Concurso organizado pela União Astronômica Internacional (IAU) quer popularizar nomes de exoplanetas.Miguel de Cervantes inspirou os participantes do concurso internacional promovido pela União dos astrônomos. A IAU queria que o público pudesse decidir pelo o nome de alguns planetas descobertos recentemente.
Cervantes foi o nome escolhido para dar à estrela que está a 50,6 anos luz de distância da Terra e tem massa um pouco maior que a do nosso Sol. Quijote, Dulcinea, Rocinante e Sancho foram os títulos oferecidos para os quatro planetas que a orbitam.
Na astronomia, o estudo de planetas fora do Sistema Solar (exoplanetas) é uma das mais promissoras e, segundo dados da Nasa, já existem 2.000 confirmados e 5.600 mil candidatos. A dificuldade para nomear esses planetas pode ser uma das razões para não serem conhecidos entre as pessoas.
A ideia do concurso da IAU, que se encerrou no final de 2015, era popularizar a existência desses mundos tão distantes. 13 estrelas e 27 explanetas foram batizados. No total concorreram 247 nomes, sugeridos por 45 países. Votam 573 mil pessoas vindas de 182 países.
Segundo a Folha de S. Paulo, o astrônomo e professor da USP, Jorge Melendez, que descobriu um importante exoplaneta em 2015, acredita que o concurso é uma boa tentativa de popularização, mas destaca que houveram algumas falhas. Melendez acha que existem muitos exoplanetas e nem todos mereceriam ser rebatizados: "São muitos objetos. Seria pouco prático. Acho que deveriam se limitar a alguns casos especiais, como o primeiro registrado e outros mais significativos", finaliza.
O Brasil não teve nomes na competição, mesmo tendo ficado entre os países que mais votaram.
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ResponderExcluirMarkus Plêiade
Belo horizonte MG