segunda-feira, 30 de junho de 2014

PESQUISA APROXIMA CIENTISTAS DO NASCIMENTO DO UNIVERSO

O universo é ainda um grande mistério. Mas cientistas europeus, que comprovaram a existência da "partícula de Deus", trabalham para descobrir a composição de 25% do cosmos no Grande Colisor de Hádrons do centro Cern.
Munidos de telescópios, os astrônomos observam estrelas, névoas luminosas, nuvens de poeira. Mas esses elementos visíveis só correspondem a 5% do universo. A grande parcela restante é invisível, e detectada apenas devido à ação de seu campo gravitacional – como no caso da energia e da matéria escuras.
Nos próximos anos, pesquisadores do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) de Genebra, onde está localizado o Grande Colisor de Hádrons (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo, pretendem descobrir a composição da matéria escura e desvendar seus mistérios.
Uma recente medição do satélite europeu Planck revelou que praticamente 70% do universo é composto por energia escura. Ela parece estar distribuída uniformemente e age de forma repulsora, fazendo com que o cosmo se expanda com velocidade crescente.
O restante, ou seja, cerca de 25% do cosmos, é composto por matéria escura, cujo efeito atrativo mantém coesas as galáxias e os aglomerados galácticos. Assim como a espuma na superfície da água, a matéria luminosa se concentra onde a matéria escura é mais densa.
Esses componentes misteriosos foram descobertos por pesquisadores já na década de 1930. O físico e astrônomo suíço Fritz Zwicky descobriu que a matéria visível do aglomerado de Coma não bastava, nem de longe, para manter coesas as mais de mil galáxias individuas que compõem esse sistema.
Mapeamentos abrangentes do universo, como o levantamento Sloan Digital Sky Survey (SDSS), analisaram as estruturas cósmicas resultantes da disposição das galáxias e aglomerados galácticos, registrando mais indícios da existência da matéria escura.
Cosmo virtual
Com programas especiais, como o Millennium Simulation, os astrofísicos simulam virtualmente o crescimento de estruturas cósmicas e o desenvolvimento do universo. O computador se torna uma máquina do tempo, reduzindo a "eternidade" – processos que na natureza duram milhões ou até mesmo bilhões de anos – a segundos. Os simuladores possibilitam, por exemplo, observar a dinâmica do surgimento dos chamados filamentos galácticos – amplas estruturas cósmicas compostas por galáxias e aglomerados.
Em seus experimentos cosmológicos de criação, os pesquisadores podem alterar a combinação de elementos em seus universos. E ficou comprovado que, somente mantendo-se a porcentagem de matéria escura descrita na teoria, formam-se no cosmo virtual estruturas semelhantes às encontradas hoje na natureza.
Físicos de partículas já desenvolveram teorias diversas sobre a composição dessa matéria misteriosa. Uma variante promissora seriam as "partículas massivas de interação fraca" (weakly interacting massive particlesou WIMPs). Ainda não observadas na prática, elas estariam sujeitas apenas à gravidade e à interação fraca.
Candidatos possíveis resultam de teorias baseadas na supersimetria hipotética, as quais preveem uma ampliação da diversidade das partículas descrita no modelo-padrão teórico. Este constitui uma espécie de sistema de blocos de construção do universo, com as 12 partículas elementares que compõem todos os átomos da matéria conhecida.
Com a descoberta em 2012, no LHC, do bóson de Higgs, conhecido como "partícula de Deus", ficou comprovada a existência da partícula que faltava no modelo-padrão, e a teoria foi experimentalmente confirmada. Ou seja: as características descritas no modelo-padrão de componentes da matéria correspondem de forma ideal às encontradas na natureza.
"Portal para a matéria escura"
Nos próximos anos, os físicos encarregados do LHC querem explorar dimensões energéticas jamais produzidas na Terra. Para tal, vão acelerar mais pacotes de prótons maiores, fazendo-os colidir com maior frequência. Assim, no centro do colisor se formará uma bola de fogo ainda mais quente, a partir da qual se criarão partículas minúsculas: os "blocos de construção" da matéria. Quanto maior a produção de energia, mais pesadas as novas partículas.
Os pesquisadores esperam poder ver a partícula mais leve, dentre as previstas na teoria da supersimetria. Ela poderia ser o tão procurado componente da matéria escura, pois, segundo a teoria, essa partícula surge da decomposição da matéria escura.
Fonte: Terra

domingo, 29 de junho de 2014

CURIOSITY CELEBRA PREIMEIRO ANO MARCIANO COM SUCESSOS NA MISSÃO


Este mapa mostra, em vermelho, o percurso do rover Curiosity desde Bradbury Landing, o seu local de aterrissagem, onde pousou em Agosto de 2012 (estrela azul em cima à direita), até quase ao fim do seu primeiro ano marciano. A linha branca mostra o percurso planejado ainda por completar. Créditos: NASA/JPL
O rover Curiosity da NASA completa hoje um ano marciano - 687 dias terrestres, e já atingiu o objetivo principal da missão, determinar se Marte já teve condições ambientais favoráveis à vida microbiana.
Uma das primeiras grandes descobertas do Curiosity, após ter pousado no Planeta Vermelho em Agosto de 2012, foi um leito antigo no seu local de aterrissagem. Perto dali, numa área conhecida como Yellowknife Bay, a missão atingiu o seu objetivo principal de determinar se a Cratera Gale já tinha sido habitável para formas de vida simples. A resposta, um histórico "sim", veio de duas lajes de argila onde o rover recolheu amostras com a sua broca. A análise destas amostras revelou que o local já foi um lago com os ingredientes elementares essenciais para a vida, e um tipo de fonte de energia usada por alguns micróbios da Terra. Se Marte teve no seu passado organismos vivos, este seria um bom lar para eles.
Outras conclusões importantes durante o primeiro ano marciano incluem:
- A avaliação dos níveis naturais de radiação, tanto durante o voo até Marte como à superfície marciana, fornece uma orientação para o desenho da proteção necessária para missões humanas a Marte.
- Medições de variações pesadas vs. leves de elementos na atmosfera marciana indicam que muita da atmosfera primitiva de Marte desapareceu por processos que favorecem a perda de átomos mais leves, como por exemplo a partir da parte superior da atmosfera. Outras medições determinaram que a atmosfera contém muito pouco metano, se é que algum, um gás que pode ser produzido biologicamente.
- As primeiras determinações da idade de uma rocha em Marte e quanto tempo esteve exposta à radiação prejudicial fornecem perspectivas para descobrir quando a água fluiu à superfície e para avaliar a taxa de degradação de compostos orgânicos em rochas e nos solos.
O Curiosity parou na sua viagem para perfurar e recolher uma amostra num local chamado Windjana. O rover transporta atualmente um pouco desta amostra ali recolhida para análise posterior.
"Windjana tem mais magnetita do que as amostras anteriores já analisadas," afirma David Black, investigador principal do instrumento CheMin (Chemistry and Mineralogy) do Curiosity, do Centro de Pesquisa Ames da NASA em Moffett Field, no estado americano da Califórnia. "Uma questão-chave é descobrir se esta magnetita é um componente do basalto original ou se é resultado de processos posteriores, como aconteceria em sedimentos basálticos dentro de água. A resposta é importante para a nossa compreensão da habitabilidade e da natureza do ambiente passado de Marte."
Indicações preliminares salientam que a rocha contém uma mistura mais diversificada de minerais argilosos do que a encontrada nas rochas previamente perfuradas durante a missão, os alvos de Yellowknife Bay. Windjana também contém uma quantidade inesperadamente alta do mineral ortoclase. Este é um feldspato rico em potássio, que é um dos minerais mais abundantes na crosta terrestre e que antes nunca tinha sido definitivamente detectado em Marte.
Este achado implica que algumas rochas na orla da Cratera Gale, a partir das quais se pensa que os arenitos em Windjana tenham derivado, possam ter passado por alguns processos geológicos complexos, como por exemplo episódios múltiplos de fusão.
"É muito cedo para conclusões, mas esperamos que os resultados nos ajudem a ligarmos o que aprendemos em Yellowknife Bay com o que vamos aprender no Monte Sharp," afirma John Grotzinger, cientista do projeto Curiosity do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena. "Windjana está ainda dentro da área onde um rio corria. Nós vemos sinais de uma história complexa de interação entre água e rocha."
O Curiosity deixou Windjana em meados de Maio e está agora dirigindo-se para Oeste. Percorreu cerca de quilômetro e meio em 23 dias de condução e o odômetro regista agora 7,9 quilômetros.
Desde que os danos nas rodas provocaram uma desaceleração na condução no final de 2013, que a equipe da missão ajustou os percursos e os métodos de condução para reduzir a taxa de danificação.
Por exemplo, a equipe da missão retificou a rota planejada para destinos futuros na encosta inferior de uma área chamada Monte Sharp, onde os cientistas esperam que as camadas geológicas tragam respostas sobre ambientes antigos. Antes do Curiosity aterrissar, os cientistas antecipavam que o rover precisaria de alcançar o Monte Sharp para atingir o objetivo de determinar se este ambiente antigo era favorável para a vida. Eles descobriram a resposta muito mais perto do local de aterragem. No Monte Sharp, a equipe da missão procurará evidências não só de habitabilidade, mas também de como os ambientes evoluíram e que condições favoreceram a preservação de pistas sobre se lá existiu vida.
A porta de entrada para a montanha é uma lacuna numa faixa de dunas no flanco norte da montanha que está aproximadamente 3,9 km em frente da posição atual do rover. O novo percurso levará o Curiosity por areais bem como por solo rochoso. O mapeamento do terreno, com a ajuda da sonda MRO da NASA, permite o planeamento de rotas mais seguras, embora mais longas.
A equipe espera que terá de se adaptar continuamente às ameaças que o terreno representa para as rodas do rover, mas não prevê que sejam um fator determinante na duração da vida operacional do Curiosity.
"Estamos fazendo algumas viagens longas usando o que aprendemos," afirma Jim Erickson, gestor do projeto Curiosity no JPL (Jet Propulsion Laboratory) da NASA. "Quando estamos explorando outro planeta, há que esperar surpresas. As rochas afiadas foram uma má surpresa. Yellowknife Bay foi uma boa surpresa."

