quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ESTRELA ESPLODE E PODERÁ SER OBSERVADA DURANTE SEMANAS

Recentemente, uma notícia surpreendente fez centenas de astrônomos amadores e profissionais voltarem seus telescópios para a região da
 galáxia do catavento M101. E não era para menos. Ali, sem dar qualquer


 aviso prévio, uma estrela muito maior que nosso Sol explodiu, em um dos eventos mais energéticos do Universo.Supernova PTF 11kly
Batizada de supernova PTF 11kly, o objeto foi descoberto através de 
imagens captadas pelo telescópio robótico de 1200 milímetros Samuel 
Oschin, localizado em Monte Palomar, na Califórnia. O instrumento faz 
parte do complexo Palomar Transient Factory (PTF), que tem como objetivo 
vasculhar automaticamente o céu em busca de novos objetos.
A rápida detecção de PTF 11kly a torna uma das supernovas que mais 
rapidamente foram registradas após a ignição. Além disso, por se localizar 
a apenas 27 milhões de anos-luz da Terra faz com que seja uma das mais 
próximas supernovas observada em décadas.
As primeiras observações demonstraram que 11kly PTF é uma supernova do
 tipo Ia, uma subcategoria de explosão produzida por uma estrela do tipo
 anã-branca, com até 10 massas solares.
Por apresentarem luminosidade bastante estável, as supernovas desse 
tipo são usadas como "velas padrão" para medir a distância entre as galáxias, 
já que a magnitude aparente das supernovas depende principalmente da 
distância em que se encontram.

Supernova PTF 11kly

Se as primeiras indicações estiverem corretas, PTF 11kly deve brilhar durante 
várias semanas próxima da magnitude 10, tornando-se possível observa-la
 com telescópios de tamanho moderado. Sua posição celeste é:
 Ascensão Reta 4h 03m 05.8s, Declinação: +54° 16' 25? ou a cerca de 
4.4 arco minutos do sul de M101.


A Morte de uma Estrela

A morte de uma estrela é predeterminada logo no seu nascimento através 
do seu tamanho e das características da usina de força que a mantém 
brilhando durante toda sua vida. As estrelas, entre as quais o nosso 
Sol, são alimentadas pela fusão dos átomos de hidrogênio que se transformam 
em hélio sob o intenso calor e pressão encontrados do núcleo estelar.
 Entretanto, o hélio produzido é ligeiramente mais leve que as massas de
 quatro núcleos de hidrogênio necessários à sua produção. A partir de 
teoria da relatividade de Einstein, E = MC2, sabemos que a falta dessa 
massa é transformada em energia.
Supernova

Estrelas similares ao nosso Sol terminam sua vida quando consomem totalmente
 suas reservas de hidrogênio, ardendo em uma silenciosa e gigantesca 
expansão de diâmetro. No entanto, estrelas com oito ou mais vezes a massa
 solar, como PTF 11kly, finalizam sua vida de modo muito mais cataclísmico.
A fusão nuclear continua mesmo após a exaustão do hidrogênio, 
produzindo elementos pesados em diferentes camadas. O processo continua
 até que o núcleo estelar se transforme em ferro, quando então outro fenômeno 
ocorre: devido à descomunal temperatura e pressão, os átomos do ferro 
também se rompem em seus componentes prótons e nêutrons. Quando isso 
acontece as camadas superiores ao núcleo desmoronam, lançando ao espaço 
o resto do material estelar, produzindo um poderoso clarão chamado 
flash da supernova.
A explosão é descomunal. Em poucos dias a supernova libera mais energia
 que nosso Sol em toda a sua vida. A explosão é tão brilhante que mesmo 
ocorrendo a centenas de anos-luz de distância pode ser vista da Terra até
 durante o dia.


Fotos: No topo, imagem registrada pelo telescópio Samuel Oschin, em Monte Palomar, mostra um dos frames que possibilitou a detecção da supernova PTF 11kly. Acima, mosaico mostra a posição do objeto ao redor da galáxia do catavento M101. Crédito: D. Andrew Howell/nightskyhunter/Apolo11.com.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

OBSERVATÓRIO ESPACIAL COMPROVA EXISTÊNCIA DE TSUNAMI SOLAR


Alguns anos atrás, os físicos solares testemunharam pela primeira vez uma gigantesca onda de plasma se propagando pela superfície do Sol. A dimensão do fenômeno era tão grande que apesar de estarem presenciando o evento, não podiam acreditar no que viam. Naquela ocasião, a enorme onda ergueu-se mais alto que a Terra para em seguida despencar sobre a superfície, formando padrões circulares de milhões de quilômetros de circunferência.



