sábado, 30 de novembro de 2013

HERSCHEL OBSERVA NEBULOSA DE GÁS FRIO EM CRUZEIRO DO SUL

           
Lançado 05/10/2009 04:22 Copyright ESA e o PACS consórcio
Imagem de infravermelhos Herschel de um reservatório de gás frio na constelação do Cruzeiro do Sul. A região está localizada a cerca de 60 ° a partir do centro galáctico, milhares de anos-luz da Terra. As imagens cobrem uma área de 2 ° x2 ° no céu.
As imagens captadas em 3 de estrutura revelação de setembro, em material frio em nossa galáxia, como nunca vimos antes. Mesmo antes de uma análise detalhada, os cientistas têm recolhido informação sobre a quantidade de material, a sua massa, a temperatura, composição e se ele está em colapso para formar novas estrelas.
Isso, uma área escuro e fresco, como isso seria movimentado com a atividade, foi inesperado. Mas as imagens revelam uma surpreendente quantidade de turbulência: o material interestelar se condensa em filamentos contínuos e interconectados brilhando com a luz emitida por estrelas recém-nascidos em vários estágios de desenvolvimento. O nosso é um Galaxy incansável constantemente forjar novas gerações de estrelas.
As estrelas formam em ambientes frios densas, e nestas imagens é fácil localizar os filamentos deformação que seria muito difícil de isolar numa única imagem de comprimento de onda.
Tradicionalmente, em uma região populosa como esta, situada no plano da nossa galáxia e que contém muitas nuvens moleculares ao longo da linha de visão, os astrônomos tiveram dificuldade em resolver detalhes. Mas sofisticados instrumentos infravermelhos do Herschel teve pouco trabalho com a tarefa, ao ver através da poeira que é opaco à luz visível, e vendo o brilho do próprio pó. Estas observações não são possíveis a partir do solo.
O resultado é uma visão de uma incrível rede de estruturas filamentosas, e as características que indicam uma cadeia de eventos de formação estelar quase simultâneos, brilhantes como colares de pérolas no fundo da nossa Galáxia.
A imagem foi construída pela codificação de cores diferentes comprimentos de onda de observação e criação de imagens em cor falsa compostos. Na imagem SPIRE azul denota 250 microns, verde 350 mícrons, e emissão vermelho de 500 microns, enquanto na imagem PACS cyan denota 70 microns e vermelho 160 emissões microns.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

OBSERVAÇÕES DA GRANDE NEBULOSA W3


Direitos Autorais da ESA / PACS & SPIRE consórcios, A. Rivera-Ingraham & PG Martin, Univ. Toronto, o Programa Chave HOBYS (F. Motte)
Image Anotada da W3 nuvem molecular gigante combinando bandas Herschel em 70 mM (azul), 160 mM (verde) e 250 mM (vermelho). A imagem se estende por 2 x 2 graus. Norte é para cima e leste é para a esquerda.
Esta é uma imagem composta a partir do Telescópio Chandra X-Ray de uma das muitas regiões da W3 formação estelar, chamada W3 Main. O verde eo azul representam menor e raios-X de alta energia, respectivamente, enquanto de emissão óptica mostras vermelhas. Existem centenas de fontes de raios-X aqui, e esses brilhantes objetos de ponto-como são uma extensa população de várias centenas de estrelas jovens, muitos dos quais não foram encontrados em estudos anteriores infravermelhos.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

COMETA ISON SE DESINTEGRA DURANTE A SUA JORNADA AO SOL


A Agência Espacial Europeia (ESA) confirmou em sua conta no Twitter, às 19h31 (pelo horário de Brasília) desta quinta-feira (28), que o cometa Ison, mais conhecido como "cometa do século", se desintegrou ao passar "perto" do Sol nesta tarde. 
Última imagem registrada do cometa Ison em direção ao Sol nesta quinta (28). Foto: ESA&Nasa/SOHO/SDO
Segundo a ESA, os cientistas que trabalham no Observatório Solar e Heliosférico (Soho) confirmaram a informação.
Mais cedo, a agência europeia havia comentado que as últimas imagens analisadas indicavam um "adeus" ao Ison.
Segundo cientistas ouvidos pela agência Reuters, o cometa sumiu sem deixar traços de sua cauda brilhante nem de rocha ou poeira.
A agência espacial americana (Nasa) também fez comentários em seu Twitter sobre a morte do cometa, e o comparou com o personagem da mitologia grega Ícaro, que construiu asas de cera para poder voar, mas, ao se aproximar demais do Sol, teve seu aparato derretido pelo calor e acabou caindo de forma fatal no mar Egeu.
A agência também citou a letra de uma música do americano Neil Sedaka, chamada "Breaking up is hard to do", em alusão à possível evaporação completa do cometa.
"Continuaremos aprendendo", finalizou a Nasa no post.
O cometa chegou nesta quinta a cerca de 1,2 milhão de quilômetros de distância do Sol. Segundo os astrônomos, seu núcleo era feito de gelo e poderia se desintegrar com o calor.
O TRISTE FIM DO COMETA
No auge da aproximação, o cometa se deslocava a mais de 350 km/s pela atmosfera solar. A essa distância, alcançou temperaturas de 2.760° C, o suficiente para vaporizar não só o gelo do corpo do cometa, como também a poeira e as rochas.
O Ison foi descoberto pela primeira vez em setembro do ano passado, quando ainda estava bem além de Júpiter, e podia ser localizado na constelação de Virgem, visto a partir da Terra. O cometa se manteve relativamente calmo até o dia 1° deste mês, quando liberou uma grande quantidade de gás e poeira. No dia 13, houve uma segunda liberação de matéria, aumentando ainda mais sua atividade.
Essas perdas de material foram causadas pelo intenso calor do Sol, cuja radiação atingiu o minúsculo núcleo do Ison à medida que ele se aproximava do astro.
Jornada de 5,5 milhões de anos 
O cometa enfrentou uma longa jornada de 5,5 milhões de anos até o centro do Sistema Solar.
"Não estou vendo nada que tenha surgido detrás do disco solar. Essa pode ser o prego no caixão", disse o astrofísico Karl Battams, do Laboratório de Pesquisa Naval, em Washington, durante uma transmissão ao vivo da TV Nasa.
"É triste que tenha aparentemente terminado dessa forma, mas vamos aprender mais sobre esse cometa", acrescentou.
Se o cometa ou qualquer grande fragmento tivesse sobrevivido à passagem de raspão pelo Sol, estaria visível a olho nu na Terra dentro de uma ou duas semanas.
Os cientistas acreditam que os cometas sejam vestígios congelados da formação do sistema solar, há cerca de 4,5 bilhões de anos. A família à qual o Ison pertence reside na Nuvem de Oort, localizada cerca de 10 mil vezes mais longe do Sol que a Terra.
Ocasionalmente, um cometa da Nuvem Oort é gravitacionalmente empurrado para fora da nuvem por uma estrela que passa, iniciando uma trajetória de milhões de anos até o interior do Sistema Solar. Modelos informatizados mostram que o Ison fazia sua primeira visita.
"Espero ver outro em breve", disse Dean Pesnell, cientista do projeto no Observatório de Dinâmica Solar da Nasa.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