sábado, 28 de junho de 2014

DEM L241: ESTRELA SOBREVIVE A EXPLOSÃO DE SUPERNOVA COMPANHEIRA


Astrônomos encontraram evidências de uma estrela companheira que sobreviveu à  de uma explosão de supernova. Raios-X de Chandra revelam uma fonte de como dentro do campo de destroços produzidos de quando uma estrela maciça explodiu.
Este sistema contém uma estrela de nêutrons ou um buraco negro e uma estrela maciça sobrevivendo.
O resto de supernova é chamado de DEM L241 e é encontrado na Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia vizinha à Via Láctea.
Quando uma estrela maciça fica sem combustível, ele entra em colapso e explode como uma supernova . Embora estas explosões são extremamente poderosos, é possível para uma estrela companheira de suportar a explosão. Uma equipe de astrônomos usando o Observatório de raios-X Chandra da NASA e outros telescópios encontrou evidências para um desses sobreviventes.
Esta estrela é resistente em campo de destroços de uma explosão estelar - também chamado de seu remanescente de supernova - localizado em uma região HII chamado DEM L241. Uma região HII (pronuncia-se "H-dois") é criado quando a radiação de estrelas quentes, novas desnuda os elétrons de átomos de hidrogênio neutro (HI) para formar nuvens de hidrogênio ionizado (HII). Esta região HII está localizada na Grande Nuvem de Magalhães , uma pequena galáxia companheira da Via Láctea.
Uma nova imagem composta de DEM L241 contém dados do Chandra (roxo), que descreve o remanescente de supernova. O restante permanece quente e, portanto, de raios-X brilhantes durante milhares de anos depois da explosão inicial ocorreu. Também estão incluídos nesta imagem são dados ópticos da linha de emissão Pesquisa Nuvem de Magalhães (MCELS) retiradas de telescópios terrestres no Chile (amarelo e ciano), que trace a emissão HII produzido pelo DEM L241. Dados ópticos adicionais do Digitized Sky Survey (branco) também estão incluídos, mostrando estrelas no campo.
R. Davies, K. Elliott, e J. Meaburn, cujas iniciais passado foram combinados para dar o objeto no primeiro semestre de seu nome, primeiramente mapeados DEM L241, em 1976. Os dados recentes do Chandra revelou a presença de um ponto-como X -ray fonte no mesmo local como uma jovem estrela massiva dentro supernova remanescente de DEM L241. (Passe o mouse sobre a imagem para ver a localização da estrela companheira sobrevivente.)
Os astrônomos podem olhar para os detalhes dos dados do Chandra para recolher pistas importantes sobre a natureza das fontes de raios-X. Por exemplo, quão brilhante que os raios-X são, como elas mudam ao longo do tempo, e como eles são distribuídos em toda a gama de energia que Chandra observa.
Neste caso, os dados sugerem que a fonte de ponto como é um componente de um sistema binário . Em um par tão celestial, seja uma estrela de nêutrons ou buracos negros (formada quando a estrela foi supernova) está em órbita com uma estrela muito maior do que o nosso sol. À medida que orbitam um ao outro, a estrela de nêutrons ou um buraco negro denso puxa o material para longe da sua estrela companheira através do vento de partículas que flui longe de sua superfície. Se esse resultado for confirmado, DEM L241 seria apenas o terceiro binário contendo tanto uma estrela massiva e uma estrela de nêutrons ou um buraco negro já encontrado no rescaldo de uma supernova.
Os dados do raio-X do Chandra também mostram que o interior do supernova é enriquecido em oxigénio, néon e magnésio . Este enriquecimento ea existência da estrela maciça implica que a estrela que explodiu tinha uma massa maior do que 25 vezes, para talvez até 40 vezes, a do sol.
Observações ópticas com telescópio de 1,9 metros do Observatório Astronómico Sul Africano mostrar a velocidade da estrela maciça está mudando e que orbita em torno da estrela de nêutrons ou um buraco negro com um período de dezenas de dias. A medição detalhada da variação de velocidade da estrela maciça companheiro deve fornecer uma prova definitiva da existência ou não do binário contém um buraco negro.
Evidências indiretas já existe que outros remanescentes de supernovas foram formados pelo colapso de uma estrela para formar um buraco negro. No entanto, se a estrela em colapso no DEM L241 acaba por ser um buraco negro, que iria fornecer a evidência mais forte ainda para um evento tão catastrófico.
O que o futuro reserva para este sistema? Se o pensamento mais recente estiver correta, a estrela maciça sobreviver será destruída em uma explosão de supernova alguns milhões de anos a partir de agora. Quando isso acontecer, ele pode formar um sistema binário que contém duas estrelas de nêutrons ou uma estrela de nêutrons e um buraco negro, ou até mesmo um sistema com dois buracos negros.
Um artigo descrevendo os resultados é disponível on-line e foi publicado em 10 de Novembro, 2012 assunto do The Astrophysical Journal. Os autores são Fred Seward, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica em Cambridge, MA; P. Charles, da Universidade de Southampton, no Reino Unido; D. Foster do Observatório Astronômico do Sul Africano em Cape Town, África do Sul; J. Dickel e P. Romero, da Universidade do Novo México em Albuquerque, NM; Z. Edwards, M. Perry e R. Williams de Columbus State University, em Columbus, GA.
Marshall Space Flight Center da NASA, em Huntsville, Alabama, gerencia o programa Chandra para a Ciência Mission Directorate da NASA em Washington. O Observatório Astrofísico Smithsonian, em Cambridge, Massachusetts, controla as operações científicas e de voo de Chandra.
Fatos para DEM L241:
Crédito
Raios-X: NASA / CXC / SAO / F.Seward et al; Optical: NOAO / CTIO / MCELS, DSS
Data de Lançamento
20 março de 2014
Escala
Imagem é de 24 minutos de arco de diâmetro (1.100 anos-luz)
Categoria
Supernovas & Supernova Remanescentes
Coordenadas (J2000)
00.00s RA 05h 36m | Dez -67 º 35 '09.00 "
Constelação
Dourado
Data de Observação
2 pointings em 07 de fevereiro e 8 de fevereiro de 2011
Observação Tempo
12 horas 47 min
Obs.
ID 12675, 13226
Instrumento
ACIS
Referências
Seward, F. et al, 2012, APJ, 759, 123; arXiv: 1208,1453
Código de Cores
De raios-X (Magenta); Óptico (Red, Green, Blue) ÓticoRaio X
Distância Estimativa
Cerca de 160 mil anos-luz

sexta-feira, 27 de junho de 2014

ASTRO PRO-AM: ASTRÔNOMOS PROFISSIONAIS E AMADORES JUNTAM FORÇAS


A nova colaboração combina dados de astrônomos amadores com dados de arquivos de missão da NASA.
Este quarteto de galáxias representa uma amostra das imagens que foram criadas.
As quatro galáxias são M101, M81, Centaurus A, e M51 começando no canto superior esquerdo e movendo no sentido horário.
Raios-X de Chandra são roxo, os dados infravermelhos do Spitzer são o vermelho, e os dados ópticos são vermelho, verde e azul.
Muito antes do termo " ciência cidadã "foi cunhado, o campo da astronomia se beneficiou de inúmeros homens e mulheres que estudam o céu em seu tempo livre. Esses astrônomos amadores dedicar horas a explorar o cosmos através de uma variedade de telescópios que adquirir, manter e melhorar por conta própria. Alguns destes astrônomos amadores especializar-se em capturar o que é visto através de seus telescópios em imagens e são astrophotographers .
O que acontece quando o trabalho de astrônomos amadores e astrophotographers é combinado com os dados de alguns dos mais sofisticados telescópios espaciais do mundo? Colaborações entre astrónomos profissionais e amadores revelam as possibilidades e têm a intenção de despertar o interesse e conscientização entre a comunidade da riqueza de dados publicamente disponíveis em vários arquivos de missão da NASA. Este esforço é particularmente apropriado para este mês porque marcas abril global Astronomia mês , a maior do mundo celebração global da astronomia.
As imagens neste quarteto de galáxias representam uma amostra de compósitos criados com dados de raios-X do Observatório Chandra da NASA de raios-X, os dados infravermelhos do Telescópio Espacial Spitzer, e dados ópticos recolhidos por um astrônomo amador. Nestas imagens, os raios-X de Chandra são mostrados na emissão roxo, infravermelha do Spitzer é vermelho, e os dados ópticos estão em vermelho, verde e azul. Os dois astrophotographers que doaram suas imagens para estes quatro imagens - Detlef Hartmann e Rolf Olsen - usado seus telescópios pessoais de 17,5 polegadas e 10 polegadas de diâmetro, respectivamente. Mais detalhes sobre como essas imagens foram feitas podem ser encontradas neste blog .
A partir do horário esquerda e movendo-se superior, as galáxias são M101 (o "Pinwheel Galaxy"), M81 , Centaurus A , e M51 (a "Galáxia"). M101 é uma galáxia espiral como a nossa Via Láctea, mas cerca de 70% maior. Ele está localizado cerca de 21 milhões de anos-luz da Terra. M81 é uma galáxia espiral a cerca de 12 milhões de anos-luz de distância que é relativamente grande no céu e brilhante, tornando-se um alvo freqüente para os astrónomos amadores e profissionais. Centaurus A é a galáxia quinta mais brilhante no céu - o que torna um alvo ideal para astrônomos amadores - e é famoso para a faixa de poeira em toda a sua média e um jato gigante detonando do supermassivo buraco negro em seu centro. Finalmente, M51 é uma outra galáxia espiral, cerca de 30 milhões de anos-luz de distância, que está em processo de fusão com uma galáxia menor visto a sua parte superior esquerda.
Centaurus A
Para muitos astrônomos amadores e astrofotógrafos, a principal meta de seus esforços é observar e compartilhar as maravilhas do universo. No entanto, as longas exposições desses objetos pode ajudar a revelar os fenômenos que podem ser perdidas nos instantâneos relativamente curtas tomadas por grandes telescópios, que estão fortemente marcadas e muitas vezes vendidos por astrônomos profissionais. Assim, projetos como este Astro Pro-Am colaboração pode ser útil não só para a produção de imagens espetaculares, mas também contribuindo para o conhecimento do que está acontecendo em cada uma dessas vistas cósmicas.
Marshall Space Flight Center da NASA, em Huntsville, Alabama, gerencia o programa Chandra para a Ciência Mission Directorate da NASA em Washington. O Observatório Astrofísico Smithsonian, em Cambridge, Massachusetts, controla as operações científicas e de voo de Chandra.
Fatos para M101:
Crédito
Raios-X: NASA / CXC / SAO; Optical: Detlef Hartmann; Infrared: NASA / JPL-Caltech
Data de Lançamento
23 de abril de 2014
Escala
Imagem é de 24 minutos de arco de diâmetro. (Cerca de 147.000 anos-luz)
Categoria
Normais Galáxias e galáxias Starburst
Coordenadas (J2000)
12.59s RA 14h 03m | dezembro 54 ° 20 '56.70''
Constelação
Ursa Maior
Datas de Observação
26 pointings entre março 26, 2000 e 01 de janeiro de 2005
Observação Tempo
274 horas (11 dias 10 horas)
Obs.
IDs 934, 2065, 4731-4737, 5296-5297, 5300, 5309, 5322-5323, 5337-5340, 6114-6115, 6118, 6152, 6169-6170, 6175
Instrumento
ACIS
Também conhecido como
NGC 5457, a galáxia do Pinwheel
Código de Cores
Raios-X (roxo); Óptico (Cyan, Gold); Infravermelho (vermelho)
IRÓticoRaio X
Distância Estimativa
Cerca de 21 milhões de anos-luz

Fatos para M81:
Crédito
Raios-X: NASA / CXC / SAO; Optical: Detlef Hartmann; Infrared: NASA / JPL-Caltech
Data de Lançamento
23 de abril de 2014
Escala
Imagem é de 25 minutos de arco de diâmetro. (Cerca de 87.000 anos-luz)
Categoria
Normais Galáxias e galáxias Starburst
Coordenadas (J2000)
33.20s RA 09h 55m | dezembro 69 ° 03 '55.10 "
Constelação
Ursa Maior
Datas de Observação
14 pointings entre 26 de Maio e 06 de julho de 2005
Observação
Tempo 46 horas
Obs.
5935-5949
Instrumento
ACIS
Código de Cores
Raios-X (roxo); Óptico (Cyan, Gold); Infravermelho (vermelho)
IRÓticoRaio X
Distância Estimativa
Cerca de 11,6 milhões de anos-luz

Fatos para Whirlpool Galaxy:
Crédito
NASA / CXC / SAO; Optical: Detlef Hartmann; Infrared: NASA / JPL-Caltech
Data de Lançamento
23 de abril de 2014
Escala
Imagem é de 24 minutos de arco de diâmetro. (Cerca de 210.000 anos-luz)
Categoria
Normais Galáxias e galáxias Starburst
Coordenadas (J2000)
52.3s RA 13h 29m | dezembro 47 ° 11 '54
Constelação
Canes Venatici
Datas de Observação
12 pointings entre 20 de junho de 2000 e 10 de outubro de 2012
Observação
Tempo 237 horas 23 min (9 dias 21 horas 23 min)
Obs.
IDs 354, 1622, 3932, 12562, 12668, 13812-13816, 15496, 15553
Instrumento
ACIS
Também conhecido como
NGC 5194, NGC 5195
Código de Cores
Raios-X (roxo); Óptico (Cyan, Gold); Infravermelho (vermelho)
IRÓticoRaio X
Distância Estimativa
Cerca de 30 milhões de anos-luz