Céticos, diversos observadores sugeriram que o fenômeno poderia ser alguma sombra ou ilusão de ótica provocada por efeitos atmosféricos. Aquilo poderia ser tudo, menos uma onda real.

O tempo passou e diversos estudos foram feitos, mas uma imagem captada em fevereiro de 2009 pelo satélite Stereo deu um xeque-mate no problema. A imagem mostrava uma gigantesca explosão próxima à mancha solar 11012, arremessando uma nuvem de mais de 1 bilhão de toneladas de gás aquecido ao espaço, provocando uma gigantesca onda na superfície do Sol. "Agora nós sabemos", disse Joe Gurman, do Laboratório de Física Solar do Centro Espacial Goddard, da Nasa. "Os tsunamis solares realmente existem".

"Aquilo foi definitivamente uma onda", disse Spiros Patsourakos, ligado à universidade de Mason e autor do paper publicado esta semana no periódico Astrophysical Journal Letters. "Não é uma onda comum, de água. É uma gigantesca onda de plasma e magnetismo", explicou.
O nome técnico para o novo fenômeno é Onda Magneto-hidrodinâmica de Modo Rápido, ou MHD e foi captado com grande precisão por um dos satélites Stereo, que estuda o Sol. Na imagem, a gigantesca ejeção de massa coronal, CME, atinge 100 mil km de altitude e se desloca a 250 km/s, com energia igual a nada menos que 2.4 gigatoneladas de TNT, o equivalente a 150 mil bombas atômicas similares às que caíram sobre Hiroshima em 1945.

Os tsunamis solares foram descobertos em 1997 através de imagens captadas pelo Telescópio Solar e Heliosférico SOHO e desde então foram motivos de diversas controvérsias entre os cientistas. Em maio de 2009, outra ejeção de massa coronal explodiu em uma região ativa na superfície do Sol e foi registrada pelo satélite SOHO como uma gigantesca onda que praticamente atravessou a superfície do Sol.

Os tsunamis solares não representam uma ameaça direta à Terra, mas são extremamente importantes para o estudo do astro-rei. "Podemos usá-los para diagnosticar as condições atuais do Sol e tentar prever quando as tempestades solares podem ocorrer. Ao observar como as ondas se propagam, podemos coletar informações sobre as camadas mais baixas da atmosfera solar e que de outra forma não seriam possíveis", disse Gurman.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

UMA AREA DE FORMAÇÃO ESTELAR NA PEQUENA NUVEM DE MAGALHÃES


80 - A região de formação estelar NGC 346, a mais brilhante da Pequena Nuvem de Magalhães. Essa região que fica na galáxia vizinha à nossa ficou parecida com uma teia de aranha devido à ação da luz, vento e calor criados por estrelas massivas  Foto: ESO/Divulgação
80 - A região de formação estelar NGC 346, a mais brilhante da Pequena Nuvem de Magalhães. Essa região que fica na galáxia vizinha à nossa ficou parecida com uma teia de aranha devido à ação da luz, vento e calor criados por estrelas massivas

Foto: ESO/Divulgação

A FÁBRICA CÓSMICA


30 - O berçário de estrelas NGC 3603. Chamada de fábrica cósmica pelo ESO, essa região forma freneticamente estrelas em suas nuvens de gás e poeira. Além disso, é uma das áreas deste tipo mais próximas da Terra, a apenas 22 mil anos-luz do Sol, o que ajuda os astrônomos a estudarem a formação de estrelas, muito comum em outras galáxias, mas longe demais para estudos detalhados  Foto: ESO/Divulgação
30 - O berçário de estrelas NGC 3603. Chamada de "fábrica cósmica" pelo ESO, essa região forma freneticamente estrelas em suas nuvens de gás e poeira. Além disso, é uma das áreas deste tipo mais próximas da Terra, a "apenas" 22 mil anos-luz do Sol, o que ajuda os astrônomos a estudarem a formação de estrelas, muito comum em outras galáxias, mas longe demais para estudos detalhados