CIENTISTAS OBSERVAM A GALÁXIA MAIS DISTANTE DA TERRA JÁ REGISTRADA

Imagem feita pelo telescópio Hubble mostra região no céu do norte. Praticamente todos os objetos vistos são galáxias e, no detalhe, aparece z8_GND_5296, confirmada como a galáxia mais distante conhecida. Foto: V. Tilvi (Texas A&M), S. Finkelstein (UT Austin), the CANDELS team, e HST/NASA / Divulgação
Batizada de z8-GND-5296, ela data de quando o Universo tinha apenas 700 milhões de anos, "o que a torna única, se comparada a outras descobertas similares, é que sua distância pôde ser confirmada por um espectrógrafo (equipamento que realiza um registro fotográfico de um espectro luminoso)", afirma o astrônomo Bahram Mobasher, da Universidade da Califórnia, um dos membros da equipe que publicou a descoberta nesta quarta-feira na revista especializada Nature. 
Uma equipe de astrônomos americanos descobriu a galáxia mais distante que se tem conhecimento, cuja luz foi emitida quando o Universo só tinha 5% de sua idade atual de 13,8 bilhões de anos. 
A galáxia foi detectada por meio de imagens infravermelhas feitas pelo Telescópio Espacial Hubble, e sua distância foi confirmada pelas observações realizadas com o sofisticado espectrógrafo MOSFIRE operado a partir do Observatório W. M. Keck, no Havaí. 
Estudar o surgimento das primeiras galáxias é difícil porque quando sua luz quando chega à Terra ela já se deslocou em direção à parte infravermelha do espectro devido à expansão do Universo, em um fenômeno chamado "deslocamento ao vermelho" (redshift). 
Por isso, os astrônomos utilizam espectrógrafos cada vez mais sensíveis e capazes de medir o deslocamento ao vermelho da luz da galáxia, que é proporcional à sua distância. 
A equipe, liderada por Steven Finkelstein, da Universidade do Texas, e Dominik Riechers, da Universidade Cornell (Nova York), observou também que a nova galáxia tem uma taxa de formação de estrelas "surpreendentemente alta", cerca de 300 vezes a massa do nosso Sol ao ano, em comparação com a Via Láctea, que forma somente duas ou três estrelas por ano. 
"Estes descobrimentos fornecem pistas sobre o nascimento do Universo e sugerem que podem abrigar zonas com uma formação de estrelas mais intensa do que se imaginava", afirmou Finkelstein. 
Com a construção de telescópios cada vez maiores no Havaí e no Chile e o futuro lançamento do telescópio James Webb ao espaço, ao final desta década os astrônomos esperam descobrir mais galáxias a distâncias ainda maiores, comemorou Mobasher. 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

NOVA OBSERVAÇÃO EM INFRAVERMELHO DA NEBULOSA MOLECULAR ROSETA


Copyright ESA / PACS & Consortium / Consórcios Programa Chave HOBYS SPIRE
HI RES A3 JPEG (Tamanho: 11 397 kb ) HI RES A3 TIFF (Tamanho: 224 774 kb )
Imagem infravermelha da nuvem molecular Rosette. Herschel recolhe a luz infravermelha dada pela iluminação da poeira e esta imagem é uma composição de três cores feitas de comprimentos de onda a 70 microns (azul), 160 mícrons (verde) e 250 mícrons (vermelho). Ela foi feita com observações de Photoconductor Matriz Camera e Espectrômetro de Herschel (PACS) e do receptor Spectral Imaging e fotométrica (SPIRE). Os borrões brilhantes são casulos empoeirados que contêm proto-estrelas maciças. Os pontos pequenos perto do centro da imagem são protos-estrelas com massa inferiores.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O AMBIENTE ENIGMÁTICO DE BETELGEUSE


Copyright ESA / Herschel / PACS / l. Decin et al
Imagem colorida composta de Herschel PACS 70, 100, 160 imagens no micro-onda de Betelgeuse. Norte é a parte superior esquerda, a leste é o canto inferior esquerdo, e a imagem é de cerca de 25 minutos de arco de diâmetro.
A estrela (no centro), é rodeado por um invólucro de material agrupado na sua vizinhança imediata. Uma série de arcos 6-7 minutos de arco para a esquerda da estrela este é o material ejetado da estrela Betelgeuse, uma vez que evoluiu para uma estrela supergigante vermelha, moldada pela interação de ondas de choque com o meio interestelar. Um bar linear fraco do pó é iluminado a uma distância de nove minutos de arco e pode representar um filamento empoeirado ligado ao campo magnético galáctico local ou à beira de uma nuvem interestelar. Se assim for, então o movimento do Betelgeuse através do céu implica que os arcos vão bater na parede em 5000 anos, com a estrela a colidir com a parede 12, depois de 500 anos.

domingo, 24 de novembro de 2013

OBSERVAÇÃO DA KAPPA CORONAE BOREALIS


Copyright ESA / Bonsor et al (2013)
Kappa Coronae Borealis, com base em observações de Herschel PACS em 100 mm. Norte é para cima e leste resta. A estrela fica no centro da estrutura (não visível neste gráfico) com um excesso de emissão infravermelha detectada em torno dele, interpretado como um disco contendo detritos empoeirado asteroides e / ou cometas. A inclinação do sistema planetário é limitado a um ângulo de 60 º em relação face-a.

sábado, 23 de novembro de 2013

OBSERVAÇÕES COM PARCERIA HERSCHEL E HUBBLE DA NEBULOSA CABEÇA DE CAVALO NO INFRAVERMELHO PRÓXIMO


Copyright Herschel: ESA / Herschel / PACS, SPIRE / N. Schneider, Ph. André, V. Könyves (CEA Saclay, França) para o Programa "Gould Belt survey" Chave, N. Schneider, Ph. André, V. Könyves (CEA Saclay); Hubble: NASA, ESA, e Hubble Heritage Team (AURA / STScI); DSS2: ESO / Digitized Sky Survey 2, D. De Martin
Esta imagem de três painéis mostra a imagem do Hubble infravermelho próximo mais recente da Nebulosa Cabeça de Cavalo em contexto com a nova visão Herschel amplo domínio do ambiente circundante em comprimentos de onda do infravermelho distante.
Uma porção da imagem destacando tanto o Horsehead e nebulosa da chama também é mostrado na luz visível de uma imagem a partir da Digitized Sky Survey 2 (DSS2). A estrela Altnitak é indicado - é a estrela mais oriental no cinto de três famosa estrela de Orion. Vários nebulosas de reflexão também são indicados, estes formação estrela hospedeira, e como o Cabeça de Cavalo e Chama, são alvos populares para astrophotographers.
A imagem é de Herschel 4.5x1.5 graus e está orientado com o nordeste para o lado esquerdo da imagem e do sudoeste para a direita. A imagem cobre comprimentos de onda do infravermelho distante: 70 mícrons (azul), 160 mícrons (verde) e 250 mícrons (vermelho).
A imagem do Hubble é de aproximadamente 6 minutos de arco de diâmetro e é orientado com o norte para a esquerda e para baixo a leste. A imagem é tomada em comprimentos de onda do infravermelho próximo: 1,1 microns (azul / ciano) e 1,6 mícrons (vermelho / laranja).

Título visão de Herschel da Nebulosa Cabeça de Cavalo. Copyright ESA / Herschel / PACS, SPIRE / N. Schneider, Ph. André, V. Könyves (CEA Saclay, França) 
Nova visão deslumbrante do observatório espacial Herschel da Nebulosa Cabeça de Cavalo icônica no contexto de seus arredores da ESA. A imagem é um composto dos comprimentos de onda de 70 microns (azul), 160 mícrons (verde) e 250 mícrons (vermelho), e abrange 4.5x1.5 graus. A imagem é orientado com a nordeste para o lado esquerdo da imagem e do sudoeste para a direita.
A nebulosa Cabeça de Cavalo reside na constelação de Órion, a cerca de 1.300 anos-luz de distância, e faz parte do vasto complexo Nuvem Molecular de Órion. A Cabeça de Cavalo parece elevar-se acima do gás e poeira circundantes, no extremo do lado direito da cena, e aponta para a Nebulosa da Chama brilhante. Intensa radiação de streaming longe de estrelas recém-nascidas aquece a poeira circundante e gás, tornando-o brilhar intensamente para os olhos sensíveis ao infravermelho do Herschel (mostrados em rosa e branco nesta imagem).
À esquerda, a vista panorâmica também abrange dois outros locais de destaque, onde estrelas de grande massa estão se formando, NGC 2068 e NGC 2071.
Extensas redes de gás frio e poeira tecer toda a cena na forma de filamentos vermelhos e amarelos, alguns dos quais podem hospedar recém-formandoas estrelas de baixa massa.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

NOVA IMAGEM IMPRESSIONANTE DO HERSCHEL DA NEBULOSA DA ÁGUIA


Copyright infravermelho distante: ESA / Herschel / PACS / SPIRE / Hill, Motte, Consórcio Programa Chave HOBYS;-ray X: ESA / XMM-Newton / EPIC / XMM-Newton-SOC / Boulanger
Combinando extremos quase opostos do espectro eletromagnético, este composto do Herschel em far-infrared e imagens de raios X do XMM-Newton mostra como as estrelas quentes jovens detectadas pelas observações de raios-X são escultura e interagir com o ambiente de gás ultra-legal e pó, o que, em apenas alguns graus acima do zero absoluto, é o material em si crítico para a formação de estrela. Ambos os comprimentos de onda seria bloqueada pela atmosfera da Terra, por isso são fundamentais para a nossa compreensão do ciclo de vida das estrelas