Fatos para Centaurus A:
Crédito
Raios-X: NASA / CXC / SAO; Optical: Rolf Olsen; Infrared: NASA / JPL-Caltech
Data de Lançamento
23 de abril de 2014
Escala
Imagem é de 47 minutos de arco de diâmetro. (Cerca de 160.000 anos-luz)
Categoria
Normais Galáxias e galáxias Starburst
Coordenadas (J2000)
27.62s RA 13h 25m | dezembro -43 ° 01 '08.80 "
Constelação
Centaurus
Datas de Observação
21 pointings entre 05 de dezembro de 1999 e 29 de agosto de 2012
Observação
Tempo 229 horas 57 min (9 dias 13 horas 57 min)
Obs.
IDs 316, 962, 2978, 3965, 7797-7799, 7800, 8489, 8490, 10722, 10723, 10724-10726, 11846, 11847, 12155, 12156, 13303, 13304
Instrumento
ACIS
Também conhecido como
Cen A, NGC 5128
Código de Cores
Raios-X (rosa); Óptico (Red, Green, Blue)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

NGC 4636: CHANDRA REGISTRA O CALOR EM BRAÇOS QUENTE DE GALÁXIA



NGC 4636 Crédito: NASA / SAO / CXC / C.Jones et al.
Imagem da elíptica NGC 4636 do Chandra mostra braços simétricos espetaculares, ou arcos, de gás quente que se estende de 25.000 anos-luz em uma enorme nuvem de gás de milhões de graus Celsius que envolve a galáxia. A uma temperatura de 10 milhões de graus, os braços são de 30 por cento mais quente do que a nuvem de gás circundante.
O salto de temperatura, juntamente com a simetria ea escala dos braços indicam que as armas são a vanguarda de uma onda de choque tamanho galaxy-que está correndo para fora do centro da galáxia a 700 quilômetros por segundo. Uma explosão com uma energia equivalente a centenas de milhares de supernovas seria necessário para produzir este efeito.
Esta erupção poderia ser o último episódio em um ciclo de retroalimentação da violência que mantém a galáxia em um estado de turbulência. O ciclo começa quando uma nuvem de gás quente que envolve as estrelas na galáxia esfria e cai para dentro em direção a um enorme buraco central, preto. A alimentação do buraco negro pelo gás infalling leva a uma explosão que aquece o envelope gasoso quente, o qual, em seguida, arrefece ao longo de um período de vários milhões de anos para começar o ciclo de novo.
Fatos para NGC 4636:
Crédito
NASA / SAO / CXC / C.Jones et al.
Escala
Imagem 5 x 4 arcmin diâmetro.
Categoria
Normais Galáxias e galáxias Starburst
Coordenadas (J2000)
50 RA 12h 42m | dezembro 02 ° 41 '17 "
Constelação
Virgem
Datas de Observação
26-27 janeiro de 2000
Observação
Tempo 15 horas
Obs.
IDs 323
Código de Cores
Intensidade
Instrumento
ACIS
Distância Estimativa
50 milhões de anos-luz
Data de Lançamento
19 de dezembro de 2001

quarta-feira, 25 de junho de 2014

CIENTISTAS DIZEM QUE TERRA E LUA SÃO 60 MILHÕES DE ANOS MAIS VELHAS


Um grupo de cientistas afirmou que a Lua e a Terra são 60 milhões de anos mais velhas do que as estimativas anteriores apontavam. De acordo com os autores do estudo, a colisão entre a Terra e um planeta do tamanho de Marte, que originou a Lua, ocorreu muito antes do calculado. As informações são do site Circa.
Segundo estudos anteriores, o satélite natural terrestre teve origem há 4,47 bilhões de anos. De acordo com a teoria, um planeta do tamanho de Marte, chamado Theia, colidiu com a Terra e os corpos resultantes do impacto se uniram, aos poucos, para gerar a Lua. Outros resquícios da colisão tornaram-se quartzos e caíram sobre a superfície do nosso planeta.
No entanto, cientistas da Universidade de Lorraine, na França, analisaram o gás xenônio, encontrado em quartzos da África do Sul e Austrália para recalcular a data do impacto. De acordo com as pesquisas, o gás possui 60 milhões de anos a mais que o calculado anteriormente.
As conclusões afetam não só a idade da Lua como a da Terra. Pelas estimativas anteriores, o nosso planeta teria se formado 100 milhões de anos depois do Sistema Solar. Agora, supõe-se que ele se originou 40 milhões de anos depois do Sistema Solar.
Fonte: Terra

terça-feira, 24 de junho de 2014

FRATURAS EM LUA DE PLUTÃO QUE JÁ TEVE UM OCEANO SUBTERRÂNEO


Esta concepção arística mostra Plutão e algumas das suas luas, a partir da superfície de outra lua. Plutão é o grande disco perto do centro. Caronte é o menor para a sua direita. Créditos: NASA, ESA e G. Bacon (STScI)
De acordo com um estudo financiado pela NASA, se a superfície gelada da lua gigante de Plutão, Caronte, estiver rachada, a análise das fraturas poderá revelar se o seu interior esteve quente, talvez quente o suficiente para ter mantido um oceano subterrâneo de água líquida. 
Plutão é um mundo extremamente distante, orbitando o Sol a mais de 29 vezes a distância entre a Terra e a nossa estrela. Com uma temperatura à superfície estimada em cerca de 229 graus negativos (Celsius), o ambiente de Plutão é muito frio para permitir água líquida à sua superfície. As luas de Plutão têm o mesmo ambiente frígido.
A distância e o pequeno tamanho de Plutão o tornam difícil de observar, mas em Julho de 2015, a sonda New Horizons da NASA será a primeira a visitar Plutão e Caronte, e irá fornecer as observações mais detalhadas até hoje.
"O nosso modelo prevê diferentes padrões de fraturas na superfície de Caronte, dependendo da espessura do seu gelo à superfície, da estrutura do interior da lua e o quanto facilmente se deforma, e da evolução da sua órbita," afirma Alyssa Rhoden do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado americano de Maryland. "Ao comparar as observações reais de Caronte pela New Horizons com as nossas várias previsões, podemos ver qual a que se encaixa melhor e descobrir se Caronte já pode ter tido um oceano subterrâneo no seu passado, impulsionado pela sua alta excentricidade." Rhoden é a autora principal de um artigo sobre esta pesquisa, disponível online no site da revista Icarus.
Algumas luas em redor dos planetas gigantes gasosos do Sistema Solar exterior têm superfícies rachadas com evidências de oceanos interiores - a lua Europa, de Júpiter, e Encelado, de Saturno, são dois exemplos.
À medida que Europa e Encelado se movem nas suas órbitas, o puxo gravitacional entre os seus respectivos planetas e as luas vizinhas impedem com que as suas órbitas se tornem circulares. Em vez disso, estas luas têm órbitas excêntricas (ligeiramente ovais), que levantam marés diárias que flexionam o interior e "estressam" a superfície. Pensa-se que o aquecimento por marés tenha ampliado a vida útil dos oceanos subterrâneos de Europa e de Encelado, mantendo o seu interior quente.
No caso de Caronte, este estudo conclui que uma alta excentricidade passada pode ter gerado grandes marés, provocando fricção e fraturas à superfície. A lua é extraordinariamente grande em relação ao seu planeta, tem cerca de um-oitavo da massa de Plutão, um recorde do Sistema Solar. Pensa-se que se tenha formado muito mais perto de Plutão, após um impacto gigante ter expelido material da superfície do planeta. O material entrou em órbita de Plutão e coalesceu sob a sua própria gravidade para formar Caronte e várias luas menores.
Inicialmente, teriam havido grandes marés em ambos os mundos à medida que a gravidade entre Plutão e Caronte fazia com que as suas superfícies formassem um "bojo" na direção um do outro, gerando fricção nos seus interiores. Esta fricção teria também feito com que as marés ficassem um pouco atrás das suas posições orbitais. Este atraso teria agido como um travão sobre Plutão, fazendo com que a sua rotação diminuísse enquanto transferia essa energia rotacional para Caronte, acelerando-a e afastando-a de Plutão.
"Dependendo da evolução exata da órbita de Caronte, particularmente se passou por uma fase de grande excentricidade, poderá ter havido calor suficiente para formar deformação por marés e assim manter água líquida por baixo da superfície de Caronte durante algum tempo," afirma Rhoden. "Usando modelos plausíveis da estrutura interior que incluem um oceano, descobrimos que não necessitaria de muita excentricidade (menos de 0,01) para gerar fraturas na superfície como as que vemos em Europa."
"Sabendo que é muito fácil obter fraturas, se quando chegarmos a Caronte não existir nenhuma, isso coloca uma restrição muito forte de quão alta a excentricidade poderia ter sido e quanto quente o seu interior já foi," acrescenta Rhoden. "Esta pesquisa nos dá uma vantagem sobre a chegada da New Horizons - o que devemos procurar e o que podemos aprender com isso. Estamos a viajar até Plutão e Plutão é fascinante, mas Caronte também vai ser fascinante."
Com base em observações com telescópios, a órbita de Caronte está agora num estado final estável: uma órbita circular em que a rotação tanto de Plutão como de Caronte caiu para o ponto onde mostram sempre o mesmo lado um para o outro. Segundo Rhoden, não se espera que a sua órbita atual gere marés significativas, de modo que qualquer oceano subterrâneo antigo pode estar agora congelado.
Tendo em conta que a água líquida é um ingrediente necessário para as formas de vida conhecidas, os oceanos de Europa e de Encelado são considerados lugares onde a vida extraterrestre pode ser encontrada. No entanto, a vida também requer uma fonte de energia utilizável e uma ampla oferta de muitos elementos-chave, tais como carbono, nitrogênio e fósforo. Não se sabe se esses oceanos abrigam estes ingredientes adicionais, ou se existem há tempo suficiente para a vida se formar. As mesmas questões aplicam-se também a qualquer oceano antigo que possa ter existido por baixo da crosta gelada de Caronte.
Fonte: NASA (Agência espacial americana)