FINALIZANDO  A   PEQUENA  AMOSTRA  DO ESO V.L.T. QUE  SEM ESTES TELESCÓPIOS TERRESTES DE ALTÍSSIMA QUALIDADE ESSAS IMAGENS NÃO SERIAM POSSIVEIS,COM TUDO OS MEUS AGRADECIMENTOS.
Foto: ESO/Divulgação

domingo, 28 de agosto de 2011

A NGC 1313


36 - A galáxia NGC 1313. Esta imagem mostra a parte central da galáxia, com muitas regiões de formação de estrelas, nebulosas, e linhas de oxigênio ionizado (em verde)  Foto: ESO/Divulgação
36 - A galáxia NGC 1313. Esta fantástica imagem mostra a parte central da galáxia, com muitas regiões de formação de estrelas, nebulosas, e linhas de oxigênio ionizado em verde e hidrogênio molecular em vermelho  que realça as frenéticas regiões de formação de estrelas.

Foto: ESO/Divulgação
..

UMA NOVA VISÃO DA NEBULOSA ÓRION


37 - A nebulosa de Órion. Esta imagem na verdade é um mosaico composto de 81 registros no infravermelho do VLT e que mostra o centro da nebulosa. Na região central da imagem, é possível ver um grupo de estrelas que, no total, é formada por cerca de 1 mil astros com aproximadamente 1 milhão de anos  Foto: ESO/M.McCaughrean et al. (AIP)/Divulgação
37 - A nebulosa de Órion. Esta imagem na verdade é um mosaico composto de 81 registros no infravermelho do VLT e que mostra o centro da nebulosa. Na região central da imagem, é possível ver um grupo de estrelas que, no total, é formada por cerca de 1 mil astros com aproximadamente 1 milhão de anos.

Foto: ESO/M.McCaughrean et al. (AIP)/Divulgação
..

sábado, 27 de agosto de 2011

AS GALÁXIAS SININHO


38 - As galáxias Sininho (Pássaro). Uma equipe internacional de astrônomos, utilizando o VLT, descobriu um raro caso de uma fusão tripla de galáxias. Os cientistas deram ao sistema o nome de o Pássaro, mas foi chamado também pelo ESO de Sininho, pela semelhança com a personagem. Já se sabia que o sistema tinha duas galáxias, mas observações em três diferentes filtros indicaram uma terceira. No total, o Pássaro contêm duas galáxias em espiral e uma irregular  Foto: ESO/Divulgação
38 - As galáxias Sininho (Pássaro). Uma equipe internacional de astrônomos, utilizando o VLT, descobriu um raro caso de uma fusão tripla de galáxias. Os cientistas deram ao sistema o nome de o "Pássaro", mas foi chamado também pelo ESO de "Sininho", pela semelhança com a personagem. Já se sabia que o sistema tinha duas galáxias, mas observações em três diferentes filtros indicaram uma terceira. No total, o Pássaro contêm duas galáxias em espiral e uma irregular.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A NEBULOSA TRÍFIDA


33 - A nebulosa Trífida. Conhecida como uma fábrica de estrelas massivas, a nebulosa foi capturada nesta imagem pelo telescópio MPG/ESO, em La Silla. Segundo o ESO, a Trífida é, na verdade, a combinação de três nebulosas com uma grande formação de estrelas e que deve gerar ainda mais astros no futuro  Foto: ESO/Divulgação
33 - A nebulosa Trífida. Conhecida como uma "fábrica de estrelas massivas", a nebulosa foi capturada nesta imagem pelo telescópio MPG/ESO, em La Silla. Segundo o ESO, a Trífida é, na verdade, a combinação de três nebulosas com uma grande formação de estrelas e que deve gerar ainda mais astros no futuro.

Foto: ESO/Divulgação
..

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A NGC 1232


31 - A galáxia espiral NGC 1232. Esta imagem de setembro de 1998 é composta de três exposições em ultravioleta, azul e infravermelho. As áreas centrais contêm velhas estrelas em vermelho, enquanto os braços em espiral são povoados com jovens azuis e regiões de formação estelar  Foto: ESO/Divulgação
31 - A galáxia espiral NGC 1232. Esta imagem de setembro de 1998 é composta de três exposições em ultravioleta, azul e infravermelho. As áreas centrais contêm velhas estrelas em vermelho, enquanto os braços em espiral são povoados com jovens azuis e regiões de formação estelar

Foto: ESO/Divulgação
..