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A DISTRIBUIÇÃO CALCULADA DA MATÉRIA ESCURA


Direitos de autor A Virgem Consortium / Alexandre Amblard / ESA
Este conjunto de imagens mostra a distribuição da matéria escura, obtido a partir de uma simulação numérica, a um desvio para o vermelho de z ~ 2, ou quando o universo era de cerca de 3 mil milhões de anos.
O painel esquerdo mostra a distribuição contínua de partículas de matéria escura, mostrando a estrutura rala típico da teia cósmica, com uma rede de folhas e filamentos que se desenvolveu a partir de pequenas flutuações no início do Universo.
O painel central fornece uma visão simplificada da complexa rede de estrutura de matéria escura de acordo com o chamado modelo halo, uma abordagem estatística utilizada para descrever a distribuição da matéria escura em pequenas e grandes escalas. Dentro deste quadro, a distribuição da matéria escura é visto como um conjunto de objetos distintos, os halos de matéria escura, que correspondem a mais densas nós da teia cósmica.
O painel da direita destaca os halos de matéria escura (em amarelo), que representam os sítios cósmicos mais eficientes para a formação de galáxias. Somente halos com uma massa acima de um determinado limiar pode provocar a ignição de intensas rajadas de formação de estrelas, criando assim uma galáxia starburst. De acordo com as últimas medições obtidos com Herschel, a massa mínima necessária por um halo de uma galáxia starburst para formar dentro dele é de 3 x 10 ^ 11 vezes maior do que o sol.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

TRANSFORMAÇÃO DE UMA GALÁXIA COM FLUXO MOLECULAR


Copyright ESA / AOES Medialab
A impressão de um artista que mostra uma galáxia com um fluxo molecular. Herschel descobriu que tais saídas pode viajar a 1000 km / s, o que poderia esgotar a galáxia do gás necessário para posterior formação de estrelas dentro de um a 100 milhões de anos.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

OBSERVANDO A BOLHA DE RCW 120


Copyright ESA / PACS / SPIRE / Consórcios HOBYS
RCW 120 é uma bolha galáctica com uma grande surpresa. Qual o tamanho? Pelo menos oito vezes a massa do sol. Aninhado no shell em torno desta grande bolha é uma estrela embrionária que parece destinada a se transformar em uma das estrelas mais brilhantes do Galaxy.
A bolha galáctico é conhecido como RCW 120. Encontra-se a cerca de 4300 anos-luz de distância e foi formado por uma estrela em seu centro. A estrela não é visível nestes comprimentos de onda infravermelho, mas empurra a poeira circundante e gás, com nada mais do que o poder de sua luz das estrelas. Em 2,5 milhões de anos, tem existido a estrela. Foi levantada a densidade de matéria na parede da bolha tanto que a quantidade aprisionada, não pode agora cair para formar novas estrelas.
O nó luminoso para a direita da base da bolha é uma inesperadamente grande, estrela embrionária, desencadeada em formação, pelo poder da estrela central. Observações do Herschel mostram que ele já contém entre 8-10 vezes a massa do nosso sol. A estrela só pode ficar maior, pois é cercado por uma nuvem contendo um adicional de 2.000 massas solares.
Nem todos que vão cair sobre a estrela, até mesmo as maiores estrelas do Galaxy não excedam 150 massas solares. Mas a questão de o que deixa o assunto cair sobre a estrela é um quebra-cabeça para os astrônomos modernos. Segundo a teoria, as estrelas deveriam parar formando em cerca de 8 massas solares. Nessa massa que deve tornar-se tão quentes que brilham intensamente em comprimentos de onda ultravioleta.
Esta luz deve empurrar o assunto em torno de distância, tanto quanto a estrela central fez para formar essa bolha. Mas é evidente que, por vezes, esse limite é excedido em massa caso contrário, não haveria estrelas gigantes no Galaxy. Assim, os astrônomos gostaria de saber como algumas estrelas podem parecem desafiar a física e crescer tão grande. É este embrião estelar recém-descoberto destinado a se transformar em um monstro estelar? No momento, ninguém sabe, mas uma análise mais aprofundada desta imagem Herschel poderia nos dar pistas valiosas.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

CAOS EM UMA LINHA DE MONTAGEM ESTELAR


Copyright ESA / Hi-GAL Consortium Vulpecula
Esta imagem, na constelação de Vulpecula, mostra uma linha de estrelas recém-nascidas conjunto inteiro. O brilho difuso revela o reservatório frio generalizado de matéria-prima que a nossa galáxia tem em estoque para estrelas de construção.
Turbulência de grande escala das gigantes colidindo fluxos Galácticos provoca esse material para condensar na teia de filamentos que vemos toda a imagem. Estas são as entidades "grávidas", onde o material torna-se mais frio e mais denso. Neste ponto, as forças gravitacionais assumir e fragmento desses filamentos em cadeias de embriões estelares que podem finalmente entrar em colapso para formar estrelas  bebê.

domingo, 17 de novembro de 2013

NOVA IMAGEM DE CENTAURUS A NO INFRA VERMELHO


Descrição
Herschel imagem de Centaurus A combinação de dados da matriz de câmera e espectrômetro Photoconductor (PACS) a 100 microns e receptor espectral e fotométrico de imagem (SPIRE) instrumentos a 250, 350 e 500 microns revela detalhes espetacular. A imagem PACS brilha amarelo quase dourado no centro da galáxia, onde a formação estelar intensa está ocorrendo. Este paralelogramo região em forma de pó pode ser melhor descrito usando modelos de formação de galáxias, onde uma galáxia espiral plana colide com uma galáxia elíptica, e torna-se distorcida no processo. Os dados PINÁCULO mostrados em vermelho mostra os jatos e as nuvens ao redor. As observações revelam também pela primeira vez dois novos nuvens nos comprimentos de onda PINÁCULO que são co-alinhados com os jatos, a uma distância de cerca de 50 000 anos-luz do centro da galáxia. Estes são apenas visíveis devido à extrema sensibilidade do Herschel às emissões provenientes da poeira fria em temperaturas não muito acima do zero absoluto.

sábado, 16 de novembro de 2013

NASA DIVULGA O PRIMEIRO TESTE DE ÓPTICA DO HERSCHEL

Créditos: painel da esquerda: NASA / JPL- Caltech / SINGS, painel da direita: ESA e PACS Consortium
Título vista teste de Herschel de M51
Lançado 19/06/2009 02:32
Copyright ESA eo PACS Consortium
Descrição
Herschel abriu seus "olhos" em 14 de Junho de 2009, a matriz da câmera e espectrômetro Photoconductor (PACS) obteve imagens da M51, 'A galáxia do redemoinho "para uma primeira observação de teste.
Vermelho, verde e azul correspondem à 160 microns, 100 micra e 70 micra bandas de comprimento de onda de PACS.
Luz brilhante das nuvens de poeira e gás ao redor e entre as estrelas é claramente visível. Estas nuvens são um reservatório de matéria-prima para a formação permanente estrela nesta galáxia. Azul indica as regiões de poeira quente que é aquecida por estrelas jovens, enquanto que a poeira mais fria aparece em vermelho.
A imagem foi tirada durante as observações de teste como parte de uma 'prévia' imediatamente após a cryocover foi aberto, para dar um vislumbre do que está por vir.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

