terça-feira, 10 de abril de 2018

NGC 7331 – UMA GÊMEA QUASE IDÊNTICA DA VIA LÁCTEA


Essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA mostra uma galáxia espiral, conhecida como NGC 7331. Registrada pela primeira vez, pelo grande caçador de galáxias William Herschel, em 1784, a NGC 7331, está localizada a cerca de 45 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Pegasus.
 Ela se apresenta, parcialmente de lado, parcialmente de frente para nós, mostrando seus braços que giram como um redemoinho ao redor do centro brilhante.
Os astrônomos fizeram essa imagem usando a Wide Field Camera 3 do Hubble, a WFC3, enquanto eles observavam uma extraordinária estrela que explodia, uma supernova, que pode ser vista ainda, de forma fraca como um pequeno ponto vermelho perto núcleo central amarelado da galáxia. Denominada de SN2014C, ela rapidamente se desenvolveu de uma supernova contendo muito pouco hidrogênio, para uma rica em hidrogênio, em apenas 1 ano. Essa metamorfose raramente observada foi luminosa nas altas energias e forneceu uma ideia única no entendimento ainda em construção das fases finais de vida de uma estrela massiva.
A NGC 7331 é parecida em tamanho, em forma e em massa com a Via Láctea. Ela também tem uma taxa de formação de estrelas parecida, abriga um número similar de estrelas, possui um buraco negro supermassivo central e braços esprirais parecidos. A principal diferença entre a NGC 7331 e a Via Láctea, é que a NGC 7331, é uma galáxia espiral não barrada, ou seja, ela não tem um barra de estrelas, gás e poeira que corta seu núcleo, como acontece com a Via Láctea. Seu bulbo central também mostra um padrão de rotação pouco comum, girando na direção oposta do seu próprio disco galáctico.
Estudando galáxias similares, nós temos um espelho científico do que acontece com a nossa própria galáxia, e isso nos permite construir um entendimento melhor do ambiente galáctico que nem sempre podemos observar, além de entender o comportamento galáctico e a evolução das galáxias como um todo.
Crédito: ESA/Hubble & NASA/D. Milisavljevic (Purdue University)

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