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A NEBULOSA N44


46 - N44 na Grande Nuvem de Magalhães. As luzes em verde indicam áreas particularmente quentes da região N44, que fica em uma das nossas galáxias vizinhas  Foto: ESO/Divulgação
46 - N44 na Grande Nuvem de Magalhães. As luzes em verde indicam áreas de formação de estrelas particularmente quentes da região N44, que fica em uma das nossas galáxias vizinhas

Foto: ESO/Divulgação
..

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A NEBULOSA HALTERE


62 - A nebulosa Haltere - Messier 27 ou NGC 6853. Esta é uma típica nebulosa planetária, mas não tem nada a ver com planetas. Ela é formada pelo gás ejetado pela estrela em seu centro e está em um dos seus últimos estágios, quando o gás é aquecido pela intensa radiação ultravioleta da estrela e emite comprimentos de onda específicos  Foto: ESO/Divulgação
62 - A nebulosa Haltere - Messier 27 ou NGC 6853. Esta é uma típica nebulosa planetária, mas não tem nada a ver com planetas. Ela é formada pelo gás ejetado pela estrela moribunda em seu centro e está em um dos seus últimos estágios, quando o gás é aquecido pela intensa radiação ultravioleta da estrela e emite comprimentos de onda específicos.

Foto: ESO/Divulgação

O QUE OBJETO MISTERIOSO É ESTE?


63 - O objeto anão marrom 2M1207 e GPCC. Essa não é uma bela imagem, nem é muito fácil entender esses números e letras. No centro, pode ser visto o 2M1207 e o objeto próximo chegou a ser descrito como Candidato a Planeta Gigante e representaria a primeira imagem de um exoplaneta. Contudo, os astrônomos ainda tentam descobrir o que realmente é esse astro. Esta imagem é composta de três registros próximos do infravermelho pelo telescópio Yepun, que faz parte do VLT  Foto: ESO/Divulgação
63 - O objeto anão marrom 2M1207 e GPCC. Essa não é uma bela imagem, nem é muito fácil entender esses números e letras. No centro, pode ser visto o 2M1207 e o objeto próximo chegou a ser descrito como "Candidato a Planeta Gigante" e representaria a primeira imagem de um exoplaneta. Contudo, os astrônomos ainda tentam descobrir o que realmente é esse astro. Esta imagem é composta de três registros próximos do infravermelho pelo telescópio Yepun, que faz parte do VLT.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A FAMOSA ETA CARINAE


58 - Eta Carinae. Esta estrela variável azul foi registrada próximo ao infravermelho pelo VLT, o que mostrou novos detalhes sobre ela. Na imagem é possível ver uma estrutura bipolar e os jatos que saem do centro da estrela  Foto: ESO/Divulgação
58 - Eta Carinae. Esta estrela variável azul foi registrada próximo ao infravermelho pelo VLT, o que mostrou novos detalhes sobre ela. Na imagem é possível ver uma estrutura bipolar e os jatos que saem do centro da estrela

Foto: ESO/Divulgação
.

domingo, 21 de agosto de 2011

A NOVA CAIXA DE JÓIAS


55 - O agrupamento de estrelas Caixa de Joias (NGC 4755). Essa imagem foi gerada por registros do VLT  Foto: ESO/Y. Beletsky/Divulgação
55 - O agrupamento de estrelas Caixa de Joias (NGC 4755). Essa imagem foi gerada por registros do VLT

Foto: ESO/Y. Beletsky/Divulgação
.

sábado, 20 de agosto de 2011

A GALÁXIA ESPIRAL NGC 4945


53 - A Galáxia Espiral NGC 4945. Observações indicam que esta galáxia é uma espiral muito parecida com a nossa. As regiões de formação de estrelas podem ser vistas em rosa. A NGC 4945 fica a cerca de 13 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Centauro  Foto: ESO/Divulgação
53 - A Galáxia Espiral NGC 4945. Observações indicam que esta galáxia é uma espiral muito parecida com a nossa. As regiões de formação de estrelas podem ser vistas em rosa. A NGC 4945 fica a cerca de 13 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Centauro

Foto: ESO/Divulgação

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O VERY LARGE TELESCOPE V.L.T.