PLANETA DO TAMANHO DA TERRA TEM INTERIOR ROCHOSO DIZ ESTUDO


Concepção artística mostra o exoplaneta Kepler-78b orbitando sua estrela. Foto: David A. Aguilar/Nasa/AFP
Um planeta localizado fora do Sistema Solar, a 700 anos-luz da Terra, não tem apenas o tamanho parecido com o nosso, mas também a massa e a densidade, com um núcleo de ferro e o interior rochoso. É o que apontam dois estudos publicados na revista "Nature" desta quarta-feira (30).
As novas medições sugerem que o Kepler-78b, que orbita uma estrela semelhante ao Sol chamada Kepler 78, é o menor exoplaneta do Universo a ter sua massa e seu raio conhecidos com precisão.
Para determinar a massa exata dele, dois grupos independentes de astrônomos (um liderado pelo Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí, nos EUA, e outro pela Universidade de Genebra, na Suíça) mediram "oscilações" na luz da estrela hospedeira enquanto o planeta circulava em volta dela. Um grupo chegou à conclusão de que a massa desse planeta é 1,69 vez a nossa, e o outro calculou 1,86 vez, usando uma escala similar.
A densidade analisada variou de 5,3 a 5,57 gramas por centímetro cúbico, respectivamente, o que indica uma composição rochosa parecida com a da Terra.
Apesar de ser muito semelhante ao nosso planeta, o Kepler-78b está muito próximo de sua estrela principal, razão pela qual tem seu período orbital muito curto – uma volta completa em torno do astro dura apenas 8,5 horas – e temperaturas altíssimas (entre 1.500° C e 3.000° C).
Embora hoje se acredite que não haja nenhuma possibilidade de vida na superfície desse planeta, ele "constitui um sinal animador para a busca de mundos habitáveis fora do nosso Sistema Solar", disse o astrônomo Drake Deming, da Universidade de Maryland, nos EUA, em um comentário separado publicado na "Nature".
Segundo o astrônomo, a existência desse planeta hostil "tem pelo menos o mérito de mostrar que planetas extrassolares com uma constituição semelhante à da Terra não são um fato extraordinário" na Via Láctea, e que é possível encontrar outros com critérios mais compatíveis com alguma forma de vida.
Além das universidades do Havaí e de Genebra, participaram da pesquisa cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), da Universidade da Califórnia, em Berkeley e em Santa Cruz, e da Universidade Yale, todas nos EUA.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

NÚMEROS DE EXOPLANETAS PODEM ULTRAPASSAR A MAIS DE 1 MIL


Ilustração do sistema planetário Kepler 11, com seis planetas. Crédito: NASA/Tim Pyle
A busca do homem por planetas extraterrestres e pela possibilidade de haver vida fora da Terra atingiu hoje um marco simbólico, porém histórico.
O número de planetas descobertos fora do sistema solar ultrapassou a marca de 1 mil, chegando a 1.010 na Enciclopédia de Planetas Extrassolares, um dos principais catálogos de referência nessa área de pesquisa.
A lista é atualizada quase que diariamente pelo pesquisador Jean Schneider, do Observatório de Paris, à medida que novas descobertas são anunciadas – algo que já se tornou rotina nesses últimos 21 anos, desde a detecção dos primeiros exoplanetas (como também são chamados), em 1992.
A marca foi ultrapassada ontem com a inclusão da descoberta de 11 novos planetas pelo projeto WASP (Wise Angle Search for Planets), na Europa. Outros catálogos ainda não chegaram a 1 mil, mas estão todos próximos dessa marca (acima de 900). O Arquivo de Exoplanetas da Nasa, por exemplo, contabilizava até ontem 919 planetas, ao redor de 709 estrelas.
As variações devem-se a diferentes critérios para inclusão de novos planetas nas listas. O arquivo da Nasa, por exemplo, só inclui descobertas publicadas ou já aceitas para publicação em revistas científicas, enquanto que a enciclopédia de Schneider aceita anúncios pré-publicação, desde que feitos por grupos com respaldo científico reconhecido. “A Nasa é um pouco mais rígida nesse sentido. Mas todos os planetas acabam entrando nos dois catálogos; é só o tempo de inclusão que é diferente”, avalia o professor Sylvio Ferraz Mello, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo. “O número, na verdade, já passou de 1 mil faz tempo, pois há muitos planetas já descobertos que ainda não foram anunciados”, completa ele.
Seja qual for o número exato, essa amostra de 1 mil e tantos planetas já permite aos pesquisadores fazer uma série de análises e extrapolações sobre a diversidade e abundância de planetas existentes fora do sistema solar, que não eram possíveis 10 ou 20 anos atrás. E, com base nessas estimativas, fazer inferências sobre a possibilidade de haver vida fora da Terra — que estatisticamente falando é alta, segundo a maioria dos cientistas, apesar de não haver nenhuma prova direta disso.
“A possibilidade de haver vida em outros planetas é muito grande. Não temos nada de especial, então não faz sentido pensar que aconteceu só aqui”, diz o professor Eduardo Janot Pacheco, também do IAG. A grande maioria dos exoplanetas descobertos e confirmados até agora é composta de gigantes gasosos, como Júpiter ou Netuno, incapazes de abrigar vida como a conhecemos. Quando se inclui os planetas “candidatos” descobertos mais recentemente pelo telescópio espacial Kepler, porém, as estatísticas indicam que os planetas mais comuns no espçao são justamente os pequenos e rochosos, parecidos com a Terra. O problema é que, por serem pequenos, eles são muitos mais difíceis de serem detectados; por isso as listas atuais têm ainda um “viés tecnológico” que favorece numericamente os planetas gigantes.
“Inicialmente, na década de 1990, só tínhamos os gigantes, tipo Júpiter. Depois começaram a aparecer os mais parecidos com Urano e Netuno, que também são gigantes gasosos, só que menores. Agora começam a aparecer os planetas com massa e raio semelhantes aos da Terra”, diz o professor Jorge Melendez, também do IAG. “Os mais comuns, aparentemente, são esses menores; o que é muito promissor.”

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ESTUDO DESCOBRE QUE MUNDOS DE CARBONOS PODEM NÃO TER ÁGUA


Concepção artística que ilustra o destino de dois planetas diferentes: o da esquerda é parecido com a Terra, constituído principalmente por rochas de silicatos com oceanos à superfície. O da direita é rico em carbono - e seco. As hipóteses são baixas de que a vida como a conhecemos, que requer água líquida, prosperasse sob condições tão estéreis. Crédito: NASA/JPL-Caltech
De acordo com pesquisa teórica financiada pela NASA, planetas ricos em carbono, os chamados planetas diamante, podem não ter oceanos.
O nosso Sol é uma estrela pobre em carbono e, como resultado, o nosso planeta Terra é composto principalmente por silicatos, não carbono. Pensa-se que as estrelas que têm muito mais carbono que o Sol, por outro lado, fabriquem planetas repletos de carbono e, talvez, até camadas de diamantes.
Ao modelar os ingredientes nestes sistemas planetários à base de carbono, os cientistas determinaram que não têm reservatórios de água gelada, que se pensa fornecer oceanos aos planetas.
"Os blocos de construção que entram no fabrico dos nossos oceanos são asteroides e cometas gelados," afirma Torrence Johnson do JPL da NASA em Pasadena, no estado americano da Califórnia, que apresentou os resultados numa assembleia da Divisão de Ciências Planetárias da Sociedade Astronômica Americana no passado dia 7 de Outubro. Johnson, membro da equipe em várias missões planetárias da NASA, incluindo Galileu, Voyager e Cassini, passou décadas estudando os planetas no nosso próprio Sistema Solar.
"Se acompanharmos estes blocos de construção, descobrimos que os planetas em redor de estrelas ricas em carbono estão secos," realça.
Johnson e colegas dizem que o carbono extra no desenvolvimento de sistemas estelares prende o oxigênio, impedindo-o de formar água.
"É irônico que se o carbono, o elemento principal da vida, torna-se muito abundante, rouba o oxigênio que teria composto água, o solvente essencial para a vida como a conhecemos," afirma Jonathan Lunine da Universidade de Cornell em Ithaca, Nova Iorque, um colaborador na pesquisa.
Uma das grandes questões no estudo de planetas além do nosso Sistema Solar, chamados exoplanetas, é saber se são ou não habitáveis. Os cientistas identificam tais planetas ao observar primeiro aqueles situados dentro da "zona habitável" em torno das suas estrelas-mãe, onde as temperaturas são quentes o suficiente para permitir água líquida à superfície. A missão Kepler da NASA já descobriu vários planetas dentro desta zona, e os pesquisadores continuam analisando os dados do Kepler em busca de candidatos tão pequenos quanto a Terra.
Mas mesmo que um planeta se encontre nesta zona onde os oceanos poderiam, em teoria, existir, será que realmente existe água suficiente para molhar a superfície? Johnson e sua equipe abordaram esta questão com modelos planetários baseados em medições da relação carbono-oxigênio do nosso Sol. O nosso Sol, como as outras estrelas, herdou uma sopa de elementos do Big Bang e das gerações anteriores de estrelas, incluindo hidrogênio, hélio, nitrogênio, silício, carbono e oxigênio.
"O nosso Universo tem o seu próprio top 10 dos elementos," acrescenta Johnson, referindo-se aos 10 elementos mais abundantes no nosso Universo.
Estes modelos preveem com precisão a quantidade de água presa sob a forma de gelo no início da história do nosso Sistema Solar, há bilhões de anos, antes de fazer a viagem até à Terra. Pensa-se que os cometas e/ou asteroides sejam os principais fornecedores de água, embora os cientistas ainda debatam os seus papéis. De qualquer maneira, estes objetos começaram a sua viagem muito longe da Terra, além de um limite chamado "linha de neve", antes de colidir com a Terra e depositar água nas profundezas do planeta e à sua superfície.
Quando os cientistas aplicaram os modelos planetários às estrelas ricas em carbono, a água desapareceu. "Não há neve além da linha de neve," afirma Johnson.
"Todos os planetas rochosos não são criados de forma igual," realça Lunine. "Os chamados planetas diamante do tamanho da Terra, se existirem, são totalmente estranhos: sem vida, mundos desérticos sem oceanos."
Os resultados dos modelos computacionais que suportam estas conclusões foram publicados o ano passado na revista Astrophysical Journal. As implicações para a habitabilidade nestes sistemas foram o foco da reunião da Divisão de Ciências Planetárias.
Fonte: NASA (Agência espacial americana)