segunda-feira, 23 de junho de 2014

MISTÉRIO DE TITÃ LUA DE SATURNO INTRIGA ASTRÔNOMOS


Há algum tempo os cientistas estão intrigados com um fenômeno - que vem sendo chamado de "ilha mágica" - observado em julho do ano passado pela sonda Cassini, da Nasa, em Titã, maior lua de Saturno. 
Ilustração: Nasa / Divulgação
A sonda observou a "ilha" - na realidade, uma mancha brilhante - durante um sobrevôo por Ligeia Mare, um lago de metano e etano do polo norte de Titã. Mas em suas passagens seguintes ela havia desaparecido. Agora, um estudo publicado na revista Nature Geoscience defende que a mancha pode ter sido causada tanto pela presença de icebergs na região, quanto pelo reflexo de ondas do lago ou gases que teriam emanado de suas profundezas.
"Ilha mágica é o termo coloquial que estamos usando para nos referir a esse fenômeno, mas na realidade não achamos que se trata de uma ilha", explicou à BBC Jason Hofgartner, da Cornell University, em Nova York, um dos autores do estudo. Ele diz que, como a luminosidade apareceu e desapareceu muito rapidamente, é improvável que tenha sido causada por uma ilhota vulcânica.
"Temos quatro hipóteses diferentes para explicar as causas desse fenômeno: ondas, bolhas de gás, sólidos flutuantes e sólidos em suspensão"
Importância científica 
A maior lua de Saturno chama a atenção de cientistas por ter características semelhantes às da Terra. Ela tem, por exemplo, uma atmosfera espessa, além de uma superfície moldada por ventos e chuvas, com rios, mares e dunas.
As montanhas e dunas de Titã, porém, são feitas de gelo, não de rochas ou areia. E em vez de água, seus lagos são formados por hidrocarbonetos líquidos. Os mares e lagos de sua região polar, por exemplo, são repletos de metano e etano, substâncias gasosas na Terra, mas que nas temperaturas típicas de Titã - de 180ºC negativos - existem em estado líquido.
Titã também tem algo semelhante às estações do ano da Terra, embora seu ciclo sazonal seja de 30 anos. Com a aproximação do solstício de verão em Titã, que será em maio de 2017, o nível de atividade atmosférica no norte dessa lua tende a crescer. "À medida em que o verão se aproxima, mais energia do sol é depositada no hemisfério norte de Titã", diz Hofgartner.
Os ventos da região também tendem a ficar mais fortes, causando ondas na superfície de seus lagos e mares. São essas ondas a primeira das possíveis explicações para a "ilha mágica" - até porque os cientistas já detectaram evidências de ondas em outro lago da lua, conhecido como Punga Mare.
Hipóteses 
A segunda explicação possível é que a mancha de luz ( ou "ilha mágica") poderia ter sido causada por sólidos flutuantes - os icebergs. Esses icebergs não poderiam ser formados por gelo de água, porque afundariam no mar de hidrocarboneto líquido. Seriam, portanto, de uma mistura congelada de metano e etano.
Já os sólidos em suspensão - a terceira possível causa da mancha de luz - poderiam ser poliacetileno, um composto orgânico de baixa densidade que os cientistas acreditam fazer parte da atmosfera de Titã. A última hipótese é que a luminosidade que a Cassini observou foi provocada por gases emergindo de fissuras vulcânicas submarinas para a superfície de seu lago.
Mais observações e estudos são necessários, porém, para que se determine quais dessas hipóteses são mais prováveis. "Parece que algo está acontecendo em Ligeia Mare. Titã não para de nos surpreender", diz John Zarnecki, professor emérito da Open University de Milton Keynes, co-autor de um estudo sobre a altura das ondas em Titã.
"Essa é mais uma evidência de que precisamos voltar para lá com uma missão, preferivelmente para pousar em um de seus mares. Só então entenderemos o que está acontecendo nesse lugar incrível."

Fonte: Terra

domingo, 22 de junho de 2014

MAIS ESTRANHA E PARCIAL IMAGEM DA GALÁXIA NGC 3628


NGC 3628 é uma galáxia espiral e um membro de um grupo pequeno, mas notável de galáxias localizado a cerca de 35 milhões de anos-luz de distância, na direção da constelação de Leo (o leão). Os outros ilustres membros desta família, conhecidos coletivamente como o Leo Triplet, são duas galáxias conhecidas proeminentes espiral, Messier 65 e Messier 66 (não visto na imagem), que foram ambos descobertos em 1780 pelo famoso caçador de cometas francês Charles Messier . NGC 3628 é o mais fraco do trio e fugiu observações de Messier com o seu pequeno telescópio. Ele foi descoberto e catalogado por William Herschel apenas quatro anos depois.
NGC 3628 esconde sua estrutura espiral porque ele é visto perfeitamente borda-em, exatamente como podemos observar a Via Láctea em uma noite clara. Sua característica mais marcante é uma faixa escura de poeira que se encontra em todo o plano do disco e que é visivelmente distorcida para fora, como uma conseqüência da interação gravitacional entre NGC 3628 e seus companheiros de bullying. Esta protuberância quadradão ou "em forma de amendoim", visto como um X-forma fraca, é formada principalmente de pequenas estrelas e gás e pó, que criam a protuberância para fora do plano do resto do Galaxy através dos seus movimentos potentes. Por causa de sua aparência, NGC 3628 foi catalogado como Arp 317 no Atlas de Galáxias Peculiares , publicado em 1966, que teve como objetivo caracterizar uma grande amostra de objetos estranhos que caíram fora da classificação de Hubble padrão, contribuir para a compreensão de como as galáxias evoluem.
A profundidade da imagem revela uma infinidade de galáxias de diferentes formas e cores, alguns dos quais se encontram muito mais longe do que NGC 3628. Particularmente notável é a mancha difusa apenas no centro da imagem, que é uma galáxia satélite difusa. Um número de aglomerados globulares podem ser vistos como manchas avermelhadas difusas no halo da galáxia. Também são visíveis como pontos brilhantes perto da borda inferior da imagem (os dois azuis objetos como estrelas abaixo da galáxia satélite) são dois quasares, os motores centrais de galáxias distantes e muito energéticos, milhares de milhões de anos-luz de distância.
Esta imagem foi tirada com o instrumento FORS2, anexado a um dos telescópios do ESO Unidade Very Large Telescope do. É uma combinação de posições tomadas através de filtros diferentes (B, V e I), para um tempo total de exposição de apenas abaixo de uma hora. O campo de visão é de cerca de 7 minutos de arco de diâmetro, razão pela qual este grande galáxia não se encaixa na imagem.

sábado, 21 de junho de 2014

O UNIVERSO ILHA STARBURST GALÁTICO NGC 908

O Starburst galáxia NGC 908

 NGC 908, localizada há 65 milhões de anos-luz da Terra na direção da constelação de Cetus a (Baleia).
 Esta galáxia espiral, descoberto em 1786 por William Herschel, é uma chamada galáxia starburst, ou seja, uma galáxia passando por uma fase em que ele gera estrelas a um ritmo frenético. Aglomerados de jovens e massivas estrelas podem ser vistos nos braços em espiral. Dois supernovas, as explosões de estrelas massivas, foram registrados no passado recente: uma em 1994 e outra em maio deste ano. A galáxia, que é de cerca de 75 000 anos-luz de comprimento, também apresenta claramente braços espirais irregulares e espessas, o outro à esquerda aparecendo para ir para cima, formando uma espécie de fita. Estas propriedades indicam que NGC 908, provavelmente sofreu um encontro com outra galáxia, embora nenhum deles é visível em present.Data obtida com FORS2 no Very Large Telescope do ESO, na noite entre 13 e 14 agosto de 2000, o uso de imagens por meio de B, V, e filtros de I, para um tempo total de exposição de apenas 4 minutos. Norte é para cima e leste é para a esquerda. Os dados foram extraídos do Arquivo Ciência ESO e processados ​​por Henri Boffin (ESO).
Crédito: ESO

sexta-feira, 20 de junho de 2014

GRANDES FILAMENTOS DE POEIRA SÃO OBSERVADAS EM GALÁXIA JOVEM


Esta imagem, do Very Large Telescope (VLT) do ESO, mostra uma galáxia verdadeiramente notável conhecida como NGC 3621.
Para começar, é uma galáxia puro-disco. Como outras espirais, tem um disco plano permeado por ruas escuras de material e com os braços espirais proeminentes, onde estrelas jovens estão se formando em clusters (os pontos azuis vistos na imagem). Mas enquanto a maioria das galáxias espirais tem um bojo central - um grande grupo de estrelas velhas embalados em uma região esférica compacta - NGC 3621 não. Nesta imagem, é claro que não é simplesmente um brilho para o centro, mas sem bojo real como a de NGC 6744 ( eso1118 ), por exemplo.
NGC 3621 também é interessante pois acredita-se ter um buraco negro supermassivo em seu centro ativo que está engolindo matéria e produzindo radiação. Isto é um pouco incomum porque a maioria desses chamados núcleos ativos de galáxias existem em galáxias com bojos proeminentes. Neste caso particular, o buraco negro supermassivo é pensado para ter uma massa relativamente pequena, de cerca de 20 000 vezes maior do que o sol.
Outra característica interessante é que também são pensados ​​para ser dois pequenos buracos negros, com massas de alguns milhares de vezes a do Sol, perto do núcleo da galáxia. Portanto, NGC 3621 é um objeto extremamente interessante que, apesar de não ter um bojo central, tem um sistema de três buracos negros em sua região central.
Esta galáxia está localizada na constelação de Hydra (The Sea Snake) e pode ser visto com um telescópio de tamanho moderado. Esta imagem, tirada usando B, V, I e filtros com o instrumento FORS1 no poderoso VLT, mostra o detalhe marcante neste objeto estranho e também revela uma infinidade de galáxias de fundo. Um número de estrelas brilhantes em primeiro plano que pertencem a nossa própria Via Láctea também são visíveis.
Crédito: ESO

quinta-feira, 19 de junho de 2014

ESO APRESENTA IMAGEM DE GALÁXIA COM AJUDA DO PRESIDENTE CHECO


Esta nova imagem da galáxia espiral NGC 3244 foi obtida com a ajuda do Presidente da República Checa, Václav Klaus, durante sua visita ao Observatório Paranal do ESO   , na noite de 6 de abril de 2011. A República Checa se juntou a ESO em de 2007, e esta foi a primeira visita do presidente do país para um site ESO.
Esta galáxia tem atraído considerável interesse dos astrônomos ao longo dos últimos nove meses, graças à morte violenta de uma de suas estrelas, que foi descoberto em 27 de Junho de 2010. Esta explosão supernova, agora conhecido como Supernova 2010ev (SN 2010ev), ainda é visível como o - agora fraco - ponto azul situado dentro de um dos braços espirais grossos apenas à esquerda do núcleo da galáxia.
À direita da galáxia, uma estrela de primeiro plano banal em nossa própria Via Láctea, TYC 7713-527-1, brilha o suficiente para chamar a nossa atenção. Embora a estrela parece muito mais brilhante do que SN 2010ev, este é realmente uma ilusão criada pelo grande diferença nas distâncias dos dois objetos. A galáxia é muito mais longe, a uma distância de cerca de 90 milhões de anos-luz, enquanto que a estrela se encontra milhares de vezes mais perto, dentro de nossa própria galáxia.
Na sua mais brilhante, SN 2010ev atingido uma magnitude aparente de cerca de 14, tornando-se cerca de 1000 vezes mais fraca do que a olho nu pode ver, mas ainda era a terceira mais brilhante supernova observada em 2010. Na verdade, se a supernova tinha sido tão perto Terra como TYC 7713-527-1, teria sido facilmente visível a olho nu, ao contrário da estrela acima referida.
A imagem foi tirada usando o instrumento FORS2 no ESO Very Large Telescope (VLT). Os filtros usados ​​para a imagem fosse B, V e R, que foram de cor azul, verde e vermelho, respectivamente. Uma cópia emoldurada do Galaxy do Presidente foi apresentado ao Václav Klaus, como uma lembrança de sua visita ao Paranal.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

