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segunda-feira, 30 de julho de 2012

OBSERVAÇÃO DA NEBULOSA M 16


Crédito: Mark McCaughrean e Morten Andersen (AIP), ESO
 A cabeça de uma nuvem interestelar de gás e poeira é aqui vista em cores falsas, numa imagem perto do infravermelho registada pelos astrónomos em busca de estrelas dentro de M16, a Nebulosa da Lagoa. Tornada famosa por uma imagem do Hubble em 1995, observou-se que a superfície das nuvens em pilar estava coberta por glóbulos gasosos em forma de dedos. A imagem do lado penetra os limites da nuvem de poeira. Mas o núcleo da nuvem aparece escuro e opaco, mesmo a comprimentos de onda relativamente longos. Mesmo assim, esta imagem, feita com o telescópio Antu do ESO, revela uma brilhante e massiva estrela amarela não detectada directamente no visível a partir de dados do Hubble. Esta estrela muito jovem ilumina a pequena nuvem azulada com uma risca central encurvada e escura, mesmo por cima. Por baixo e para a sua direita estão outras estrelas, mais ténues e menos massivas, também não observáveis no visível - estrelas recém-nascidas situadas dentro dos glóbulos gasosos de M16. Estas estrelas bebés podem ter estado já na sua fase de colapso, formando-se a partir de material da nebulosa antes da intensa radiação de outras quentes e vizinhas estrelas corroer e esculpir os pilares dramáticos e glóbulos gasosos. Em todo o caso, à medida que as nuvens de poeira são consumidas, as estrelas ainda em formação serão cortadas do seu abastecimento de material estelar. O crescimento posterior e até o desenvolvimento de sistemas planetários será muito provavelmente altamente afectado.

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