terça-feira, 12 de novembro de 2013

OBSERVAÇÕES COM TELESCÓPIOS REGISTRAM O LUGAR MAIS FRIO CONHECIDO NO UNIVERSO


Com temperatura de um grau Kelvin, apenas um grau Celsius acima do zero absoluto (-272 ºC), a Nebulosa do Bumerangue é o objeto mais gelado já identificado no Universo - mais frio até que o fraco resplendor que sucedeu o Big Bang, o evento explosivo que criou o cosmo. 
Nebulosa do Bumerangue, objeto que fica apenas 1ºC acima do zero absoluto, foi registrado por telescópio. Foto: NRAO/AUI/NSF/NASA/STScI/JPL-Caltech / Divulgação
Astrônomos utilizando o telescópio Alma, o mais poderoso para a observação do Universo frio, voltaram a observar essa protonebulosa planetária para aprender mais sobre suas gélidas características e determinar seu real formato, que conta com uma aparência fantasmagórica, de acordo com a agência espacial americana (Nasa).​
“Esse objeto ultra-frio é extremamente intrigante e estamos aprendendo muito mais sobre a sua verdadeira natureza com o Alma”, disse Raghvendra Sahai, pesquisador e cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa em Pasadena, na Califórnia (Estados Unidos). “O que parecia um lóbulo duplo em formato de ‘bumerangue’ quando visto a partir de telescópios ópticos é, na verdade, uma estrutura muito mais ampla que está se expandindo rapidamente pelo espaço”, garantiu o astrônomo.
A estrutura azul ao fundo da imagem, visível através da luz pelo telescópio espacial Hubble, mostra um formato considerado clássico para esse tipo de estrutura cósmica, com uma região central muito estreita. Através da alta resolução do telescópio Alma no Chile, os astrônomos puderam ver as frias moléculas de gás que revelam uma forma mais alongada da nebulosa, em vermelho na imagem.
"Isso é importante para a compreensão de como as estrelas morrem e se tornam nebulosas planetárias", afirmou Sahai. "Utilizando o Alma, conseguimos - literal e figurativamente - lançar nova luz sobre os últimos momentos de vida de uma estrela como o Sol."
A Nebulosa do Bumerangue, localizada a 5 mil anos-luz da Terra, na constelação de Centaurus, é um exemplar relativamente jovem dos objetos conhecidos como nebulosa planetária - corpos celestes que, ao contrário do que o nome indica, estão na verdade na fase final de suas vidas como estrelas semelhantes ao Sol que deixaram suas camadas exteriores. O que permanece no centro delas são estrelas anãs brancas, que emitem radiação ultravioleta capaz de fazer o gás nas nebulosas brilhar e emitir luz.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

ASTERÓIDE COM SEIS CAUDAS ASSOMBRA CIENTISTAS


Imagem do Hubble mostra o asteroide P/2013 P5, que surpreendeu cientistas por ter caudas, como um cometa. Foto: AFP
Um estranho asteroide que parece ter múltiplas caudas giratórias foi detectado pelo telescópio espacial Hubble, da Nasa, entre Marte e Júpiter, anunciaram astrônomos esta quinta-feira.
Ao invés de se parecer com um pequeno ponto de luz, como a maioria dos asteroides, este tem meia dúzia caudas de poeira parecidas com as dos cometas, similares aos raios de uma roda, reportaram os cientistas no periódico Astrophysical Journal Letters.
"É difícil de acreditar que estamos olhando para um asteroide", disse o principal pesquisador, David Jewitt, professor do Departamento de Ciências da Terra e do Espaço na Universidade da Califórnia em Los Angeles.
"Ficamos assombrados quando o vimos. Surpreendentemente, as estruturas de sua cauda mudam dramaticamente em apenas 13 dias à medida que libera poeira", acrescentou.
O objeto foi denominado P/2013 P5, e os astrônomos acreditam que ele esteja cuspindo poeira por pelo menos cinco meses.
O asteroide pode ter girado tão rápido que começou a se desintegrar, explicaram os cientistas.
Eles não acreditam que as caudas tenham resultado de um impacto porque um evento assim faria a poeira se espalhar de uma vez.
Suas múltiplas caudas foram descobertas em imagens captadas pelo telescópio Hubble em 10 de setembro passado, depois de ter sido detectado pela primeira vez por um telescópio no Havaí.
Jewitt explicou que o objeto pode ter se originado da colisão de um asteroide 200 milhões de anos atrás. Seu padrão de poeira dispersa em espasmos e explosões pode significar que está morrendo lentamente.
"Na astronomia, onde você encontra um, acaba encontrando mais um montão", afirmou. "É um objeto surpreendente e quase com certeza será o primeiro de muitos outros", prosseguiu.

domingo, 10 de novembro de 2013

SATÉLITE PLANCK REGISTRA NÚCLEO DE MAIOR ESTRUTURA CÓSMICA DO UNIVERSO LOCAL


Superaglomerado de galáxias de Shapley é considerada uma das maiores estruturas do Universo. Foto: ESA & Planck Collaboration / Divulgação
O satélite Planck da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) capturou imagens de alguns dos maiores objetos existentes no Universo atualmente: aglomerados e superaglomerados de galáxias.
Enquanto rastreava pelo espaço em busca da luz cósmica mais antiga, o satélite encontrou centenas de galáxias entremeadas por uma imensa quantidade de gás, e registrou uma imagem do núcleo do superaglomerado de Shapley, a estrutura cósmica com a maior concentração de matéria do Universo Local.
Esse superaglomerado foi descoberto nos anos 1930 pelo astrônomo americano Harlow Shapley: uma notável concentração de galáxias na constelação do Centauro. Com mais de 8 mil galáxias e uma massa total superior a 10 milhões de bilhões (10 quadrilhões, ou 10.000.000.000.000.000) de vezes a massa do Sol, essa é a estrutura mais maciça a uma distância de aproximadamente 1 bilhão de anos-luz da Via Láctea.