PLUTÃO E CARONTE PODEM PARTILHAR ATMOSFERA


Concepção artística da superfície de Plutão, com uma neblina atmosférica, e Caronte e o Sol no céu. Créditos: ESO/L. Calçada
As simulações mostram que a atmosfera de nitrogênio de Plutão pode fluir sobre a sua lua, Caronte. Se isto for confirmado, Plutão e Caronte serão o primeiro exemplo conhecido de um planeta e lua que partilham uma atmosfera.
Caronte tem quase metade do tamanho de Plutão e orbita muito mais próximo do planeta anão do que a nossa Lua orbita a Terra. Estudos feitos na década de 1980 sugeriram que os dois corpos podiam ser capazes de trocar gases, mas essa pesquisa assumiu que a atmosfera de Plutão era composta principalmente por metano, e que o gás escapava a velocidades relativamente altas.
Usando telescópios terrestres, os astrônomos estudaram mais detalhadamente a luz refletida por Plutão à procura de pistas da composição do planeta. A atmosfera de Plutão consiste principalmente de nitrogênio, um gás mais pesado que o metano, e esta taxa de escape é mais baixa. "As pessoas pensavam que mesmo que Caronte ganhasse uma atmosfera graças a este processo, seria muito fina para ser detectada," afirma Robert Johnson da Universidade da Virgínia em Charlottesville, EUA.
Agora, Johnson e a sua equipe atualizaram os modelos da atmosfera superior de Plutão, tendo em conta o modo como as moléculas de nitrogênio movem-se e colidem umas com as outras. As suas simulações mostram que a atmosfera do planeta anão pode ser mais quente do que se pensa, e assim poderá ser até três vezes mais espessa do que se previa anteriormente.
Isto significa que pode estender-se longe o suficiente no espaço para algum deste gás ser puxado pela gravidade de Caronte, dando-lhe uma fina cobertura. A sonda New Horizons da NASA tem passagem prevista para o sistema plutoniano em Julho de 2015. Segundo Alan Stern, o líder da missão no Instituto de Pesquisa do Sudoeste, em Boulder, no estado americano do Colorado, ela transporta instrumentos que podem detectar qualquer atmosfera presente em torno de Caronte e determinar a sua composição.
O conhecimento das identidades e concentrações dos gases em torno de Caronte será essencial para a determinar se a atmosfera da lua é "emprestada" por Plutão ou criada por outros meios. Também é possível que gás do interior de Caronte esteja escapando através de gêiseres ou aberturas para criar uma atmosfera fina. E o estudo mais recente de Stern sugere que impactos de cometas na superfície da lua podem libertar nuvens de gás e criar uma atmosfera transitória.
Mas caso Plutão e Caronte realmente partilhem uma atmosfera, o sistema pode fornecer um exemplo real de transferência gasosa entre dois corpos, ajudando a refinar modelos do fenômeno em outras partes da galáxia.
"Pensa-se que seja muito comum na astronomia, como no caso de estrelas binárias ou exoplanetas localizados muito perto das suas estrelas," afirma Johnson. "Os cálculos e modelos de computador são uma coisa. Mas temos uma sonda que vai passar por lá e testar diretamente as nossas simulações, o que é muito emocionante."
Fonte: New Scientist

terça-feira, 17 de junho de 2014

ASTRÔNOMOS DESCOBREM PLANETAS NO ALO DA VIA LÁCTEA


Concepção artística da estrela anã vermelha, Kapteyn, e uma corrente estelar associada com uma antiga fusão galáctica. Créditos: Victor Robles, James Bullock, Miguel Rocha da UC - Irvine e Joel Primack da UC - Santa Cruz
Descoberta no final do século XIX e nomeada em homenagem ao astrônomo holandês que a descobriu (Jacobus Kapteyn), a estrela de Kapteyn é a segunda estrela mais rápida no céu e pertencente ao halo galático, uma nuvem alongada de estrelas que orbita a nossa Via Láctea.
Com um-terço da massa do Sol, esta anã vermelha pode ser vista na constelação do Hemisfério Sul, Pintor, com um telescópio amador.
Os astrônomos usaram novos dados do espectrômetro HARPS do Observatório do ESO em La Silla, Chile, para medir as pequenas mudanças periódicas no movimento da estrela. Usando o efeito Doppler, o desvio do espectro de luz da estrela dependendo da sua velocidade, os cientistas podem determinar algumas propriedades destes planetas, tais como a massa e período orbital.
O estudo também combinou dados de mais dois espectrômetros de alta-precisão para garantir a detecção: o HIRES do Observatório W. M. Keck e o PFS do Telescópio Magalhães no Observatório Las Campanas.
"Ficamos surpresos por encontrar planetas em órbita da estrela de Kapteyn. Os dados anteriores mostravam um excesso moderado de variabilidade, por isso estávamos à procura de planetas de período muito curto quando os novos sinais apareceram em alto e bom som," explica o autor principal, o Dr. Guillem Anglada-Escude, da Escola de Física e Astronomia da QMUL (Queen Mary University of London).
Com base nos dados recolhidos, o planeta Kapteyn b tem pelo menos cinco vezes a massa da Terra e orbita a estrela a cada 48 dias. Isto significa que o planeta é quente o suficiente para a água líquida estar presente à sua superfície. O segundo planeta, Kapteyn c, é uma super-Terra mais massiva e é bastante diferente: o seu ano dura 121 dias e os astrônomos pensam que é muito frio para suportar água líquida.
Até o momento se conhece apenas algumas propriedades dos planetas: as massas aproximadas, os períodos orbitais e as distâncias à estrela. Ao medir a atmosfera destes planetas com instrumentos de última geração, os cientistas vão tentar descobrir se podem conter água.
Os típicos sistemas planetários detectados pela missão Kepler da NASA estão a centenas de anos-luz de distância. Em contraste, a estrela de Kapteyn é a 25.ª estrela mais próxima do Sol e está a apenas 13 anos-luz da Terra.
No entanto, o que torna esta descoberta diferente é a história peculiar da estrela. A estrela de Kapteyn nasceu numa galáxia anã absorvida e perturbada por uma jovem Via Láctea. Este evento de interrupção galáctica colocou a estrela na sua rápida órbita dentro do halo. O núcleo provável da galáxia anã original é Omega Centauri, um aglomerado globular enigmático a 16.000 anos-luz da Terra que contém centenas de milhares destes "sóis" velhos. Isto define a idade mais provável dos planetas em 11,5 bilhões de anos; 2,5 vezes mais antigos que a Terra e "apenas" 2 bilhões de anos mais jovens que o próprio Universo (com aproximadamente 13,7 bilhões de anos).
O Dr. Anglada-Escude acrescenta: "nos faz questionar que tipo de vida poderá ter evoluído nestes planetas ao longo deste enorme espaço de tempo."
O professor Richard Nelson, chefe da Unidade de Astronomia da QMUL, que não participou da pesquisa, comentou: "Esta descoberta é muito excitante. Sugere que serão encontrados muitos mundos potencialmente habitáveis nos próximos anos em torno de estrelas próximas por observatórios terrestres e espaciais, tais como o PLATO. Até que tenhamos detectado um número maior deles, as propriedades e possível habitabilidade dos sistemas planetários mais próximos permanecerão por desvendar."
Fonte: Universe Today

segunda-feira, 16 de junho de 2014

CIENTISTAS REFORÇAM EVIDENCIAS DE QUE A LUA FOI CRIADA APÓS COLISÃO PLANETÁRIA COM A TERRA


Lua resultou do choque de um planeta com a Terra
Cientistas alemães disseram nesta quinta-feira que as amostras lunares coletadas nas décadas de 1960 e 1970 mostram novas evidências de que a Lua se formou quando a jovem Terra colidiu com outro corpo celeste.
Os pesquisadores chamam de "A Hipótese do enorme Impacto" o suposto ocorrido, segundo o qual a Lua foi criada quando a Terra bateu com um corpo chamado Theia há 4,5 bilhões de anos.
A maioria dos especialistas apoia esta hipótese, mas eles dizem que a única forma de confirmar que tal impacto ocorreu é estudando as proporções de isótopos de oxigênio, titânio, silício e outros componentes nos dois corpos celestes.
Até agora, os cientistas que estudavam as amostras lunares que chegaram da Terra em meteoritos descobriram que a Terra e a Lua têm uma composição muito similar.
Mas agora, ao estudar as amostras coletadas da superfície lunar pela equipe da Nasa das missões Apolo 11, 12 e 16 e compará-las com técnicas científicas mais avançadas, os cientistas descobriram algo novo.
"Puderam detectar uma leve, mas claramente maior, composição do isótopo de oxigênio nas amostras lunares", destaca o estudo publicado na revista especializada Science. "Esta mínima diferença apoia a hipótese do enorme impacto na formação da Lua".
Segundo modelos que recriaram esta colisão em um nível teórico, a Lua era formada por elementos de Theia em 70% a 90%, e elementos terrestres em 10% a 30%.
Mas agora os pesquisadores revisaram para cima o papel do nosso planeta na composição do seu satélite: a Lua pode ser uma mistura 50/50 de restos da Terra e de Theia. No entanto, faltam mais estudos para confirmar esta versão.
"Agora podemos estar razoavelmente seguros de que a enorme colisão ocorreu", disse o autor principal do estudo, Daniel Herwartz, da universidade Georg-August de Gottingen, na Alemanha.

domingo, 15 de junho de 2014

VLT TRAZ NONA IMAGEM DE NGC 3521 EM CONSTELAÇÃO DO LEÃO


A imagem da galáxia NGC 3521 nas proximidades foi tirada usando o instrumento FORS1 no Very Large Telescope do ESO, no Observatório do Paranal, no Chile. A grande galáxia espiral encontra-se na constelação de Leo (o leão), e fica a apenas 35 milhões de anos-luz de distância. A imagem foi criada a partir de exposições tomadas através de três filtros diferentes que passaram luz azul, luz amarela / verde, e luz infravermelha. Estes são mostrados na foto como o azul, verde e vermelho, respectivamente.

Crédito:

ESO / O. Maliy

sábado, 14 de junho de 2014

LINDA IMAGEM DE PERFIL DA GALÁXIA ESPIRAL 4565


A imagem 4.565 do Novo Catálogo Geral ou NGC 4565 se destaca numa multidão de galáxias que tornam o fundo desta imagem ainda mais apaixonante para quem gosta ou curte astronomia amadora ou profissional e que se estende até onde o Universo pode ser Observado.
A primeira galáxia retratada aqui é NGC 4565, que por razões óbvias também é chamado de agulha Galaxy. Primeira observação em 1785 pelo descobridor de Urano, Sir William Herschel (1738-1822), este é um dos exemplo mais famosos de uma galáxia espiral edge-on e que está localizado a cerca de 30 milhões de anos-luz de distância na constelação Coma Berenices (Cabelo de Berenice ). Ele exibe um bojo central amarelado brilhante que se projeta para acima das mais impressionantes faixas de poeira.
Porque é relativamente perto (é apenas 12 vezes mais longe do que Messier 31, a galáxia de Andrômeda, que é a maior galáxia mais próxima de nós) e relativamente grande (cerca de um terço maior do que a Via Láctea), que não se encaixa inteiramente  no campo de visão do instrumento FORS (cerca de 7 x 7 arcmin2).
Muitas galáxias de fundo também são visíveis nesta imagem FORS, dando sentido pleno à sua alcunha de "universos-ilhas".

sexta-feira, 13 de junho de 2014

OBSERVAÇÃO DE INTERAÇÃO GALÁCTICAS NGC 6769-71


Ballet Cosmic ou máscara do diabo - Galaxy Triplet NGC 6769-71 (VLT Melipal + VIMOS)
 Imagem Cor-composto mostrando o trio de galáxias NGC 6769, 6770 e NGC 6771, como observado com o instrumento VIMOS no Melipal, um dos quatro telescópios de 8.2 m de Very Large Telescope do ESO. As imagens foram obtidas na manhã de 01 abril de 2004 durante o crepúsculo em três faixas de ondas diferentes, cada uma das quais é aqui que está sendo representado por uma cor diferente: U (em torno de 380 nm; associado ao canal de azul); B (425 nm; canal verde) e V (550 nm; canal vermelho). O tempo total de exposição das bandas L, B e V são, respectivamente, de 20, 6 e 12 minutos. A média foi de cerca de 0,9 vendo arcseg. O campo mostrado mede 6.1 x 6.8 arcmin quadrado. Norte é para cima e leste é deixado.
Crédito:ESO

quinta-feira, 12 de junho de 2014

LINDA IMAGEM COM DUPLA EXPLOSÃO DE SUPERNOVA EMNGC 1448

A Supernova Duet em NGC 1448

Retratado nesta imagem bonita é a galáxia espiral NGC 1448, com um disco de destaque de jovens e muito brilhantes estrelas que cercam o seu pequeno e brilhante núcleo. Localizado a cerca de 60 milhões de anos-luz de distância do Sol, esta galáxia tem sido recentemente uma fábrica prolífica de supernovas, as explosões dramáticas que marcam a morte de estrelas: depois de uma primeira observada nesta galáxia em 1983, mais dois foram descobertos durante na última década. visível como um ponto vermelho no interior do disco, na parte superior direita da imagem, é a supernova observada em 2003 (2003hn SN), enquanto que um outro, detectado em 2001 (2001el SN), pode ser percebida como um minúsculo ponto azul na parte central da imagem, logo abaixo do núcleo da galáxia. Se capturado no auge da explosão, uma supernova pode ser tão brilhante como toda a galáxia que o hospeda. Esta imagem foi obtida com o instrumento FORS montado em um dos telescópios de 8,2 metros de Very Large Telescope do ESO no topo do Cerro Paranal , Chile. Ele combina exposições tomadas através de três filtros (B, V, R) em várias ocasiões, entre Julho de 2002 eo final de Novembro de 2003. O campo de visão é de 7 minutos de arco.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

