas.
Cada um destes seis novas imagens também inclui dados de telescópios abrangendo outras partes do espectro electromagnético, tal como a luz visível e infravermelha. Esta coleção de imagens representa apenas uma pequena fração dos tesouros que residem no arquivo de raios-X exclusivo do Chandra.
Da esquerda para a direita, começando na linha superior, os objetos são:
Top de linha:

Westerlund 2

Um aglomerado de estrelas jovens - cerca de um a dois milhões de anos - localizada a cerca de 20.000 anos-luz da Terra. Dados em luz visível do telescópio espacial Hubble (verde e azul) revelam espessas nuvens onde as estrelas estão se formando. Radiação de alta energia, na forma de raios-X, contudo, podem penetrar esta névoa cósmica, e são detectados por Chandra (roxo).
3C31
raios-X do rádio galáxia 3C31 (azul), localizado 240 milhões de anos-luz da Terra, permitirá aos astrônomos para sondar a densidade, temperatura e pressão dessa galáxia, muito conhecido por ser um potente emissor de ondas de rádio. Os dados do Chandra também revelam um jato atirando de um lado da galáxia central, que também é conhecida como NGC 383. Aqui, a imagem de raios-X Chandra foi combinada com dados de luz visível do Hubble (amarelo).
PSR J1509-5850 pulsares foram descobertos pela primeira vez em 1967 e hoje os astrônomos sabem de mais de mil desses objetos. O pulsar, PSR J1509-5850, localizado a cerca de 12.000 anos-luz da Terra e aparece como a mancha branca brilhante no centro da imagem, tem gerado uma longa cauda de emissão de raios-X arrastando atrás dele, como pode ser visto na parte inferior do a imagem. Este pulsar também gerou uma saída de partículas aproximadamente na direcção oposta. Nesta imagem, os raios X detectadas pelo Chandra (azul) e emissão de rádio (rosa) foram sobrepostos em uma imagem de luz visível do Digitized Sky Survey do campo de visão.
linha inferior:
CTB37A
Os astrônomos estimam que uma supernova explosão deve ocorrer aproximadamente a cada 50 anos, em média, na Via Láctea . O objeto conhecido como CTB 37A é um remanescente de supernova localizado na nossa galáxia cerca de 20.000 anos-luz da Terra. Esta imagem mostra que o campo de destroços brilhando em raios-X (azul) e ondas de rádio (rosa) pode estar se expandindo em uma nuvem mais frias de gás e poeira visto em luz infravermelha (laranja).
Abell 665
aglomerados de galáxias Mesclando pode gerar ondas de choque enormes, semelhantes às frentes frias no clima da Terra. Este sistema, conhecido como Abell 665, tem uma onda de choque extremamente poderoso, perdendo apenas para o famoso conjunto da bala . Aqui, raios-X de Chandra (azul) mostram gás quente no cluster. A forma de onda de proa do choque é mostrado pela grande região branca perto do centro da imagem. A imagem Chandra foi adicionado à emissão de rádio (roxo) e dados de luz visível do Sloan Digital Sky Survey mostrando galáxias e estrelas (branco).
Cluster escova de dentes
Toothbrush Cluster
O fenômeno da pareidolia é quando as pessoas vêem formas familiares em imagens. Este aglomerado de galáxias invocou o apelido de "escova de dentes Cluster" por causa de sua semelhança com a ferramenta dental. De facto, a haste da escova é devido às ondas de rádio (verde), enquanto a emissão difusa em que a pasta de dentes que ir é produzido por raios-X observados por Chandra (roxo). Dados a luz visível do telescópio Subaru mostra galáxias e estrelas (branco) e um mapa de lente gravitacional (azul) mostra a concentração da massa, que é na maior parte (cerca de 80%) a matéria escura .
da NASA Marshall Space Flight Center, em Huntsville, Alabama, gerencia o programa Chandra para a Diretoria de Missões Científicas da NASA em Washington. O Observatório Astrofísico Smithsonian, em Cambridge, Massachusetts, controla as operações científicas e de voo de Chandra.