sábado, 9 de novembro de 2013

OBSERVAÇÕES CONSTATA QUE A MAIOR ESTRELA CONHECIDA ESTÁ SE DESPEDAÇANDO


A nova imagem do VST do aglomerado estelar Westerlund 1. As estrelas no aglomerado aparecem avermelhadas devido à poeira no pano da frente que bloqueia a sua luz azul. A estrela W26 está para cima e para a esquerda do enxame e está rodeada por um brilho esverdeado. Créditos: ESO/VPHAS+ Survey/N. Wright
Uma equipe internacional de astrônomos observou parte dos estertores finais da maior estrela conhecida no Universo, à medida que joga fora as suas camadas exteriores.
A descoberta, por uma colaboração de cientistas do Reino Unido, Chile, Alemanha e EUA, é um passo vital na compreensão de como as estrelas massivas devolvem material enriquecido para o meio interestelar - o espaço entre as estrelas -, necessário para formar sistemas planetários.
Os pesquisadores publicaram os seus resultados na revista mensal da Universidade de Oxford da Sociedade Astronômica Real.
Estrelas com massa dezenas de vezes maior que a do Sol tem vidas muito curtas e dramáticas em comparação com as suas irmãs menos massivas. Algumas das estrelas mais massivas têm vidas de apenas alguns milhões de anos antes de esgotarem o seu combustível nuclear e explodirem como supernovas. No final das suas vidas estas estrelas tornam-se altamente instáveis e expelem uma quantidade considerável de material dos seus invólucros exteriores. Este material foi enriquecido pelas reações nucleares nas profundezas da estrela e inclui muitos dos elementos necessários para formar planetas rochosos como a nossa Terra, como por exemplo o silício e magnésio, que são também a base para a vida. Como este material é ejetado e como isto afeta a evolução da estrela, no entanto, ainda é um mistério.
Usando o VST (Very Large Telescope Survey Telescope) do Observatório Paranal do ESO no Chile, uma equipe internacional de astrônomos tem analisado a nossa Via Láctea usando um filtro especial para detectar nebulosas de hidrogênio ionizado. O estudo VPHAS (VST Photometric H-Alpha Survey) tem procurado na nossa Galáxia material expelido por estrelas evoluídas e quando a equipe observou o super-aglomerado estelar Westerlund 1, fizeram uma descoberta notável.
Westerlund 1 é o aglomerado mais massivo de estrelas na nossa Galáxia, o lar de várias centenas de milhares de estrelas, e é o análogo mais próximo de alguns dos verdadeiramente grandes aglomerados estelares vistos em galáxias distantes. O aglomerado está a cerca de 16.000 anos-luz da Terra na direção da constelação sul de Ara ou Altar, mas a nossa vista do enxame é prejudicada por gás e poeira que faz com que pareça comparativamente tênue no visível.
Quando os astrônomos estudaram as imagens de Westerlund 1, avistaram algo verdadeiramente único. Em torno de uma das estrelas, conhecida como W26, viram uma enorme nuvem de hidrogênio gasoso e brilhante, vista em verde na imagem. Estas nuvens brilhantes são ionizadas, o que significa que os elétrons foram arrancados dos átomos de hidrogênio gasoso.
Nuvens deste tipo são raramente encontradas em torno de estrelas massivas e são ainda mais raras em torno de estrelas supergigantes vermelhas como W26 - esta é a primeira nebulosa ionizada já descoberta em torno de uma estrela deste gênero. A própria W26 seria demasiado fria para fazer o gás brilhar; os astrônomos especulam que a fonte da radiação ionizante pode ser ou as estrelas azuis e quentes do aglomerado, ou possivelmente uma companheira de W26 mais tênue mas muito mais quente. O fato de a nebulosa ser ionizada torna-a muito mais fácil de estudar no futuro do que se não fosse ionizada.
Ao investigar a estrela W26 em mais detalhe, os cientistas perceberam que a estrela é provavelmente a maior estrela já descoberta, com um raio 1500 vezes maior que o do Sol e é também uma das supergigantes vermelhas mais luminosas conhecidas. Acredita-se que estas gigantescas e luminosas estrelas sejam altamente evoluídas, o que sugere que W26 está chegando ao final da sua vida e, eventualmente, explodirá como uma supernova.
A nebulosa observada em torno de W26 é muito semelhante com a nebulosa em redor de SN 1987A, o resto de uma estrela que explodiu como supernova em 1987. SN1987A foi a supernova observada mais próxima da Terra desde 1604 e, como tal, deu aos astrônomos a oportunidade de melhor estudar as propriedades dessas explosões. O estudo de objetos como esta nebulosa em torno de W26 vai ajudar os astrônomos a compreender os processos de perda de massa em torno destas estrelas massivas, que acabam por levar à sua morte explosiva.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

NASA DIVULGA IMAGEM DO 'COMETA DO SÉCULO' E ALERTA PARA DESINTEGRAÇÃO


O cometa Ison poderá brilhar tão intenso quanto a Lua Cheia quando passar no ponto mais próximo ao Sol. Foto: NASA, ESA, Hubble Heritage Team / Divulgação
As agências espaciais europeia (ESA, na sigla em inglês) e americana (Nasa) divulgaram na segunda-feira uma imagem registrada em 9 de outubro pelo telescópio espacial Hubble mostrando o cometa Ison - apelidado, devido ao seu brilho, de "cometa do século".
Na imagem, o núcleo sólido do cometa é muito pequeno, mas íntegro. Se tivesse se partido - uma possibilidade considerada pelos astrônomos, uma vez que o Sol esquenta lentamente o cometa durante sua aproximação e poderia até destruí-lo -, o telescópio teria provavelmente identificado evidência de múltiplos fragmentos.
O cometa Ison (chamado de C/2012 S1 por cientistas) atingirá seu brilho máximo para quem o olha da Terra no final de novembro, quando o objeto celestial passa pelo Sol. Quanto mais brilhante fica, mais visível é para o observador humano - e maiores ficam as chances de se poder ver o cometa a olho nu antes de ele desaparecer dos céus do nosso planeta, por volta de dezembro, quando será registrada sua aproximação mais próxima.
Dependendo do destino do cometa ao passar perto do Sol, o cometa Ison poderia se tornar um espetáculo nos céus ou, pelo contrário, uma decepção. De acordo com a Agência Espacial Europeia, o corpo celeste poderia se desintegrar completamente. Qualquer que seja seu destino, o cometa será observado com muito intersse por missões da Nasa, da ESA e de outros observatórios, dedicados a estudar esse visitante gelado pelos próximos meses.
Descoberto em setembro de 2012 por dois astrônomos russos, o Ison foi chamado de "cometa do século" após algumas previsões que indicavam que ele poderia aparecer tão grande como a Lua Cheia para quem vê da superfície da Terra. Contudo, isso depende de sua passagem pelo Sol.
Descoberta​ 
O Ison foi descoberto pelos astrônomos russos Vitali Nevski e Artyom Novichonok em setembro de 2012. O nome dado foi o da instituição na qual os dois trabalham, a International Scientific Optical Network.
No dia 28 de novembro, ele deve chegar a uma distância não muito maior do que um milhão de quilômetros da superfície da estrela.
Se o cometa sobreviver a esta passagem, deve se afastar do Sol ainda mais brilhante do que antes e poderá iluminar os céus da Terra em janeiro de 2014.
No entanto, cometas são imprevisíveis, e o Ison poderá se desintegrar durante a passagem nas proximidades do Sol.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

TELESCÓPIO ESTUDA MISTÉRIOS DE JATOS EMITIDOS POR BURACOS NEGROS GIGANTES



Observações revelaram pela primeira vez uma estrutura em espiral e uma inesperada corrente de material se deslocando para o exterior nas regiões centrais da galáxia ativa próxima NGC 1433. Foto: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/NASA/ESA/F. Combes / Divulgação
Duas equipes internacionais de astrônomos usaram o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (Alma) para estudar os jatos emitidos por enormes buracos negros situados no centro das galáxias e observar como é que eles afetam o seu meio.
As equipes obtiveram a melhor imagem até hoje do gás molecular em torno de um buraco negro calmo próximo, divulgada nesta quarta-feira pelo Observatório Europeu do Sul (ESO). Inesperadamente, os astrônomos também viram de relance a base de um jato poderoso próximo de um buraco negro distante.
Existem buracos negros de massa extremamente elevada - que vão até vários bilhões de vezes a massa solar - no coração de quase todas as galáxias do Universo, incluindo a nossa própria galáxia, a Via Láctea. Em um passado distante, esses objetos estranhos encontravam-se muito ativos, engolindo enormes quantidades de matéria do seu meio circundante, brilhando intensamente e expelindo pequenas frações dessa matéria sob a forma de jatos extremamente poderosos. No Universo atual, a maioria dos buracos negros de elevada massa encontra-se muito menos ativos do que na sua juventude, mas a interação entre os jatos e o meio circundante ainda afeta a evolução das galáxias.
Dois novos estudos, ambos publicados hoje na revista especializada Astronomy & Astrophysics, fizeram uso do Alma para investigar jatos de buracos negros a escalas muito diferentes. Um dos estudos investigou um buraco negro próximo e relativamente calmo situado na galáxia NGC 1433, enquanto o outro observou um objeto muito distante e ativo chamado PKS 1830-211.
“O Alma revelou uma estrutura em espiral surpreendente no gás molecular próximo do centro da NGC 1433”, diz Françoise Combes (Observatoire de Paris, França), autora principal do primeiro artigo científico. “Isso explica como é que o material flui para o interior, alimentando o buraco negro. Com as novas observações muito nítidas do Alma descobrimos um jato de matéria sendo emitido pelo buraco negro e que se estende ao longo de apenas 150 anos-luz. Esta é a menor corrente molecular fluindo para o exterior já observada numa outra galáxia.”
A Cosmic Searchlight
A descoberta desta corrente de matéria, que está sendo arrastada com o jato emitido pelo buraco negro central, mostra como é que tais jatos podem fazer parar a formação estelar e regular o crescimento dos bojos centrais das galáxias.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