OBSERVAÇÃO DE M 100 COM SEU NÚCLEO SUPER BRILHANTE


É uma das galáxias espirais mais notáveis para a astronomia amadora e é um dos membros mais brilhantes do aglomerado de Virgem. Tem dois braços mais brilhantes e notáveis, compostas de estrelas jovens, maciças, azuis formadas recentemente (em termos astronômicos), e vários outros braços menos brilhantes. As estrela azuis formaram-se a partir de perturbações que a galáxia sofreu de galáxias vizinhas.1
Investigações realizadas com o Telescópio Espacial Hubble descobriram mais de 20 estrelas variáveis cefeidas, assim como uma nova. A partir de suas cefeidas, foi-se possível determinar sua distância em relação à Terra, estimada em cerca de 56 ± 6 milhões de anos-luz, a primeira distância com precisão satisfatória de todo o aglomerado de Virgem.1
Em seu disco galáctico interno, há uma intensa atividade de formação estelar. Até o momento, cinco supernovas foram descobertas em M100: SN 1901B, uma supernova tipo I, descoberta em março de 1901 e alcançou uma magnitude aparente máxima de 15,6; SN 1914A, descoberta em fevereiro ou março de 1914, alcançando uma magnitude máxima de 15,7; SN 1959E, descoberta em 21 de fevereiro de 1960, embora tenha explodido em agosto ou setembro de 1959, alcançando uma magnitude máxima de 17,5; SN 1979C, uma supernova tipo II, descoberta em 15 de abril de 1979, alcançando uma magnitude máxima de 11,6 (seu remanescente continua a ser detectado em rádio ou em raios-X mesmo atualmente); e SN 2006X, descoberta em 7 de fevereiro de 2006 por Shoji Suzuki e Marco Migliardi, alcançando uma magnitude aparente de 13,5.1
Messier 100, também conhecida como NGC 4321, é uma das maiores e mais brilhantes galáxias espirais no céu, localizado a cerca de 50 milhões de anos-luz de nós. . Uma imagem composta VRI obtido em 3 de março de 2002, a exposição individual teve duração de 180 segundos, a qualidade de imagem de 0,7 segundos de arco FWHM; campo 7 x 7 arcmin 2 ; Norte é para cima e leste é deixado.
Crédito:ESO/NASA


terça-feira, 10 de junho de 2014

OBSERVAÇÃO DE SUPERNOVA EM GALÁXIA NGC 3190

Explosões gêmeas em batata Dusty Gigantic Crisp

A bela beira-na galáxia espiral NGC 3190 com braços firmemente feridos e uma forma distorcida que faz se assemelhar a uma gigantesca batata frita, como visto pelo Very Large Telescope do ESO. Supernova SN 2002bo é encontrada entre o 'V' das faixas de poeira na parte sul-ocidental da NGC 3190. SN 2002cv é obscurecida por uma grande quantidade de poeira e não é, portanto, visível. A sua posição, porém, é indicado na imagem acima. Este composto da cor é baseada em imagens obtidas em 26 de março 2003 com FORS1 em UT2 (Kueyen) em quatro filtros (B, V, R e I) para um tempo total de exposição de 14 minutos. As observações foram feitas no âmbito de um programa com o objetivo de estudar a física de supernovas Tipo Ia. O campo de visão é 6.15 x 5 minutos de arco. Norte é para cima e leste é para a esquerda. A extração de dados a partir do arquivo, redução de dados e processamento de cores final da imagem foi feita por Henri Boffin (ESO).
Crédito:ESO

segunda-feira, 9 de junho de 2014

OBSERVAÇÃO DA GALÁXIA ESPIRAL STARTBUST NGC 1792

O Starburst galáxia espiral NGC 1792
 
Cor imagem composta da galáxia espiral NGC 1792 starburst obtida com os instrumentos multi-modo FORS1 e FORS2 (pelo VLT Melipal e Yepun, respectivamente).
 Sua aparência óptica de NGC 1792 é bastante caótico, devido à distribuição desigual de poeira ao longo do disco desta galáxia. É muito rica em gás hidrogênio neutro - o combustível para a formação de novas estrelas - e é de fato formar rapidamente tais estrelas. A galáxia é caracterizada por radiação infravermelha invulgarmente luminoso; isso é devido a poeira aquecida por estrelas jovens. Observe as inúmeras galáxias de fundo nesta matéria céu. Norte é para cima e leste é para a esquerda.
Crédito:ESO / P. Barthel

domingo, 8 de junho de 2014

MRO AJUDA A DESCOBRIR NOVA CRATERA EM MARTE


Estas duas imagens, capturadas com um dia de diferença com a câmera MARCI da MRO, revelam um impacto de asteroide na imagem de baixo. A imagem de cima foi obtida durante a tarde marciana de 27 de Março de 2012, e a imagem de baixo na tarde do dia 28 de Março de 2012. Créditos: NASA/JPL-Caltech/MSSS
Cientistas descobriram no Planeta Vermelho a maior e mais nova cratera de impacto, já firmemente documentada com imagens "antes e depois". As imagens foram obtidas pela sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) da NASA
A cratera mede cerca de metade do tamanho de um campo de futebol e apareceu pela primeira vez em Março de 2012. O impacto que a criou foi provavelmente precedido por uma explosão no céu marciano que provocou um intenso atrito entre um asteróide e a atmosfera do planeta. Esta série de eventos pode ser comparada à explosão do meteoro que quebrou janelas em Chelyabinsk, Rússia, no ano passado. A explosão de ar e o impacto no chão escureceu uma área da superfície marciana com cerca de 8 km de diâmetro.
Desde que a sonda começou a sua observação sistemática de Marte em 2006, que o cientista Bruce Cantor estuda a cobertura global diária do MARCI (Mars Color Imager), procurando evidências de tempestades de poeira e outros eventos climáticos observáveis nas imagens. Cantor é o vice pesquisador principal desta câmera no MSSS (Malin Space Science Systems), a companhia que construiu e opera o instrumento MARCI e o CTX (Context Camera) da sonda. Através de uma análise cuidadosa das imagens, ele ajuda os operadores do rover a energia solar, Opportunity, a planejar eventos climáticos que possam diminuir a sua energia. Ele também publica boletins meteorológicos semanais de Marte.
Há cerca de dois meses, Cantor notou um discreto ponto escuro perto do equador numa das imagens.
"Não era o que estava procurando," afirma Cantor. "Estava fazendo o meu monitoramento climático habitual e algo chamou-me a atenção. Parecia normal, com raios que emanavam de um ponto central."
Começou a examinar as imagens anteriores, retrocedendo para trás no tempo um mês ou mais de cada vez. As imagens revelaram que a mancha escura estava presente há um ano atrás, mas não há cinco anos. Continuou a procurar, verificando imagens de cerca de 40 datas diferentes, e determinou a data em que o evento ocorreu; a mancha não estava lá até dia 27 de Março de 2012, e apareceu em seguida nas imagens diárias de 28 de Março de 2012.
Assim que a mancha escura foi verificada como nova, foi observada o mês passado pelo CTX e pela câmera de mais alta-resolução da sonda, a HiRISE (High Resolution Imaging Science Experiment). Dos cerca de 400 novos impactos que produziram crateras em Marte, já documentados com imagens "antes e depois", esta é a única já descoberta usando uma imagem do MARCI, ao invés de uma imagem obtida com a câmera de alta-resolução.
O CTX fotografou quase toda a superfície de Marte pelo menos uma vez durante os mais de sete anos de observações da sonda. Fotografou o local desta nova cratera em Janeiro de 2012, antes do impacto. Aparecem duas crateras na imagem de Abril de 2014 pelo CTX, que não estavam presentes na anterior, confirmando que a mancha escura revelada pelo MARCI está relacionada com uma nova cratera de impacto.
O HiRISE revela mais de uma dúzia de crateras menores perto das duas maiores vistas na imagem do CTX, possivelmente criadas por pedaços do asteroide ou impactos secundários de material ejetado pelas crateras principais durante o impacto. Também revela muitos deslizamentos de terra que escureceram as encostas da área envolvente com 8 km. Uma segunda imagem do instrumento HiRISE, obtida em Maio de 2014, acrescentou informações tridimensionais.
"A cratera maior é incomum, bastante superficial em comparação com outras crateras novas que já observamos," afirma Alfred McEwen, pesquisador principal da câmera HiRISE da Universidade do Arizona, em Tucson. EUA.
A maior cratera é ligeiramente alongada e cobre 48,5 por 43,5 metros.
McEwen estima que o objeto de impacto media cerca de 3 a 5 metros de diâmetro, o que é menos de um terço do tamanho estimado do asteroide que atingiu a atmosfera da Terra perto de Chelyabinsk. Dado que a atmosfera de Marte é muito mais fina que a da Terra, as rochas espaciais de tamanho comparável são mais propensas a penetrar até à superfície de Marte e provocar crateras maiores.
"Os estudos de crateras de impacto recentes em Marte fornecem informações valiosas sobre as taxas de impacto e sobre o material do subsolo exposto," afirma Leslie Tamppari, cientista do projeto MRO no JPL da NASA em Pasadena, no estado americano da Califórnia. "Esta combinação do HiRISE com o CTX nos ajudou a descobrir e a examinar muitas crateras, e agora a cobertura diária do MARCI nos dá uma grande precisão sobre a ocorrência de um impacto importante."
A NASA está desenvolvendo conceitos para a sua iniciativa de redirecionar um asteroide próximo da Terra - possivelmente do mesmo tamanho da rocha que atingiu Marte dia 27 ou 28 de Março de 2012 - mas para muito mais perto do nosso planeta. O projeto envolveria uma nave movida a energia solar, que capturaria um asteroide pequeno ou um pedaço de um asteroide maior, redirecionando-o para uma órbita estável em torno da Lua.
Os astronautas viajariam até ao asteroide a bordo da nave Orion da NASA, lançada com o novo SLS da agência. Aí, recolheriam amostras para estudo na Terra. Esta experiência de voos tripulados perto de órbita terrestre ajudaria a NASA a testar novos sistemas e capacidades necessárias para enviar astronautas até Marte na década de 2030.