81 - A Lua em Cerro Paranal. A imagem foi registrada quando a Lua estava saindo do céu e o Sol começava a aparecer, no lado oposto. Este é o momento em que o conjunto de telescópios para seus trabalhos e os astrônomos se preparam para descansar após uma longa noite de observações  Foto: G.Gillet/ESO/Divulgação
81 - A Lua em Cerro Paranal trazendo a imagem  do V.L.T. Very Large Telescope foi registrada quando a Lua estava saindo do céu e o Sol começava a aparecer, no lado oposto. Este é o momento em que o conjunto de telescópios para seus trabalhos e os astrônomos se preparam para descansar após uma longa noite de observações

Foto: G.Gillet/ESO/Divulgação
.
COMEÇANDO A SEMANA DE OBSERVAÇÕES  E IMAGENS  ALGUMAS NUNCA VISTAS POR UM TELESCÓPIO BASEADO EM TERRA  O V.L.T./ ESO  PARA VOCÊ ASTRÔNOMO AMADOR OU QUE GOSTE DE VER O CÉU E CONHECER OS ASTROS NÃO  DEVE PERDER ESTA SEMANA DE 10 DIAS DE POSTAGENS E SEMANA COM 10 DIAS É SO NO
                    UNIVERSO OBSERVADO.BLOGSPOT.COM              DIVIRTA-SE!

A SEMANA V.L.T. COMEÇA COM A `` NEBULOSA AB7´´


51 - Estrelas muito quentes. O objeto desta imagem é a nebulosa AB7, criada pela ação de uma estrela binária. Segundo o ESO, o diferencial desse sistema são os poderosos ventos, que são entre 10 milhões e 1 bilhão de vezes mais intensos que os do Sol. Esses ventos exercem grande pressão no material interestelar e forçam as nuvens a ficarem com uma forma de bolha. Ainda de acordo com o observatório, uma dessas duas estrelas está entre as mais quentes conhecidas   Foto: ESO/Divulgação
51 - Estrelas muito quentes. O objeto desta imagem é a nebulosa AB7, criada pela ação de uma estrela binária. Segundo o ESO, o diferencial desse sistema são os poderosos ventos, que são entre 10 milhões e 1 bilhão de vezes mais intensos que os do Sol. Esses ventos exercem grande pressão no material interestelar e forçam as nuvens a ficarem com uma forma de bolha. Ainda de acordo com o observatório, uma dessas duas estrelas está entre as mais quentes conhecidas.




créditos: eso.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

SONDA EM MERCÚRIO FOTOGRAFA A TERRA E A LUA



A sonda Messenger, da Nasa, fez uma imagem que capta a Terra e a Lua a uma distância de 183 milhões de quilômetros, distância maior que a que separa nosso planeta do Sol. A Messenger está numa missão de exploração do planeta Mercúrio.
Nasa
Nasa
A Terra e a Lua, vistas a uma distância de milhões de quilômetros
A Messenger é a primeira nave a explorar Mercúrio desde que a Mariner 10 passou pela vizinhança do planeta em 1974 e 1975, mas não é a primeira sonda a fazer uma imagem de longa distância da Terra.
Em 2006, a Cassini enviou imagens de nosso planeta feitas a uma distância de 1,5 bilhão de quilômetros, na órbita de Saturno.
E, em 1990, a Voyager 1 fez o famoso "retrato de família" do Sistema Solar, onde a Terra aparece a uma distância de 6,4 bilhões de quilômetros. 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Galáxias: Instantâneos do Tempo

Imagens únicas do Galaxies: Snapshots na colagem Time.
Crédito:
NASA e ESA

TELESCÓPIO ESPACIAL HERSCHEL CONFIRMA EXISTÊNCIA DE OXIGÊNIO MOLECULAR NO ESPAÇO



Telescópio Herschel confirma existência de oxigênio molecular no espaço

O espectro revela a assinatura das moléculas de oxigênio - os cientistas ainda não sabem porque elas são tão raras no espaço.[Imagem: ESA/NASA/JPL-Caltech]