ASTRÔNOMOS DESCOBREM PLANETA SOLITÁRIO SEM ESTRELA


Ilustração artística mostra como seria o PSO J318.5-22. Foto: MPIA/V Ch. Quetz / Divulgação
Astrônomos anunciaram na quarta-feira a descoberta de um planeta solitário fora do sistema solar, flutuando sozinho no espaço e sem girar na órbita de uma estrela. Chamado PSO J318.5-22, o planeta está apenas a 80 anos-luz da Terra e tem seis vezes a massa de Júpiter. Formado há 12 milhões de anos, ele é considerado novo entre os seus pares.
"Nunca tínhamos visto um objeto a flutuar livremente no espaço com esse aspecto. Tem todas as características dos jovens planetas descobertos ao redor de outras estrelas, mas vagueia completamente só", disse o chefe da equipe de pesquisadores, Michael Liu, do Instituto de Astronomia da Universidade do Hawai, em Manoa. "Questionei-me muitas vezes se esses objetos solitários existiriam e agora sabemos que sim", acrescentou.
Os pesquisadores, cujo trabalho foi publicado no Astrophysical Journal Letters, acreditam que o novo planeta tenha uma massa mais leve que a dos demais corpos que flutuam livremente.
Durante a última década, os cientistas descobriram cerca de mil planetas extrassolares, mas apenas meia dúzia foi observada diretamente, já que muitos giram em torno de jovens estrelas, a menos de 200 milhões de anos e emitem muita luz.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

CHANDRA DA NASA FLAGRA GIGANTE BURACO NEGRO DE NOSSA GALÁXIA REJEITANDO COMIDA


Sagitário A *: Chandra da NASA trava gigante buraco negro da nossa galáxia Rejeitando comida
Imagens compostas de raios-X Near IR Mid-IR
Novos resultados do Chandra ajudar a explicar por que o gás perto do buraco negro supermassivo da Via Láctea é tão fraco em raios-X.
Menos de 1% do material no aperto gravitacional do buraco negro parece realmente atingir o horizonte de eventos.
Para obter esses resultados, Chandra realizado uma de suas maiores campanhas observando sempre - o equivalente a mais de cinco semanas de observação do tempo.
O centro da Via Láctea, com o buraco negro supermassivo Sagitário A * (Sgr A *), localizado no meio, é revelada nestas imagens. Conforme descrito em nossa nota de imprensa , os astrônomos usaram o Chandra da NASA X-ray Observatory para dar um grande passo para entender por que o gás em torno de Sgr A * é extremamente fraco em raios-X .
A grande imagem contém raios-X do Chandra em azul e emissão de infravermelho do Telescópio Espacial Hubble em vermelho e amarelo. A inserção mostra um close-up vista de Sgr A * apenas em raios-X, cobrindo uma região de meio ano-luzlargura. A emissão difusa de raios-X é de gás quente capturada pelo buraco negro e sendo puxados para dentro. Este gás quente origina ventos produzidos por uma distribuição em forma de disco de jovens estrelas massivas observadas em observações no infravermelho (mouse sobre a imagem para a distribuição dessas estrelas massivas).
Essas novas descobertas são o resultado de uma das maiores campanhas de observação já realizadas pelo Chandra. Durante 2012, Chandra coletadas cerca de cinco semanas de observações para capturar imagens de raios-X sem precedentes e assinaturas de energia de vários milhões de graus de gás girando em torno de Sgr A *, um buraco negro com cerca de 4 milhões de vezes a massa do sol. Com apenas 26 mil anos-luz da Terra, Sgr A * é um dos poucos buracos negros no universo onde nós podemos realmente testemunhar o fluxo de matéria nas proximidades.
Doente
Ilustração de Sagitário A *
Os autores inferir que menos de 1% do material inicialmente dentro influência gravitacional do buraco negro atinge o horizonte de eventos, ou o ponto de não retorno, porque muito do que é ejetado. Consequentemente, a emissão de raios-X a partir de material perto Sgr A * é extremamente fraco, como a da maioria dos gigantes buracos negros em galáxias no Universo próximo.
O material capturado precisa perder calor e momentum angular, antes de ser capaz de mergulhar no buraco negro. A ejeção de matéria permite que essa perda ocorra.
Este trabalho deve afetar os esforços usando radiotelescópios para observar e compreender a "sombra" cast pelo horizonte de eventos de Sgr A * no contexto da envolvente, brilhando assunto. Também será útil para a compreensão do impacto que orbitam estrelas e nuvens de gás pode fazer com a matéria e que flui para longe do buraco negro.
O documento está disponível on-line e é publicada na revista Science. O primeiro autor é Q.Daniel Wang da Universidade de Massachusetts em Amherst, MA, os co-autores são Michael Nowak, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Cambridge, MA; Sera Markoff da Universidade de Amsterdã, na Holanda, Fred Baganoff de MIT; Sergei Nayakshin da Universidade de Leicester, no Reino Unido; Feng Yuan Observatório Astronômico de Xangai na China, Jorge Cuadra da Pontifícia Universidade de Católica de Chile, no Chile, John Davis, do MIT; Jason Dexter da Universidade da Califórnia, em Berkeley, CA; Andrew Fabian da Universidade de Cambridge, no Reino Unido; Nicolas Grosso pela Université de Strasbourg, na França; Daryl Haggard da Universidade de Northwestern, em Evanston, IL; John Houck do MIT; Li Ji do Observatório da Montanha Púrpura, em Nanjing, na China, Li Zhiyuan da Universidade de Nanjing, em China; Joseph Neilsen da Universidade de Boston, em Boston, MA; Delphine Porquet pela Université de Strasbourg, na França; Frank Ripple da Universidade de Massachusetts em Amherst, MA e Roman Shcherbakov da Universidade de Maryland, em College Park, MD.
Fatos de Sagitário A *:
Crédito  
X-ray: NASA / UMass / D.Wang et al, IR:. NASA / STScI
Lançamento  
29 de agosto de 2013
Escala  
Wide-field: 1 arcmin todo (cerca de 7,5 anos-luz), Close-up: cerca de 4 segundos de arco (cerca de 0,5 ano-luz)
Categoria  
Buracos Negros , Via Láctea
Coordenadas (J2000)  
RA 17h 45m 40s | dezembro -29 ° 00 '28.00 "
Constelação  
Sagitário
Data de Observação
38 pointings entre 06 de fevereiro e 29 de outubro, 2012
Tempo de observação
833 horas 20 min (34 dias 17 horas 20 minutos)
Obs.
ID 13838-13857, 14392-94, 14413, 14414, 14427, 14432, 14438, 14439, 14460-14466, 14468, 15568, 15570
Instrumento  
ACIS
Também conhecido como  
Galactic Centro
Referências  
Wang, QD et al, 2013, a Science (no prelo);. arXiv: 1307,5845
Código de Cores  
Close-up: Raio X (azul), a imagem do Largo-campo: Raio X (azul), IR (vermelho e amarelo)
IRRadiografia
Estimar a distância  
Cerca de 26.000 anos-luz



segunda-feira, 4 de novembro de 2013

DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA NA ATMOSFERA DE JÚPITER



Lançado 23/04/2013 10:00
Direitos de autor mapa Água: ESA / Herschel / T. Cavalié et al; Júpiter imagem:. NASA / ESA / Reta Beebe (New Mexico State University)
Distribuição de água na estratosfera de Júpiter medida com observatório espacial Herschel da ESA com o instrumento PACS em 66,4 microns. Os dados foram sobrepostos sobre uma imagem de Júpiter tomado em comprimentos de onda visíveis com o Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA.
A clara assimetria é mostrado na distribuição de água, com mais abundante no hemisfério sul (branco / ciano) e muito menos detectado no hemisfério norte (tons de azul mais escuro).
Um novo estudo usando Herschel finalmente liga água atmosfera superior de Júpiter ao impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 em 1994, durante o qual 21 fragmentos do cometa atingiu o planeta em latitudes meridionais intermediários.