sábado, 7 de junho de 2014

OBSERVAÇÃO DE AGLOMERADO ESTELAR NGC 3590



Esta nova imagem colorida do MPG / ESO telescópio de 2,2 metros no Observatório de La Silla do ESO, no Chile mostra o aglomerado de estrelas NGC 3590. 
Estas estrelas brilham na frente de uma paisagem dramática de manchas escuras de poeira e nuvens ricamente colorido de gás brilhante. Este pequeno grupo estelar dá astrônomos pistas sobre como estas estrelas se formam e evoluem -, bem como dar dicas sobre a estrutura de braços pinwheeling da nossa galáxia.
NGC 3590 é um pequeno aglomerado aberto de estrelas em torno de 7.500 anos-luz da Terra, na constelação de Carina (a quilha). É uma reunião de dezenas de estrelas fracamente ligadas entre si pela gravidade e é cerca de 35 milhões de anos.
Este grupo não é apenas bonita; é muito útil para os astrônomos. Ao estudar este cluster em particular - e outros nas proximidades - os astrônomos podem explorar as propriedades do disco espiral de nossa galáxia, a Via Láctea. NGC 3590 está localizada no maior segmento único de um braço espiral que pode ser visto a partir de nossa posição na galáxia: o recurso espiral Carina.
A Via Láctea tem vários braços espirais, riachos longo curvas de gás e estrelas que se estende para fora do centro da galáxia. Estas armas - dois grandes braços cheio de estrelas, e dois braços menores menos povoadas - têm o nome de constelações em que eles são mais proeminente  . O recurso espiral Carina é visto da Terra como um pedaço de céu densamente povoada de estrelas, no menor braço Carina-Sagitário.
O nome deste braço - Carina, ou a quilha - é bastante apropriado. Estes braços espirais são realmente ondas de amontoados de gás e estrelas varrendo o disco galáctico, provocando explosões espumantes de formação de estrelas e deixando os clusters como NGC 3590 em seu rastro. Ao encontrar e observar jovens estrelas como os da NGC 3590, é possível determinar as distâncias para as diferentes partes do braço espiral, contando-nos mais sobre a sua estrutura.
Aglomerados abertos típicos podem conter qualquer coisa de algumas dezenas a algumas milhares de estrelas, e fornecer aos astrônomos pistas sobre evolução estelar. As estrelas de um cluster como NGC 3590 nascem em torno do mesmo tempo a partir da mesma nuvem de gás, fazendo com que esses aglomerados locais de teste perfeito para teorias sobre como as estrelas se formam e evoluem.
Esta imagem do Wide Field Imager (WFI) no MPG / ESO telescópio de 2,2 metros em La Silla, mostra o cluster e as nuvens de gás que o rodeia, que brilham em tons de laranja e vermelho, devido à radiação que vem das estrelas quentes próximas. Grande campo de visão do WFI também captura um número colossal de estrelas de fundo.
Para obter esta imagem, várias observações foram feitas usando filtros diferentes para capturar as diferentes cores da cena. Esta imagem foi criada pela combinação de imagens captadas nas partes visível e infravermelho do espectro, e um filtro especial que recolheu apenas a luz proveniente de hidrogênio brilhante.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

DESCOBERTO NOVO TIPO DE ESTRELA VARIAVEL




Enxame estelar aberto NGC 3766, na constelação do Centauro (Imagem: ESO)
Com o auxílio do telescópio suíço Euler de 1,2 metros, instalado no Observatório de La Silla no Chile, os astrónomos descobriram um novo tipo de estrela variável. A descoberta baseou-se na detecção de pequeníssimas variações no brilho de algumas estrelas de um enxame. As observações revelaram propriedades destas estrelas anteriormente desconhecidas, que desafiam as actuais teorias e levantam questões sobre a origem das variações.
Uma equipa de suíços do Observatório de Genebra acaba de atingir uma precisão extraordinária utilizando um telescópio relativamente pequeno, de 1,2 metros, num programa de observação que se estendeu ao longo de muitos anos, sobre uma nova classe de estrelas variáveis ao medir variações minúsculas do brilho estelar.
Os novos resultados baseiam-se em medições regulares do brilho de mais de três mil estrelas no enxame estelar aberto NGC 3766 durante um período de sete anos. Trinta e seis destas estrelas seguem um padrão inesperado - mostram minúsculas variações regulares do seu brilho ao nível de 0,1 por cento do brilho normal das estrelas. Estas variações têm períodos compreendidos entre as duas e as 20 horas. As estrelas são um pouco mais quentes e mais brilhantes que o Sol, mas tirando isso parecem perfeitamente normais. Esta nova classe de estrelas variáveis ainda não tem nome.
“Chegámos a este nível de sensibilidade graças à alta qualidade das observações combinada com uma análise dos dados extremamente cuidada,” diz Nami Mowlavi, líder da equipa de investigação, “mas também porque levámos a cabo um extenso programa de observação que durou sete anos. Provavelmente não teria sido possível obter tanto tempo de observação num telescópio maior.”
Variáveis pulsantes
Muitas estrelas são conhecidas como variáveis pulsantes, porque o seu brilho aparente varia com o tempo. O modo como o brilho destas estrelas varia depende de maneira complexa das propriedades do seu interior. Este fenómeno permitiu o desenvolvimento de um ramo da astrofísica chamado astro-sismologia, onde os astrónomos “ouvem” estas vibrações estelares, no intuito de compreenderem as propriedades físicas das estrelas e o seu funcionamento interno.
“A existência desta nova classe de estrelas variáveis constitui por si só um desafio aos astrofísicos,” diz Sophie Saesen, outro membro da equipa. “Os modelos teóricos actuais prevêem que o seu brilho não deve variar de maneira periódica, por isso os nossos esforços actuais estão focados em descobrir mais sobre o comportamento deste novo tipo tão estranho de estrelas.”
Embora a causa destas variações permaneça um mistério, existe uma pista importante: algumas das estrelas têm uma rotação muito rápida. Roda a velocidades mais elevadas do que metade da sua velocidade crítica, que é o limite a partir do qual as estrelas se tornam instáveis e lançam matéria para o espaço.
“Nestas condições, a rotação rápida terá um impacto importante nas suas propriedades internas, no entanto ainda não conseguimos modelizar adequadamente as suas variações em brilho,” explica Mowlavi, “Esperamos que a nossa descoberta encoraje especialistas a estudar este assunto, no sentido de percebermos a origem destas misteriosas variações.”

quinta-feira, 5 de junho de 2014

COMO AS LUAS DE MARTE PHOBOS E DEIMOS CONSEGUIRAM SUAS ESTRIAS

phobos
Mars Reconnaissance Orbiter, da Nasa tomou esta imagem da maior de Marte duas luas, Fobos, a partir de uma distância de cerca de 6,800 km (cerca de 4.200 milhas). Crédito: NASA / JPL / University of Arizona
Bilhões de anos atrás, Marte sofreu com inúmeros grandes impactos, e o backwash resultando em última análise, com cicatrizes na superfície de Fobos, uma das duas pequenas luas do planeta vermelho, dizem os pesquisadores.
Em 1976, as imagens da Viking Orbiter da NASA revelou que a superfície de Phobos é coberta em numerosos sulcos, tipo canal paralelas. Ao longo dos anos, os pesquisadores vêm-se com muitas hipóteses para explicar as características ímpares, mas a origem de ranhuras do satélite são ainda fortemente debatida hoje.
No novo estudo, uma dupla de pesquisadores analisou os dados para as principais hipóteses e concluiu que apenas um contém água: Os sulcos são cadeias de impactos secundários, os locais de desembarque de material soprado para a lua de Marte por impactos sobre o planeta vermelho.
usando novos dados e imagens da Agência Espacial Europeia sonda Mars Express , os cientistas também mapeadas as ranhuras em muito mais detalhes do que nunca, e calculou que a quantidade de material Mars necessário para formar todos os sulcos de Phobos é de cerca de duas ordens de grandeza menor do que o material ejetado do total de crateras de Marte.
"Tudo se encaixa com essa hipótese", disse John Murray, cientista planetário da Universidade Aberta do Reino Unido, e principal autor do novo estudo, que foi publicado em abril na revista Planetary and Space Science.
Origens misteriosas










A maioria dos cientistas acha que Fobos e Deimos , as duas luas minúsculas de Marte, são ex-asteróides capturados pela gravidade do planeta vermelho há muito tempo. Phobos é de 14 milhas (22 quilômetros) de largura, enquanto que Deimos tem um diâmetro de apenas 7,7 milhas (12,4 km).
Os 3 bilhões de anos de idade, ranhuras Phoboscan ser divididos em diferentes "famílias", com cada plano sulco correndo em paralelo aos outros sulcos dentro da mesma família, Murray disse Space.com.
As larguras dos sulcos variam muito, de 76 pés (23 metros) para 1.558 pés (475 m). Da mesma forma, eles vêm em uma ampla gama de comprimentos de - pelo menos um sulco se estende por 18,5 milhas (30 km), sem pausas, enquanto outros são apenas um pouco mais de 1 milha (1,6 quilômetros) de comprimento.
Os canais de cobrir quase toda a superfície da lua, com exceção de uma área relativamente pequena no hemisfério voltado para longe de Marte , disse Murray. (Phobos estar preso com Marte, o que significa que um lado da lua enfrenta o planeta em todos os tempos.)
Alguns cientistas já especularam que as ranhuras são fraturas resultantes de forças de maré, o impacto que criou Phobos proeminente cratera Stickney ou outras fontes.
"Não foi realmente uma idéia geralmente aceita, ou um que ganhou aprovação universal", disse Murray, acrescentando que existem vários problemas com todas as hipóteses de fratura para a origem dos sulcos. Por exemplo, o alinhamento quase perfeito dos sulcos dentro de cada família não se encaixa com outros campos de fratura em todo o sistema solar.
Outras hipóteses postulam que as ranhuras Phobos são o resultado de impactos locais. De acordo com uma idéia, o meteoro que criou Cratera de Stickney chutou material ejetado que regado Phobos, criando os sulcos; uma hipótese relacionada propõe que rolam pedras da cratera marcado Phobos. Ou, os sulcos podem ter desenvolvido quando Phobos foi martelado por detritos em órbita, de acordo com alguns pesquisadores.
Mas nenhuma dessas idéias podem explicar todas as características e padrões de sulcos observados, disse Murray.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

ASTRÔNOMOS ESTÃO PERTO DE ENCONTRAR PLANETA RICO EM ÁGUA

O planeta Kepler-78b é apenas 20% maior do que a Terra e orbita à enorme velocidade de três rotações por dia. 
Os astrónomos estão mais perto de encontrar um planeta rico em água, como a Terra, depois de ter sido testada uma nova tecnologia que deteta braves mudanças na luz das estrelas, avançou esta quinta-feira o site 'Science World Report'. Com recurso a um espetrógrafo - equipamento que realiza o registo fotográfico de um espectro luminoso - ultrassensível, investigadores financiados pela União Europeia conseguiram, pela primeira vez, identificar um planeta rochoso, rico em ferro, a milhares de milhões de quilómetros de distância. Os investigadores do projeto 'ETAEARTH', coordenado por Alessandro Sozzetti, do Instituto Nacional de Astrofísica de Itália, treinaram-no com uma estrela a 400 anos-luz de
distância, na constelação Cygnus, para capturarem as pequenas flutuações de luz causadas pelo planeta Kepler-78b. É apenas 20% maior do que a Terra e orbita à enorme velocidade de três rotações por dia. Foi graças a esta órbita apertada que os investigadores conseguiram identificar a sua massa e densidade. "Foi um grande desafio alcançar esta elevada exatidão, mas no final conseguimos. Sabemos hoje que o Kepler-78b tem apenas 60% mais massa do que a Terra", disse Lars Buchhave, astrónomo no Centro de Astrofísica de Harvard-Smithsonian, em Massachussets, Estados Unidos.
 PODE NÃO SER UM PLANETA QUE OS HUMANOS QUEIRAM VISITAR
 No entanto, isto não quer dizer que o Kepler-78b seja um planeta que os humanos queiram visitar. A sua proximidade em relação à sua estrela significa temperaturas tão altas que derretem a rocha na superfície e removem qualquer atmosfera.
 PROBLEMA PARA OS 'CAÇADORES DE PLANETAS'
Para um planeta poder ter vida, os cientistas acreditam que ele deve situar-se na chamada zona habitável - uma distância precisa relativamente a uma estrela onde a temperatura é a necessária para que a água exista em estado líquido. O maior problema para os 'caçadores de planetas', na busca dessa oscilação, é eliminar os efeitos da atividade na superfície da estrela. "Se conseguirmos resolver esse problema, estaremos numa posição muito melhor para detetar planetas com a massa da Terra a orbitar zonas habitáveis de estrelas do tipo do Sol", disse Andrew Cameron, que dirige a Escola de Física e Astronomia da Universidade de Saint Andrews, Reino Unido.

