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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A PROCURA DE PLANETAS FORA DO NOSSO SISTEMA SOLAR




Os tênues sinais descobertos pelo HARPS não passariam de 'simples ruído' se fossem observados pela maior parte do espectrógrafos atualmente disponíveis."
Michel Mayor, Observatório de Genebra, co-descobridor do primeiro planeta extrasolar em torno de uma estrela de sequência principal.
A procura de planetas exteriores ao nosso Sistema Solar constitui um elemento chave da questão que é, possivelmente, a mais profunda para a Humanidade: existirá vida noutros locais do Universo?
Os observatórios do ESO estão equipados com todo um arsenal de instrumentos únicos capazes de detectar, estudar e monitorizar estes chamados 'exoplanetas'.
Usando o VLT, os astró(ô)nomos conseguiram pela primeira vez observar o té(ê)nue brilho de um planeta fora do nosso Sistema Solar, tirando a primeira fotografia da história de um planeta extrasolar. Este novo mundo é um gigante gasoso, com cerca de cinco vezes a massa de Júpiter. Essa observação é um passo de gigante na direção de um dos objetivos mais importantes da astronomia moderna: caracterizar a estrutura física e a composição química dos planetas gigantes e, eventualmente, de planetas semelhantes à Terra. Veja a Nota de Imprensa do ESO eso0507.
Com o instrumento HARPS (High Accuracy Radial velocity Planet Searcher) os astró(ô)nomos descobriram nada mais nada menos do que quatro planetas com massa inferior à de Neptuno, em órbita de uma estrela próxima. Entre estes planetas, inclui-se um com 2 massas terrestres - o menor planeta descoberto até agora - e outro com 7 vezes a massa da Terra, que reside na zona de habitabilidade da estrela que orbita. Este planeta orbita a sua estrela em 66 dias e os astró(ô)nomos têm evidências para acreditar que está coberto de água – um mundo de água. Esta descoberta ficará como um marco pioneiro na procura de planetas que podem albergar vida. Veja a Nota de Imprensa do ESO eso0915.
Outro telescópio em La Silla, usando uma técnica inovadora conhecida como microlente gravitacional, trabalhou em conjunto com outros telescópios espalhados pelo mundo inteiro. Desta colaboração surgiu a descoberta de um novo planeta extrasolar, muito mais parecido com a Terra do que qualquer outro descoberto até ao momento. O planeta, que tem apenas cinco vezes mais massa do que a Terra, orbita a sua estrela em cerca de 10 anos e tem claramente uma superfície de rocha e gelo. Veja a Nota de Imprensa do ESO eso0603.

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