domingo, 3 de novembro de 2013

LINDA IMAGEM DE MARTE OBSERVADA POR TELESCÓPIO HUBBLE



Linda imagem com detalhes da atmosfera e as caltas polares de Marte observadas pelo Hubble no ano  de 2007 quando o planeta vermelho estava em aproximação da Terra.
O clima desse planeta é o mais parecido com a Terra. No verão de Marte que a temperatura chega perto de 20o e no inverno pode chegar a -140C. Mesmo usando um telescópio médio é possível observar em Marte a presença de calotas polares formadas de gelo seco (gás carbônico congelado). Além disso, desde o século passado os astrônomos já haviam observado a presença de estações do ano no planeta. Acredita-se que em Marte exista água congelada próximo dos pólos e abaixo da superfície. Na década de 70, duas sondas (Viking I e Viking II) desceram em Marte com o objetivo de procurar vida na forma de bactérias, fungos ou algo parecido, mas nada que pudesse comprovar a existência desses organismos foi encontrado. Missões complementares à Marte deram prosseguimento até 1996 com a Mars Global Surveyor (MGS) para um mapeamento mais preciso da superfície marciana a ser completado pela sonda até 31 de janeiro de 2000. A MGS faz parte de um programa de dez anos de duração da exploração de Marte. O início da exploração com sondas começou em 1960 com vários fracassos e somente a Mariner 4  em 1965 consegue enviar as 21 primeiras imagens de Marte. 
O Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA tomou esta close-up do planeta Marte vermelho quando ele tinha apenas 88.000 mil quilômetros de distância. Esta imagem a cores foi montado a partir de uma série de exposições tomadas dentro de 36 horas da maior aproximação de Marte com a Wide Field do Hubble e Planetary Camera 2. Marte estará mais próximo da Terra em 18 de dezembro, às 11:45 Hora Universal.
Crédito:
NASA, ESA, o Hubble Heritage Team (STScI / AURA), J. Bell (Universidade de Cornell) e M. Wolff (Instituto de Ciência Espacial em Boulder)

sábado, 2 de novembro de 2013

FÁBRICA DE ESTRELAS NO UNIVERSO PRIMITIVO DESAFIA TEORIA DA EVOLUÇÃO GALÁTICA


Observatório espacial Herschel da ESA, descobriu uma galáxia muito distante tornando estrelas mais de 2000 vezes mais rápido do que a nossa própria Via Láctea. Visto em um momento em que o Universo tinha menos de um bilhão de anos de idade, sua mera existência desafia as teorias da evolução galatica.
A galáxia, conhecida como HFLS3, aparece como pouco mais que um leve mancha vermelha em imagens da Pesquisa Extragalática Multi-camadas Herschel (HerMES). No entanto, as aparências enganam: esta pequena mancha é na verdade uma fábrica de construção de estrelas, furiosamente transformando gás e poeira em novas estrelas.
Nossa própria, a Via Láctea faz estrelas a uma taxa equivalente a uma massa solar por ano, mas HFLS3 é visto estar produzindo novas estrelas em mais de duas mil vezes mais rápido. Esta é uma das maiores taxas de formação de estrelas jamais visto em qualquer galáxia.
A distância extrema para HFLS3 significa que sua luz viajou por quase 13.000 milhões anos através do espaço antes de chegar a nós. Por isso, vê-lo como ele existia no universo infantil, a apenas 880 milhões anos após o Big Bang ou a 6,5% da idade atual do Universo.
Mesmo naquela tenra idade, HFLS3 já estava perto da massa da Via Láctea, com cerca de 140 bilhões de vezes a massa do Sol na forma de estrelas e material de formação de estrelas. Depois de mais 13.000.000.000 anos, deveria ter crescido a ser tão grande como as galáxias mais maciças conhecidas no Universo local.
Isso faz com que seja o objeto de um enigma. De acordo com as atuais teorias da evolução de galáxias, galáxias mais massivas que HFLS3 não devem estar presente, logo após o Big Bang.
As primeiras galáxias dessa forma são esperados para ser relativamente pequenas e leves, contendo apenas alguns bilhões de vezes a massa do nosso sol. Eles formam suas primeiras estrelas a taxas de algumas vezes que experimentaram pela Via Láctea hoje.
As pequenas galáxias, em seguida, crescem, alimentando o gás frio a partir do espaço intergaláctico e pela fusão com outras galáxias pequenas. Assim, encontrar a idade em que as primeiras galáxias massivas apareceram pode restringir as teorias de evolução das galáxia. Mas isso não é fácil.
"Olhando para os primeiros exemplos destas enormes fábricas de estrelas é como procurar uma agulha num palheiro, o conjunto de dados do Herschel é extremamente rica", diz Dominik Riechers de Cornell University, que liderou a investigação.
Dezenas de milhares de galáxias maciças, de formação estelar foi detectada pelo Herschel como parte de Hermes e peneirar-los a encontrar ainda os mais interessantes é um desafio.
"Esta galáxia em particular tem a nossa atenção porque era brilhante, e ainda muito vermelho em comparação com outros como ele", diz o co-investigador Dave Clements, do Imperial College London.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

OBSERVADO ENORME RESERVATORIO DE GAS FRIO NA CONSTELAÇÃO CRUZEIRO DO SUL


Copyright ESA eo consórcio SPIRE, painel direito:: Painel esquerdo ESA eo PACS consórcio
Imagens `de cinco cores de infravermelho de um reservatório de gás frio na constelação do Cruzeiro do Sul. A região está localizada a cerca de 60 ° a partir do centro galáctico, milhares de anos-luz da Terra. As imagens cobrem uma área de 2 ° x2 ° no céu.
As imagens captadas em 3 de estrutura revelação de setembro, em material frio em nossa galáxia, como nunca vimos antes. Mesmo antes de uma análise detalhada, os cientistas têm recolhido informação sobre a quantidade de material, a sua massa, a temperatura, composição e se ele está em colapso para formar novas estrelas.
Isso, uma área escuro e fresco, como isso seria movimentado com a atividade, foi inesperado. Mas as imagens revelam uma surpreendente quantidade de turbulência: o material interestelar se condensa em filamentos contínuos e interconectados brilhando com a luz emitida por estrelas recém-nascidos em vários estágios de desenvolvimento. O nosso é um Galaxy incansável constantemente forjar novas gerações de estrelas.
As estrelas formam em ambientes frios densas, e nestas imagens é fácil localizar os filamentos deformação que seria muito difícil de isolar numa única imagem de comprimento de onda.
Tradicionalmente, em uma região populosa como esta, situada no plano da nossa galáxia e que contém muitas nuvens moleculares ao longo da linha de visão, os astrônomos tiveram dificuldade em resolver detalhes. Mas sofisticados instrumentos infravermelhos do Herschel teve pouco trabalho com a tarefa, ao ver através da poeira que é opaco à luz visível, e vendo o brilho do próprio pó. Estas observações não são possíveis a partir do solo.
O resultado é uma visão de uma incrível rede de estruturas filamentosas, e as características que indicam uma cadeia de eventos de formação estelar quase simultâneos, brilhantes como colares de pérolas no fundo da nossa Galáxia.
Os cinco comprimentos de onda infravermelhos originais foram codificados por cores para permitir que os cientistas para diferenciar o material extremamente frio (vermelho) do material quente circundante (azul).
PINÁCULO (esquerda) e PACS imagens (direita) foram construídos por codificação de cores diferentes comprimentos de onda de observação e criação de imagens em cor falsa compostos. Na imagem SPIRE azul denota 250 microns, verde 350 mícrons, e emissão vermelho de 500 microns, enquanto na imagem PACS cyan denota 70 microns e vermelho 160 emissões microns.