terça-feira, 3 de junho de 2014

OS BURACOS NEGROS NÃO SÃO ROSQUINHAS

Clumping Comportamento de galáxias
 Esta imagem mostra galáxias aglutinados no aglomerado de Fornax, situada 60 milhões de anos-luz da Terra. A foto foi feita pelo WISE, mas tem sido artisticamente aprimorado para ilustrar a idéia de que clumped galáxias, em média, estar rodeado por grandes halos de matéria escura (representada em roxo). . Imagem liberada 22 de maio de 2014 Crédito: NASA / JPL-Caltech
O pensamento convencional sugere que os mais buracos negros possuem um toro em forma de rosquinha rodeado de gás e poeira presa em órbita em torno deles. Mas se nós sabemos uma coisa sobre buracos negros, eles são  nada  , mas convencional.
Agora, os astrônomos analisaram dados de Largo-campo Infrared Survey Explorer, da NASA (WISE) de milhares de buracos negros supermassivos ao descobrir que o "modelo de toro" pode ser totalmente inadequada para explicar o que realmente está acontecendo.
A maioria das galáxias parecem conter um buraco negro supermassivo em seus núcleos. Com massas nos reinos de milhões a bilhões de massas solares, esses objetos realmente são os pesos pesados ​​do nosso Universo. Com toda essa massa vem um poderoso campo gravitacional que domina núcleos galácticos, puxando em qualquer ponto - estrelas, planetas, poeira, gás, possivelmente, extraterrestres azarados - para o horizonte de eventos do buraco negro.
Interações entre matéria em queda e os buracos negros supermassivos podem gerar enormes quantidades de energia, criando o que é conhecido como núcleos galácticos ativos, tornando os efeitos do buraco negro fácil de observar.
Na década de 1970, os astrônomos desenvolveram uma teoria unificada que poderia explicar supermassivos ativos com observações de buracos negros . A teoria surgiu do fato de que algumas emissões de buracos negros ativos poderia ser facilmente visto pelos observatórios, enquanto outros pareciam obscurecida por poeira. Para explicar isso, os astrônomos sugeriu  a idéia de que os buracos negros supermassivos deve ser cercado por um toro, ou anel, de material poeirento
 Portanto, dada a sua orientação aleatória como observado da Terra, alguns anéis podem aparecer "borda em" (bloqueando assim a nossa visão do buraco negro) ou podemos estar observando o anel de cima (revelando o buraco negro).
 Uma vez que esta teoria unificada foi sugerida, tem geralmente acompanhado as observações de buracos negros e nos ajudou a entender como elas influenciam a evolução de suas galáxias hospedeiras.
Como esperado, após levantamento de 170.000 galáxias que contêm buracos negros supermassivos em seus núcleos, as observações WISE mostrou alguns buracos negros que poderiam ser vistos, enquanto outros pareciam obscurecida (em linha com o modelo de toro), mas também revelou um padrão peculiar. Ao olhar para os buracos negros dentro de galáxias massivas que estão aglutinados como parte de aglomerados galácticos, os buracos negros supermassivos mais parecia ser obscurecidos.
Esse viés em direção a buracos negros obscurecidos em grandes aglomerados não pode ser contabilizada se considerarmos apenas a teoria unificada. Por que os buracos negros supermassivos no interior das galáxias que estão aglutinados em grupos, preferencialmente, se obscurecido por suas  forma de anel com poeira.
É sabido que a matéria escura "invisível" - um tipo de matéria não-bariônica que permeia todo o universo - exerce uma forte influência gravitacional sobre galáxias e aglomerados de galáxias. Sabe-se também que existe uma grande estrutura de matéria escura, em larga escala, que forma uma enorme teia cósmica . No nós desta matéria escura web - conhecida como halos - as galáxias se formam e recolhem como clusters, aparentemente ancoradas no lugar pelo glamour gravitacional de halos de matéria escura . Sabe-se também que alguns dos maiores buracos negros supermassivos residem nos maiores e mais massivos aglomerados que, por sua vez, é o local dos maiores halos de matéria escura densa.
Poderia halos de matéria escura ter um papel  obscurecendo os cluster buracos negros supermassivos de vista? É a matéria escura que de alguma forma, tira ou da adição de mais complexidade ao tipo de buraco negro.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

CONHECENDO OS 7 MISTÉRIOS DA EVOLUÇÃO DE MARTE

QUAL É A FONTE DO METANO DE MARTE?

metano - a mais simples molécula orgânica - foi descoberto pela primeira vez na atmosfera de Marte pela sonda Mars Express da Agência Espacial Europeia, em 2003, Na Terra, a maior parte do metano atmosférico é produzido pela vida, como gado ao digerir alimentos.. O metano é suspeito de ser estável na atmosfera marciana para apenas cerca de 300 anos, por isso tudo o que está gerando este gás que é tão recente. Ainda assim, existem maneiras de produzir metano, sem vida, como a atividade vulcânica. ExoMars da ESA previsto para lançamento em 2016 vai estudar a composição química da atmosfera de Marte para saber mais sobre este metano.
POR QUE MARTE TEM DUAS FACES?

Os cientistas vêm tentando decifrar as diferenças entre os dois lados de Marte por décadas. O hemisfério norte do planeta é suave e baixo - está entre os mais planos, lugares e mais suaves do sistema solar, potencialmente criadas pela água que fluiu uma vez em toda a superfície marciana. [ Mars detalhada Globe: Apresentado na Loja SPACE.com ] Enquanto isso, a metade sul da superfície marciana é áspera e com muitas crateras, e com cerca de 2,5 milhas para 5 milhas (4 km a 8 km) de altitude mais elevada do que a bacia do norte. Evidências recentes sugerem que a grande disparidade observada entre as metades norte e sul do planeta foi causado por uma rocha espacial gigante batendo em Marte há muito tempo.
SERÁ QUE  CORRE ÁGUA NA SUPERFÍCIE DE MARTE AGORA?

Embora grandes quantidades de evidências sugerem que água líquida, uma vez correu na superfície de Marte, continua a ser uma questão em aberto saber se é ou não, ocasionalmente, o que flui na face do planeta vermelho agora. Pressão atmosférica do planeta é muito baixa, em cerca de 1/100th de Terra, para que a água líquida na superfície dure. No entanto, escuras linhas estreitas vistas em encostas marcianas sugerem que água salgada pode estar escorrendo nas encostas a cada primavera.
HOUVE OCEANOS EM MARTE?

Numerosas missões a Marte revelaram uma série de recursos no planeta vermelho que sugerem que uma vez foi quente o suficiente para a água líquida para ser executado em toda a sua superfície. Esses recursos incluem o que parecem ser vastos oceanos, redes de vales, deltas de rios e minerais que exigiam água para formar. No entanto, os modelos atuais de clima antecipado de Marte não posso explicar como essas altas temperaturas poderiam ter existido, pois o sol estava muito mais fraco na época , levando alguns a questionar se esses recursos poderiam ter sido criadas por ventos ou outros mecanismos. Ainda assim, há evidências que sugerem que Marte antigo era quente o suficiente para suportar água líquida em pelo menos um local em sua superfície. Outros achados sugerem que Marte antigo era uma vez frio e úmido, e não frio e seco, nem quente e úmido, como é muitas vezes argumentaram.
EXISTE VIDA EM MARTE?

A primeira nave espacial a pousar com sucesso em Marte, a Viking 1 da NASA, começou um mistério que permanece sem solução tentadoramente: Existe evidência de vida em Marte? Viking representou a primeira e até agora única tentativa para procurar vida em Marte, e as suas conclusões são muito debatido hoje. Viking detectaram moléculas orgânicas, tais como cloreto de metilo e diclorometano. No entanto, estes compostos foram admitidos como contaminação terrestre - ou seja, produtos de limpeza usados ​​para preparar a nave quando ainda estava na Terra. A superfície de Marte é muito hostil para a vida como a conhecemos, em termos de frio, radiação, hiper-aridez e outros fatores. Ainda assim, existem numerosos exemplos de vida que sobrevivem em ambientes extremos na Terra, como os solos frios, secos da Antártida vales secos e hiper-árido Deserto de Atacama, no Chile. Há vida praticamente onde quer que haja água líquida na Terra, e a possibilidade de que havia oceanos, uma vez em Marte leva muitos a se perguntar se a vida já evoluiu em Marte e, em caso afirmativo, se não seria existente. Responder a estas perguntas podem ajudar a lançar luz sobre como a vida comum pode ou não estar no resto do universo.
SERÁ QUE A VIDA NA TERRA VEIO DE MARTE?

Chovendo Meteoritos
meteoritos descobertos na Antártida que vieram de Marte - decolou do Planeta Vermelho por impactos cósmicos - possuem estruturas que lembram aquelas feitas por micróbios na Terra. Apesar de muitas pesquisas desde então sugere química em vez de explicações biológicas para estas estruturas, o debate continua. Estes resultados levantam a possibilidade tentadora de que a vida na Terra se originou em Marte há muito tempo, realizado aqui em meteoritos.
OS SERES HUMANOS PODEM VIVER EM MARTE?

Crédito: ESA / IPMB
Para responder ou não se a vida existe em Marte, as pessoas podem realmente ter que ir lá e descobrir. plano da NASA a partir de 1969 foi de ter uma missão humana a Marte  em 1981 e uma base permanente de Marte em 1988 . No entanto, as viagens interplanetárias humanas colocam desafios científicos e tecnológicos definidos. Uma teria que lidar com os rigores da viagem - questões de alimentos, água e oxigênio, os efeitos deletérios da microgravidade, perigos potenciais, tais como incêndio e radiação e o fato de que tais astronautas estariam milhões de quilômetros de distância de ajuda e confinados juntos por anos a partir deste momento. Desembarque, trabalhando, vivendo em outro planeta e retornar do que vai oferecer uma série de desafios também. Contudo, os astronautas parecem ansiosos para descobrir. Por exemplo, este ano seis voluntários viveram em uma nave espacial de mentira por quase um ano e meio no chamado projecto Mars500, a mais longa simulação de vôo espacial já realizado, visando a replicação de uma missão tripulada a Marte do começo ao fim. Há ainda inúmeros voluntários para uma viagem só de ida para o Planeta Vermelho. Micróbios que se alimentam de rocha minúsculos poderia minerar recursos preciosos extraterrestres de Marte e pavimentar o caminho para os primeiros colonizadores humanos e os agricultores podem cultivar em sua superfície. O mistério quanto à possibilidade ou não de os seres humanos nunca  ir a Marte pode se destacar em grande parte, se deve ou não os poderes-que-ser pode ser convencido a ir até lá.
Leonardo Santos:
Tudo parece ser evolução para frente, como a Terra evoluiu de nada para tudo que existe hoje, isso acontecerá com Marte também. Hoje o planeta Marte vem se mostrando que cada vez mais está ficando parecido com a Terra.
Daqui  a milhões ou bilhões de anos quando a vida se tornar insuportável na Terra, Marte estará com condições ideais para que a vida como a conhecemos se suporte no planeta vermelho, e tais condições seriam principalmente a temperatura pois Marte está aquecendo e toda a água da sua superfície congelada se tornará líquida, se terá água doce será outra situação, mas podemos usina-la para dessaliniza-la.
A Terra não terá mais temperatura suportável para se viver e o Homem terá que seguir em fuga no espaço para sobreviver e Marte será a opção mais óbvia para colonização.
É o que eu penso.
   
Marte Poderá estar com esta aparência daqui a alguns milhões de anos quando a Terra se tornar extremamente quente com um clima insuportável á  vida. Marte tem tudo que existe na Terra, e já terá evoluído para muito próximo desta imagem podendo ter uma atmosfera densa, com água líquida em sua superfície, no más: 
Com duas luas, talvez possa ser bom para viver em Marte num futuro próximo.
Abraços.