Confirmação
Astrônomos usaram o Telescópio Espacial Herschel para obter a primeira confirmação da presença de moléculas de oxigênio no espaço.
A primeira descoberta de oxigênio molecular no espaço foi feita em 2007, pelo telescópio sueco Odin, que localizou as moléculas na constelação em Rho Ofiúco A, na constelação da Serpente.
Só agora o achado pôde ser confirmado de forma independente, embora em outro ponto do espaço.
O oxigênio foi reencontrado na constelação de Órion, em uma região reconhecida como um berço de estrelas.
Segredos do universo
Na verdade, não há ainda uma boa teoria para explicar a escassez de moléculas de oxigênio no espaço - veja Astrônomos encontram peróxido de hidrogênio no espaço. O elemento oxigênio, ao contrário, é bastante comum, sobretudo ao redor de estrelas de grande massa.
"O gás oxigênio foi descoberto em 1770, mas levou mais de 230 anos para finalmente podermos dizer com certeza que essa molécula tão simples existe no espaço," disse Paul Goldsmith, um dos autores da pesquisa.
A equipe propõe que o oxigênio esteja no interior de partículas de gelo que recobrem grãos de poeira microscópicos. Eles acreditam que o oxigênio detectado pelo Herschel na nebulosa de Órion foi formado depois que a luz das estrelas aqueceu os grãos de gelo, liberando água, que foi de alguma forma quebrada em moléculas de oxigênio.


"Isso explicaria onde uma parte do oxigênio pode estar se escondendo," disse Goldsmith. "Mas não encontramos grandes quantidades dele, e ainda não entendemos o que é tão especial sobre os pontos onde o encontramos. O universo ainda guarda muitos segredos."

A NGC 1275 CHAMADA DE MAGNÉTICA DO MONSTRO

Esta imagem impressionante de NGC 1275 foi tomada usando a câmera avançada da NASA / ESA Hubble Space Telescope para avaliações em Julho e Agosto de 2006. Ele fornece detalhes surpreendentes e resolução das estruturas frágeis filamentosos, que aparecem como uma estrutura avermelhada lacy em torno da central brilhante galáxia NGC 1275. Estes filamentos são legais, apesar de ser rodeado de gás que é cerca de 55 milhões de graus Celsius mais quente. Eles estão suspensos em um campo magnético que mantém a sua estrutura e demonstra como a energia do buraco negro central é transferida para o gás circundante.
Ao observar a estrutura dos filamentos, os astrônomos foram, pela primeira vez, capaz de estimar a força do campo magnético. Usando essa informação, eles demonstraram como os campos magnéticos extragalacticos mantiveram a estrutura dos filamentos contra o colapso causado por uma força gravitacional ou a violência dos que o cercam durante toda a vida de 100 milhões de anos.
Esta é a primeira vez que os astrônomos foram capazes de diferenciar os fios individuais que compõem tais filamentos a esse grau. Surpreendentemente, eles distinguem tópicos a apenas 200 anos-luz de diâmetro. Por outro lado, os filamentos visto aqui pode ser um gaping 200 000 anos-luz de comprimento. Toda a imagem é de aproximadamente 260 000 anos-luz de diâmetro.
Também visto na imagem são impressionantes pistas de pó de uma galáxia espiral separado. Encontra-se em parte na frente do aglomerado de galáxias elípticas gigantes central e foi concluída interrompido pelas forças gravitacionais de maré dentro do aglomerado de galáxias. Vários filamentos impressionante de estrelas azuis recém-nascidos são vistos cruzando a imagem.
Crédito:
NASA , ESA e Andy Fabian (University of Cambridge, UK)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O NÚCLEO COMPACTO DA GALÁXIA M87





NASA / ESA Telescópio Espacial Hubble mostra claramente o núcleo central e jato de acompanhamento da galáxia elíptica gigante M87. Esta imagem do infravermelho próximo foi tomada com Wide Field Camera HST e Planetary (WF / PC), no modo de alta resolução, em 01 de junho de 1991. A imagem está sendo apresentada na quinta - feira 16 de janeiro na reunião 179 da Sociedade Astronômica Americana, em Atlanta, Georgia.


O aumento constante brilho do M87 para o seu centro é facilmente perceptível na imagem, mostrando que as estrelas em M87 estão fortemente concentradas para seu núcleo, como se atraída para o centro e mantido pelo campo gravitacional de um enorme buraco negro . Modelos teóricos sugerem que a estrutura de M87 é consistente com um furo central, com um tamanho de 2,6 bilhões de massas solares. Observações espectroscópicas de alta resolução são agora necessários para confirmar esta possibilidade.
Crédito:
Tod Lauer R. (NOAO), Sandra M. Faber (CSC), Roger C. Lynds (NOAO), eo de Campo Largo / Team Planetary Camera imagem.